12 de julio de 2016
Religião e futebol
Eduardo Cintra Torres | Correio da manhã | 10.07.2016
O desprezo pelo catolicismo é uma herança do jacobinismo.
Muitas pessoas desdenham da religiosidade de Fernando Santos. Católico praticante, não esconde a sua fé, mas também não a alardeia. É a sua. O desprezo pelo catolicismo é uma herança do jacobinismo e da influência maçónica no país desde há um século. Tem imenso poder mediático e político. Muitos que exprimem, conscientes ou não, este desprezo são os mesmos que elevam o futebol ao estatuto de quase-religião. Por exemplo, têm fé, esperança e caridade pela Selecção, mas não lhes passa pela cabeça estarem a mimetizar as três virtudes teologais do catolicismo. Há muitas outras manifestações da "religião profana" do futebol. Esta quase-religião é respeitável, mas denuncia em si mesma a irracionalidade dos ataques à religião verdadeira dos outros.
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