Mostrando entradas con la etiqueta Hagiografía. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta Hagiografía. Mostrar todas las entradas

5 de noviembre de 2018

NACHO ALDAY - PAZZI

viernes, 2 de noviembre de 2018


NACHO ALDAY - PAZZI – 02/11/2018

La monja carmelita, Santa María Magdalena de Pazzi,durante un éxtasis previo a su muerte en 1607 tuvo la gracia de visitar el Purgatorio donde vio a religiosos en un lugar horrible. Los calabozos de los mártires en comparación con eso eran jardines deliciosos.

Pasó de allí a lugares menos tristes. Eran calabozos de las almas simples y de los niños que habían caído en muchas faltas por ignorancia. Sus tormentos le parecieron a la santa mucho más soportables que los anteriores. Allí solo había hielo y fuego.

A las almas cuya conducta había estado manchada por la hipocresía eran atravesadas por afiladas espadas y cortadas en pedazos.

Una gran multitud de almas impacientes y desobedientes eran golpeadas y aplastadas bajo una gran presión. 

A los mentirosos se les vertía plomo fundido en sus bocas y mientras se quemaban temblaban de frío.

Las almas que pecaron por debilidad padecían un fuego más intenso que las que lo habían hecho por ignorancia.

Las que habían estado demasiado apegadas a los bienes de este mundo y habían pecado de avaricia eran derretidos como el metal en un horno.

Las que se habían manchado de impureza estaban en tan sucio y pestilente calabozo, que la visión le produjo náuseas y se volvió rápidamente para no ver tan horrible espectáculo.

Los ambiciosos y orgullosos que deseaban brillar ante los hombres estaban condenados a vivir en una espantosa oscuridad.

Las almas ingratas con Dios eran ahogadas en un lago de plomo fundido, por haber secado con su ingratitud la fuente de la piedad.

En el último calabozo estaban aquellas que no se habían dado a un vicio en particular, sino que por falta de vigilancia habían cometido faltas triviales, tenían que compartir el castigo de todos los vicios, en un grado moderado.

26 de abril de 2018

São Pedro Armengol: modelo de confiança admirável

São Pedro Armengol: modelo de confiança admirável

Dr. Plinio Corrêa de Oliveira narra brevemente a magnífica vida deste Santo espanhol nascido em 1258, na cidade de Guardia del Prats (Tarragona) e falecido a 27 de abril de 1277. Suas relíquias se encontram na pequena localidade onde veio à luz. Foi canonizado a 18 de abril de 1683 pelo Papa Inocencio X. Sua festa se comemora a 27 de abril.







27 de enero de 2016

SANTO TOMÁS DE AQUINO


Agência Boa Imprensa – ABIM






N.B. Recordamos a los lectores del Blog, que el Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, bajo cuyo pensamiento se edita este Blog,  en su "Auto-retrato filosófico"* se declara "Tomista por convicción'. Así, en las visperas de la festividad de Santo Tomás, parece oportuno publicar este erudito estudio sobre el Doctor Común y Universal de la Iglesia y patrono de todos los estudios católicos.


SANTO TOMÁS DE AQUINO

Plinio Maria Solimeo
Santo Tomas

Doutor da Igreja e Patrono dos estudos católicos em todos os graus. Sua festividade é celebrada pela Igreja no dia 28 de janeiro. 

         De Santo Tomás de Aquino, o maior luminar da Igreja Católica, nós já apresentamos uma biografia nesta coluna (Revista Catolicismo, janeiro/2002). Como sua perene doutrina — o ápice da escolástica — foi em grande parte abandonada pelos teólogos católicos atuais, ressaltaremos aqui sua importância universal na História da Teologia e Filosofia católicas.
A transcendência da doutrina tomista foi ressaltada por Leão XIII na Encíclica Aeterni Patris (1879), e São Pio X em documento de 20 de setembro de 1892.(1)

Breve síntese biográfica do Santo

Igreja de Santo Tomás em Roccasecca
Igreja de Santo Tomás em Roccasecca
Santo Tomás de Aquino nasceu no castelo de Roccasecca, próximo de Nápoles, em 1225, filho de Landolfo, senhor de Roccasecca, e de Teodora, filha dos condes de Chieti. Aos cinco anos de idade seus pais o enviaram como oblato ao Mosteiro de Monte Cassino, onde, além da formação moral e religiosa, aprendeu as primeiras letras, a gramática latina e italiana, música, poesia e salmodia.
Na adolescência estudou Filosofia e Artes na Universidade de Nápoles. Seu afã nos estudos objetivava maior conhecimento de Deus para melhor servi-Lo.
Em 1244 ingressou na Ordem dos Pregadores ou Dominicanos, fundada havia pouco por São Domingos de Gusmão, a qual harmonizava as observâncias monásticas com o estudo, satisfazendo plenamente os anseios do santo.
Em 1247 Tomás foi enviado para o Estudo Geral da Ordem, em Colônia (Alemanha), onde teve como mestre a Santo Alberto Magno — o Doutor Universal — também Doutor da Igreja.
Em 1252 foi transferido para Paris, como Mestre do Estudo Geral da Ordem, cargo que exerceu por quatro anos. “Desde o primeiro instante superou todos [os professores], inclusive os mestres mais célebres e encanecidos na cátedra, por seu novo método de ensinar, claro, conciso, profundo, preciso, e por sua extraordinária originalidade, qualidades que lhe granjearam uma grande simpatia e uma admiração sem limites por parte dos estudantes”.(2)
As aulas de Frei Tomás eram tão concorridas, que a sala de aula mal podia conter todos aqueles que a procuravam.
Santo Alberto Magno ensinando (Gregorio Vasquez de Arce y Ceballos, séc. XVII. Coleção Privada, Bogotá (Colômbia)
Santo Alberto Magno ensinando (Gregorio Vasquez de Arce y Ceballos, séc. XVII. Coleção Privada, Bogotá (Colômbia)
Tal era a fama de sua sabedoria, que o rei São Luís IX da França “o consultava sempre sobre os negócios mais graves de governo; e, quando devia celebrar conselho, tinha o costume de informar, na véspera, a Frei Tomás, rogando-lhe que desse seu parecer na primeira hora do dia seguinte. O santo cumpria fiel e escrupulosamente esses encargos”.(3)
Pois “o Santo de Aquino não é um expectador frio dos acontecimentos de sua época; pelo contrário, vive suas lutas, é beligerante no mais nobre sentido da palavra, em uma época na qual florescem os espíritos combativos. É um convencido de sua vocação apostólica, a qual vive com entusiasmo juvenil e o fogo que lhe comunicou a alma ardente e dulcíssima do patriarca São Domingos”.(4)
Não cabe nesta breve síntese narrar todas as lutas de Santo Tomás contra os hereges e heretizantes da época, nem a sublime santidade que atingiu. Basta dizer que ele faleceu santamente no dia 7 de março de 1274, com apenas 49 anos de idade, sendo canonizado no dia 18 de julho de 1323.
Entretanto, vale a pena ressaltar sua extremada devoção ao Santíssimo Sacramento. O Ofício que ele elaborou para a festa de Corpus Christi, o sermão que pregou diante do Consistório, e o celeste hino Pange Lingua Gloriosi, que compôs para aquela festa, são “os mais ternos, devotos e profundamente teológicos que se conhece na sagrada liturgia”.(5) Sua devoção a Nossa Senhora, como não podia deixar de ser, era terníssima, como terna era a que devotava aos anjos e aos santos.

A magna obra de Santo Tomás de Aquino

Como surgiu a grande obra filosófica e teológica de Santo Tomás? Como discípulo de Santo Alberto Magno, os dois santos se deram conta da dificuldade que havia naquela época em canalizar os estudos filosóficos, corrigindo e depurando Aristóteles, para que sua filosofia pudesse servir eficazmente à Teologia. Para eles, “a Filosofia deveria ser cultivada sobre bases mais amplas, não se contentando somente com Aristóteles, nem com Platão, mas procurando harmonizar entre si, numa síntese nova e superior, o verdadeiro existente em ambos”.(6) Do mesmo modo, “a própria Teologia deveria também ampliar suas bases, servindo-se da Filosofia já depurada e mais bem cultivada, além do argumento tradicional de autoridade”.(7)
Essa obra magna foi encomendada pelo Papa a Santo Tomás, que a levou a cabo com toda a força de seu talento e de sua piedade, sobretudo com a monumental Suma Teológica. Tal era seu domínio sobre a matéria, que ele realizou esse imenso trabalho ditando ao mesmo tempo a três ou quatro amanuenses.(8)

Título de Expositor por excelência

Com a sua assombrosa capacidade de trabalho, Frei Tomás pôs mãos à obra. E, “em vez de trabalhar sobre Aristóteles, transmitido em traduções infiéis e glosado por árabes e judeus, como fez seu mestre [Santo Alberto Magno], procurou isolá-lo de todas suas aderências, e purificá-lo de todas as incorreções, graças a uma tradução direta e fiel de seu amigo Guilherme de Moerbeke, feita a partir dos melhores manuscritos gregos. E, sobre tal base, empreendeu um comentário literal de suas obras principais, verdadeiro modelo em seu gênero por sua sagacidade e exatidão, que lhe mereceu o título de Expositor por excelência”.(9)

“Ascensão do pensamento humano”

Pelo que “a Filosofia de Santo Tomás é o ponto culminante de uma lenta e laboriosa ascensão do pensamento humano”,(10) “a síntese filosófica mais perfeita que o engenho humano criou”,(11) e “a síntese de uma filosofia perene”.(12)
Por isso, “com Santo Tomás começa verdadeiramente uma nova época da Filosofia e da Teologia; a mudança sofrida por elas foi, em realidade, profunda e gigantesca. A colaboração da fé e da razão na obra mancomunada da ciência teológica ficava assegurada para sempre, por estar fundada sobre bases inamovíveis”.(13)

“Homem mais sábio até o fim do mundo”

Santo Tomás com o Papa Urbano V na definição do Dogma da Transubstanciação
Santo Tomás com o Papa Urbano V na definição do Dogma da Transubstanciação
Santo Alberto Magno, que foi seu mestre e o conhecia muito bem, dizia de seu discípulo “que era a flor e a honra do mundo, o homem mais sábio do seu tempo até o fim do mundo, sem temor de ser superado por ninguém, cujos escritos brilham sobre todos os demais por sua pureza e sua veracidade”.(14)
E o futuro Papa Clemente VI, fazendo o panegírico do santo na primeira vez que se celebrava sua festa na Universidade de Paris (7 de março de 1324), “compara sua sabedoria à de Salomão; porque, assim como o Rei sábio superou nela todos os hebreus, egípcios e orientais, assim Santo Tomás excedeu em saber a todos os filósofos e teólogos, havidos e por haver, na Universidade parisiense. E acrescenta que sua doutrina é verdadeira, sem contágio algum de falsidade, clara sem sombra alguma nem enfado de obscuridade, útil e frutífera sem deixar-se levar de uma curiosidade excessiva nem de vãs sutilezas, é copiosa e abundante por sua variedade e universalidade”.(15)
Por sua vez, o Beato Urbano V o chama “Doutor egrégio que, com seus ensinamentos saudáveis e transparentes, iluminou a Igreja universal, pondo de manifesto os enigmas da Escritura, desatando os nós de suas dificuldades, elucidando suas obscuridades e aclarando as dúvidas que surgem em seu estudo”.(16)


“Não há erro que não tenha demolido”

Bem-aventurado Pio IX
Bem-aventurado Pio IX
Já o Beato Pio IX “celebra seu gênio sobre-humano, que lhe permitiu escrever insuperavelmente sobre as coisas divinas e humanas, merecendo a aprovação do próprio Deus. Porque, na realidade, deduziu toda a ciência de princípios incontestáveis e invulneráveis, e a organizou em um corpo de doutrina claramente disposto com tal arte, que não há verdade que não tenha captado, nem erro que não tenha demolido”.(17)
O célebre convertido inglês, cardeal Manning, analisando a situação em que estava o mundo em seu tempo, isto é, em meados do século XIX, afirma: “A moderna Filosofia quis fazer do homem um Deus, mas um Deus que tem olhos e não vê, que tem ouvidos e não ouve. Duvida de tudo, não admite nada, agita-se desesperadamente em um agnosticismo universal. Só se pode curar tamanha doença com a clara Filosofia do Doutor de Aquino”.(18) Como desde então o mundo não fez senão decair, pois muitos filósofos e teólogos se tornaram praticamente ateus e até subversivos, daí a necessidade premente de se voltar à escolástica e à sua mais alta expressão, o tomismo.

“Reconduzir pelo Rosário a humanidade extraviada”

Mais tarde Leão XIII, que foi cognominado o Papa de Santo Tomás e do Santo Rosário, “expressa sua convicção profunda e sua vontade decidida de dirigir as inteligências pela doutrina de Santo Tomás, e os corações pelo Rosário; quer dizer, de reconduzir a humanidade extraviada aos caminhos da verdade e da verdadeira vida por esses dois meios eficacíssimos de salvação”.(19)
Na encíclica Aeterni Patris, esse Pontífice trata da “necessidade e utilidade de uma Filosofia sã e robusta, que possa servir convenientemente à fé sem menoscabo de sua própria dignidade de ciência humana”. Ora, “a Filosofia de Santo Tomás possui eminentemente essas qualidades”. Pois, “dotado de um engenho aberto e penetrante, de uma memória fácil e retentiva, de uma vida sem mancha, sem outro norte que a verdade, e imensamente rico em conhecimentos divinos e humanos, foi comparado justamente ao sol que fecunda a terra com o calor de suas virtudes, e a enche e ilumina com o resplendor de sua ciência”. Pelo que “é necessário voltar à Filosofia de Santo Tomás, segui-la fielmente, e propagá-la por todos os meios”.(20)
E o mesmo Papa assim sintetiza a razão pela qual declarou solenemente Santo Tomás Santo Doutor e Patrono de todos os Estudos católicos em todos os seus graus: “O Angélico se destaca eminentemente, sobre todos os demais, sendo o modelo que os sábios católicos devem imitar em seus diversos estudos. Ele possui, certamente, as melhores e mais brilhantes qualidades de coração e de inteligência que arrastam à sua imitação: uma doutrina riquíssima de conteúdo, saníssima, perfeitamente organizada, admiravelmente de acordo com as verdades reveladas por Deus e, portanto, sinceramente obsequiosa com a fé; acrescente-se a tudo isto uma vida integérrima e sem mancha, ilustrada com as virtudes mais excelsas”.(21)

“Afastar-se de Santo Tomás leva à apostasia”

Papa São Pio X
Papa São Pio X
Para não nos alongarmos mais, citemos finalmente o imortal São Pio X, que no Motu Próprio Doctoris Angelici, de 29 de junho de 1914, declara que “os princípios básicos da Filosofia de Santo Tomás não devem ser considerados como meramente opináveis ou discutíveis, mas como fundamentos em que se apoiam todos os nossos conhecimentos do humano e do divino”. Pelo que, “rechaçados ou alterados de qualquer modo esses princípios, os jovens estudantes eclesiásticos acabarão por não entender nem sequer a terminologia empregada pela Igreja na proposição dos dogmas de nossa fé”.(22)
Por isso o santo Pontífice alerta que “abandonar Santo Tomás, sobretudo em questões de Metafísica, é um gravíssimo perigo”. E acrescenta: “O que digo de sua Filosofia deve entender-se a fortiori de sua Teologia, na qual não é só o príncipe, mas o mestre e guia de todos”,(23) “como honra do orbe cristão e luminar da Igreja”, “que vale para todos os tempos e não envelhece nunca”.(24)
Como consequência, “nada é tão útil à Igreja como formar o clero na doutrina do Angélico”,(25) “para arrancar o fermento de tantos erros como circulam por todas partes sobre o divino e o humano, e para que a verdade católica, devidamente conhecida, se incruste indelevelmente nas almas de todos”. São Pio X conclui com esta terrível advertência: Afastar-se da doutrina de Santo Tomás leva à apostasia. “Uma triste experiência ensina que, particularmente em nossos dias, os que se separam de Santo Tomás acabam finalmente por apostatar da Igreja de Cristo”.(26)
Que a Santíssima Virgem, Sede da Sabedoria, nos obtenha a graça de assistir a um verdadeiro renascer da doutrina de Santo Tomás — cuja festa é celebrada em 28 de janeiro — para honra e glória da Igreja. 

_______

Notas:
  1. Utilizamos para este artigo a excelente Introducción General escrita pelo Pe. Santiago Ramírez, O.P. na Introdução da Suma Teologica de Santo Tomas de Aquino, da Biblioteca de Autores Cristianos, Madri, 1957, tomo I, referindo o número da página em que aparecem as citações.
  2. Ramírez, p. 15.
  3. Guillelmus de Tocco, O.P., Vita S. Thomae Aquinati, apud Ramírez, p. 28.
  4. Fr. José Maria de Garganta, O.P., Introducción General, p. 8, Suma Contra los Gentiles, tomo I, Biblioteca de Autores Cristianos, Madri, 1952.
  5. Juan de Colonna, O.P., De Viris Illustribus, apud Ramírez, p. 57.
  6. Metaphysica, l. 1, apud Ramírez, p. 79.
  7. Ramírez, p. 79.
  8. Cfr. Ramírez, p. 38.
  9. Luis de Valhadolid, Brevis historia…, apud Ramírez, p. 80.
  10. Cardeal C. Laurenti, San Tommaso Dottore e Santo, apud Ramírez, p. 82.
  11. O. Mazzella, San Tommaso e Aristotele, apud Ramírez, p. 82.
  12. Id.ib., apud Ramírez, p. 82.
  13. Ramírez, p. 82.
  14. Bartolomé de Capua, Processo napolitano de canonização, apud Ramírez, p. 87.
  15. M.H. Laurent, O.P., Pierre Roger et Thomas d’Aquin, apud Ramírez, 98-99.
  16. J. Berthier, O.P., S. Thomas Aquinas, Doctor Communis, apud Ramírez, p. 103.
  17. Id., apud Ramírez, p.108.
  18. Id., apud Ramírez, p. 119.
  19. Carta de 20 de setembro de 1892 ao Geral dos Dominicanos, André Fruhwirth, apud Ramírez, p. 112.
  20. Apud Ramírez, pp. 113 a 117.
  21. Id. ib., apud Ramírez, p. 127.
  22. Motu próprio Doctoris Angelici, AAS 6, apud Ramírez, p. 137.
  23. J. Berthier, op.cit., apud Ramírez, p. 135.
  24. Epístola ao P. Em Hugon, O.P., 16 de julho de 1913, apud Ramírez, p. 135.
  25. Id. ib., apud Ramírez, p. 136.
  26. Epistola ao P. Tomás Pègues, O.P., 17 de novembro de 1907, em Berthier, Ramírez, p. 136.

=======

26 de junio de 2013

Bernardo Francisco de Hoyos (1711-1735) es considerado el principal apóstol de la devoción al Sagrado Corazón de Jesús en España

Biografía del Beato Bernardo Francisco de Hoyos


Bernardo Francisco de Hoyos (1711-1735) es considerado el principal apóstol de la devoción al Sagrado Corazón de Jesús en España
 
El 12 de enero de 1996, el Papa Juan Pablo II leyó el decreto en el que se declaraban las virtudes en grado heroico del P. Bernardo Francisco de Hoyos.
Beatificado en Valladolid el 18 de abril de 2010.
América española y España en el siglo XVIII
 
Bernardo de Hoyos

 
BIOGRAFIA
 
Nacimiento y primeros años de Bernardo Francisco de Hoyos
 
Bernardo de Hoyos nació en Torrelobatón (España) en 1711. Su padre Don Manuel de Hoyos era Secretario del Ayuntamiento de Torrelobatón, pero su familia era originaria de un lugar llamado Hoyos. Su madre Doña Francisca de Seña, nació en Medina del Campo.

El niño fue bautizado a los 16 días con el nombre de Bernardo por deseo de sus padres (nació un 20 de Agosto, memoria litúrgica de San Bernardo de Claraval), y también con el nombre de Francisco, a propuesta del Párroco de la iglesia de Santa María de Torrelobatón donde fue bautizado, poniendo al niño bajo la protección de San Francisco Javier, pues en la iglesia había una talla en madera de este Santo, al que se tenía mucha devoción.

A los 9 años Bernardo recibió el sacramento de la Confirmación en Torrelobatón, a los 10 años fue a estudiar en el colegio de los jesuitas de Medina del Campo, y a los 11 años al colegio de los jesuitas de Villagarcía de Campos. A los 14 años, con el permiso de su familia, fue admitido en el Noviciado de los jesuitas en Villagarcía de Campos. Terminó el Noviciado con casi 17 años, y emitió los votos simples perpetuos. Desde los 17 hasta los 20 años, Bernardo estudió Filosofía en el colegio de los Santos Pedro y Pablo en Medina del Campo. A los 20 años Bernardo comenzó los estudios de Teología en el colegio de San Ambrosio de Valladolid.

Cuando Bernardo tenía 13 años, murió su padre Don Manuel de Hoyos. Este es un fragmento del testamento de Don Manuel: "A mis hijos recomiendo que sean temerosos de Dios y de la propia conciencia, obrando y procediendo bien según sus obligaciones, porque así merecerán el mayor alivio y, sobre todo, el agrado de la misericordia de su Majestad que les guiará y les iluminará para su santo servicio y para permanecer en él hasta la muerte, guardando obediencia, respeto y veneración a su madre, abuelo, tío, y todas las otras personas, a fin de que consigan en esta vida el afecto de todos y en la otra el eterno descanso".

Sobre su madre Doña Francisca, podemos leer estas palabras: "Crió a Bernardo su madre Dª. Francisca con especial esmero y cuidado, diciendo algunas veces que tendría gravísimo escrúpulo del menor descuido, porque si perdía aquel hijo, la daba a conocer el cielo, que le quitaba un Santo grande" (Libro Vida, libro1 capítulo1).

En el siguiente fragmento, se indica como era el joven Bernardo de Hoyos en el colegio: "Era muy puntual a las confesiones y comuniones, que los estudiantes de nuestras aulas de Gramática practican todos los meses, y recibía con suma docilidad los buenos consejos de sus maestros, cuando exhortaban a sus discípulos a la devoción a María Santísima Sª. Nª., a la frecuencia de los Sacramentos, a evitar toda culpa aunque fuese venial, y a los demás ejercicios virtuosos que inspiran los maestros a sus discípulos al tiempo mismo que les enseñan las letras" (Libro Vida, libro1 capítulo1).

Cuando pronunció la fórmula de los votos simples perpetuos, con casi 17 años, escribe el mismo Bernardo lo que sintió en ese momento: “Al empezar a leer la fórmula de los votos vi en la Sagrada Eucaristía al mismo Jesucristo, que me oía, como Juez en su trono, muy afable. Quedé al principio como fuera de mi, al ver tan gran Majestad, mas no fue tanto, que se conociese en lo exterior. Vile venir, y entrar en mi dichosa boca: causó mayor reverencia amorosa, y amor reverente, al verle entrar y estar en mi lengua. Después que pasó la Sagrada Forma, me dijo el Señor estas palabras intelectuales: 'Desde hoy me uno más estrechamente contigo por el amor que te tengo' " (Libro Vida, libro1 capítulo5).
 
Contexto histórico durante la vida de Bernardo de Hoyos
 
Durante toda la vida de Bernardo de Hoyos reinaba en España y en la América española el rey Felipe V, de la familia Borbón, que era nieto del Rey de Francia Luis XIV.

En Francia, la devoción al Sagrado Corazón de Jesús se había extendido mucho con los escritos de Santa Margarita María de Alacoque, y su confesor, San Claudio de la Colombière. Estando Santa Margarita María de Alacoque delante del Santísimo Sacramento expuesto, se muestra radiante Nuestro Señor Jesucristo, le descubre su Divino Corazón, y le dice:

He aquí este Corazón que tanto ha amado a los hombres, que nada ha perdonado hasta agotarse y consumirse para demostrarles su amor, y que no recibe en reconocimiento de la mayor parte sino ingratitud, ya por sus irreverencias y sacrilegios, ya por la frialdad y desprecio con que me tratan en este Sacramento de amor. Pero lo que me es aun mucho mas sensible es que son corazones que me están consagrados los que así me tratan. Por eso te pido que se dedique el primer viernes de mes, después de la octava del Santísimo Sacramento, una fiesta particular para honrar mi Corazón, comulgando ese día, y reparando su honor con un acto público de desagravio, a fin de expiar las injurias que ha recibido durante el tiempo que he estado expuesto en los altares. Te prometo además que mi Corazón se dilatará para derramar con abundancia las influencias de su divino amor sobre los que den este honor y los que procuren le sea tributado ".

Cómo puedo cumplir estos encargos? "

Dirígete a mi siervo (el P. La Colombière) y dile de mi parte que haga cuanto pueda para establecer esta devoción y complacer así a mi Corazón divino; que no se desanime a causa de las dificultades que se le presenten, y que no le han de faltar; pero debe saber que es omnipotente aquel que desconfía enteramente de si mismo para confiar únicamente en Mí ".

Sobre la importancia de la consagración al Sagrado Corazón de Jesús, escribe Santa Margarita María de Alacoque:
" ... cuando nos hemos consagrado y dedicado por completo a este Corazón adorable, para honrarle y amarle con todos nuestros medios, abandonándose del todo a El, El se cuida de nosotros y nos hace arribar al puerto de salvación, a pesar de las borrascas ".

El Señor Jesús pedía al Rey de Francia Luis XIV, la consagración a su Sagrado Corazón, petición que el Señor hizo por medio de Santa Margarita María de Alacoque:

"Haz saber al hijo mayor de mi Sagrado Corazón, que así como se obtuvo su nacimiento temporal por la devoción a los méritos de mi Sagrada Infancia, así alcanzará su nacimiento a la gracia y a la gloria eterna, por la consagración que haga de su persona a mi Corazón adorable, que quiere alcanzar victoria sobre el suyo, por su medio sobre los de los grandes de la tierra. Quiere reinar en su palacio, y estar pintado en sus estandartes y grabado en sus armas para que queden triunfantes de todos sus enemigos, abatiendo a sus pies a esas cabezas orgullosas y soberbias, a fin de que quede victorioso de todos los enemigos de la Iglesia".

En una carta a la Madre Saumaise decía Santa Margarita María de Alacoque: "El Padre eterno, queriendo reparar las amarguras y angustias que el adorable Corazón de su Divino Hijo sintió en las casas de los príncipes de la tierra, en medio de las humillaciones y ultrajes de su Pasión, quiere establecer su imperio en la corte de nuestro gran monarca, de quien desea servirse para la ejecución de este designio ...".

El Rey de Francia Luis XIV no hizo esta consagración, aunque años después un descendiente suyo, Luis XVI, estando ya en prisión, hizo un Voto por el que consagraba al Divino Corazón su persona, su familia y todo su pueblo.

En España, el rey Felipe V, también de la familia Borbón, y nieto del Rey de Francia Luis XIV, fue favorable a la devoción al Sagrado Corazón de Jesús. En una carta fechada el 10 de marzo de 1727, el rey de España Felipe V pedía al Papa Benedicto XIII "para todos mis Reinos y Dominios, Misa y Oficio propio" del Sagado Corazón de Jesús. El rey Felipe V firmaba esta carta "Don Felipe por la gracia de Dios, Rey de las Españas, de las dos Sicilias, de Jerusalen, etc, que sus Santos pies y manos besa". Entendemos la expresión "Rey de las Españas" referida a España, la América española y Filipinas.        
 
Ordenación sacerdotal de Bernardo y fallecimiento a los 24 años de edad
 
A los 23 años le correspondía a Bernardo comenzar el cuarto curso de Teología, y aunque no tenía edad para ordenarse, sus superiores pidieron dispensa para que pudiese hacerlo durante ese curso, y así con esta dispensa pudo ordenarse de Diácono. Poco después se ordenó de Presbítero, y unos días después celebró la Primera Misa en el colegio de San Ignacio de Valladolid.

A los 24 años, pocos meses después de haber sido ordenado sacerdote, enfermó de tifus y falleció, habiendo recibido el Viático y la Santa Unción.

De esta etapa de su vida, recogemos un hecho importante. En 1733, cuando Bernardo tenía 21 años y era estudiante de Teología en el colegio de San Ambrosio de Valladolid, recibió una carta de su amigo Agustín Cadaveraz que era sacerdote y profesor de Gramática en Bilbao. A Agustín le habían pedido un sermón para la octava de Corpus, y recordaba Agustín que en Valladolid había leído un libro escrito en latín cuyo título era 'De cultu Sacratissimi Cordis Iesu', del P. José de Gallifet, sobre la devoción al Corazón de Jesús. Para preparar el sermón, Agustín le pedía a Bernardo que copiase determinados fragmentos de ese libro y que se los enviase. Bernardo tomó el libro de la biblioteca y lo llevó a su habitación para copiar los párrafos pedidos. Esto es lo que relata Bernardo:
"Yo que no había oído jamás tal cosa, empecé a leer el origen del culto del Corazón de nuestro amor Jesús, y sentí en mi espíritu un extraordinario movimiento fuerte, suave y nada arrebatado ni impetuoso, con el cual me fui luego al punto delante del Señor sacramentado a ofrecerme a su Corazón para cooperar cuanto pudiese a lo menos con oraciones a la extensión de su culto".

"No pude echar de mí este pensamiento hasta que, adorando la mañana siguiente al Señor en la Hostia consagrada, me dijo clara y distintamente que quería por mi medio extender el culto de su Corazón Sacrosanto, para comunicar a muchos sus dones por su Corazón adorado y reverenciado, y entendí que había sido disposición suya especial que mi Hermano el P. N. (P. Agustín de Cardaverazme hubiese hecho el encargo para arrojar con esa ocasión en mi corazón estas inteligencias. Yo, envuelto en confusión renové la oferta del día antes, aunque quedé algo turbado, viendo la improporción del instrumento y no ver medio para ello".

"Todo el día anduve en notables afectos al Corazón de Jesús, y ayer estando en oración, me hizo el Señor un favor muy semejante al que hizo a la primera fundadora de este culto, que fue una Hija de Nuestro Santo Director (San Francisco de Salesla V. M. Margarita Alacoque, y lo trae el mismo autor en su vida al núm. 32. Mostróme su Corazón todo abrasado en amor, y condolido de lo poco que se le estima. Repitióme la elección que había hecho de este su indigno siervo para adelantar su culto, y sosegó aquel generillo de turbación que dije, dándome a entender que yo dejase obrar a su providencia, que ella me guiaría, que todo lo tratase con V. R. (el P. Juan de Loyola) que sería de singular agrado suyo, que esta Provincia de su Compañía tuviese el oficio y celebrase la fiesta de su Corazón, como se celebra en tan innumerables partes”.
.............
El Domingo pasado (dice) inmediato a la fiesta de nuestro San Miguel, después de comulgar, sentí a mi lado a este Santo Arcángel que me dijo cómo en el extender el culto del Corazón de Jesús por toda España, y más universalmente por toda la Iglesia, aunque llegará día en que suceda, ha de tener gravísimas dificultades, pero que se vencerán, que él, como príncipe de la Iglesia, asistirá a esta empresa; que en lo que el Señor quiere se extienda por nuestro medio, también ocurrirán dificultades, pero que experimentaremos su asistencia".
"Después de esto quedé un poco recogido, cuando por una admirable visión imaginaria, se me mostró aquel Divino Corazón de Jesús todo arrojando llamas de amor, de suerte que parecía un incendio de fuego abrasador de otra especie que este material".

"Agradecióme el aliento con que le ofrecí hasta la última gota de mi sangre en gloria de su Corazón, y para que yo experimentase cuán de su agrado es esta oferta, por lo mucho que se complacía en los deseos solos, que yo tenía de extender por el mundo, cerró y cubrió mi corazón miserable dentro del suyo, donde por visión intelectual admirable vi los tesoros y riquezas del Padre depositadas en aquel sagrario, el deseo y como ímpetu que padecía su corazón por comunicarlas a los hombres, el agrado en que aprecien aquel Corazón, conducto soberano de las aguas de la Vida, con otras inteligencias maravillosas en que por modo más especial entendí lo que San Miguel me había dicho. Pues las dulzuras, los gozos, suavidades y celestiales delicias que allí inundaron mi pobre corazón sumergido en aquel océano de fuego de amor, sólo el mismo Jesús lo sabe, que yo no".
.................
"Desde este punto he andado absorto, y anegado en este Divino Corazón; al comer, al dormir, al hablar, al estudiar y en todas partes no parece palpa mi alma otra cosa que el Corazón de su amado, y cuando estoy delante del Señor Sacramentado, aquí es donde se desatan los raudales de sus deliciosísimos favores, y como este culto mira al Corazón Sacramentado, como a su objeto, aquí logra de lleno sus ansias amorosas”.
...................
"Dióseme a entender que no se me daban a gustar las riquezas de este Corazón para mi sólo, sino para que por mi las gustasen otros. Pedí a toda la Santísima Trinidad la consecución de nuestros deseos, y pidiendo esta fiesta en especialidad para España, en que ni aun memoria parece hay  de ella, me dijo Jesús: ‘Reinaré en España, y con más veneración que en otras muchas partes’ ".
................
Yo no salgo del Corazón Sagrado; allí me encontrará V. R. (Bernardo escribe al P. Juan de Loyola); quiere este Divino Dueño que yo sea discípulo del Corazón Sagrado de Jesús, y discípulo amado: así me lo ha dicho, como a su sierva la V. Margarita, fuente de esta devoción”.

Viendo su corazón tan inflamado en las llamas del Sagrado Corazón de Jesús, quiso encender el mismo fuego de amor divino en otros muchos corazones. Arrojóle en el de sus Directores, conocidos y espirituales amigos jesuitas con feliz suceso. No hubo uno sólo de muchos a quienes inspiró esta devoción y comunicó sus ardores, que no abrazase el culto del Sacrosanto Corazón de Jesús. Yo admiré (escribe el P. Juan de Loyolacomo prodigio este sagrado ardor con que hombres doctos, prudentes, autorizados y de superiores talentos se dejaron mover de un niño a una devoción nueva y desconocida. Entre estos jesuitas hubo Provinciales, Rectores, Maestros, Predicadores, Misioneros, en fin los primeros hombres de nuestra Provincia de Castilla. Pero como el Sagrado Corazón respiraba sus llamas y ardores por la boca y pluma de nuestro joven, no podía resistir la prudencia y sabiduría humana. (libro 3 capítulo 1)

Luego que vio Bernardo también lograda y recibida su santa y nueva devoción, emprendió por medio de sus confidentes jesuitas inflamar toda España y el Nuevo Mundo en el mismo sagrado incendio de su devoción. Por sí mismo podía hacer muy poco, hallándose Hermano estudiante: no obstante inspiraba este amable culto a cuantas personas trataba. (libro 3 capítulo 1)

El mismo Corazón de Jesús se le mostraba y al mismo tiempo alentaba su espíritu, y le mandaba alentase en su nombre a los que empezaban a propagar su culto. “Dí a tu P. N. (el P. Juan de Loyola) que prosiga (le dijo el Señor un día). Yo cumpliré mi promesa (ésta es la que hizo a la V. Margarita), de derramar los influjos de mi Corazón sobre los que le honrasen y procurasen que otros le honren, y me serán agradables sus trabajos” (Libro "Vida del V. y angelical joven P. Bernardo Francisco de Hoyos de la Compañía de Jesús", del P. Juan de Loyola, libro 3 capítulo 1).
 
La obra de Bernardo de Hoyos
 
El P. Bernardo de Hoyos falleció en 1735, a los 24 años de edad, solo algunos meses después de su ordenación sacerdotal. En sus pocos años de vida escribió varios centenares de cartas principalmente a su director espiritual el P. Juan de Loyola, así como escritos espirituales, apuntes y sermones.

En una carta del día 28 de Octubre de 1733, Bernardo de Hoyos decía: En la acción de gracias después de haber comulgado "pedí la extensión del Reino del mismo Corazón sagrado en España, y entendí que se me otorgaba. Y con el gozo dulcísimo que me causó esta noticia quedó el alma como sepultada en el Corazón divino, en aquel paso que llaman sepultura. Muchas y repetidas veces he sentido estos asaltos de amor en estos días, dilatándose tanto en deseos mi pobre corazón que piensa extender en el Nuevo Mundo el amor de su amado Corazón de Jesús, y todo el universo se le hace poco".

La principal fuente para conocer estos escritos de Bernardo es el libro "Vida del V. y angelical joven P. Bernardo Francisco de Hoyos de la Compañía de Jesús" escrito por Juan de Loyola. El P. Juan de Loyola escribió este libro en los cuatro años siguientes a la muerte de Bernardo de Hoyos. Para escribirlo tenía delante los apuntes y escritos de Bernardo, según dice el propio P. Loyola:
Todos estos papeles han estado a mi vista al tiempo de escribir esta Historia; y todos están hoy en este colegio de Nuestro S. P. Ignacio de Valladolid, noticia que puede satisfacer a cualquiera que dudase de algún hecho particular de lo que escribo”.

Retomamos la historia en otro punto. El rey Felipe V de España, de la familia Borbón, nieto del rey Luis XIV de Francia, favoreció mucho la difusión del culto al Sagrado Corazón de Jesús. No obstante, en tiempos del rey Carlos III, en el año 1767, los jesuitas fueron expulsados de España y sus bienes fueron confiscados, entre ellos los apuntes y escritos de Bernardo de Hoyos que estaban en el colegio de San Ignacio de Valladolid. Cuando los jesuitas regresaron a España, nunca se pudieron encontrar estos apuntes y escritos espirituales de Bernardo, pero conocemos muchos de ellos gracias al manuscrito "Vida del V. y angelical joven P. Bernardo Francisco de Hoyos de la Compañía de Jesús" escrito por su director espiritual el P. Juan de Loyola S. J., quien antes de perderse los escritos de Bernardo, había copiado muchos de ellos en el manuscrito.
 
Situación geográfica
 
Bernardo de Hoyos nació en Torrelobatón (Valladolid), y vivió también en Medina del Campo, Villagarcía de Campos y Valladolid. Falleció a los 24 años en Valladolid. La familia de su padre, Don Manuel de Hoyos, procedía de un pequeño lugar en la montaña llamado Hoyos.
 
 
 
Bernardo de Hoyos, Torrelobatón 1711 - Valladolid 1735




Página informativa, no comercial, sin ánimo de lucro, confeccionada por F.J. Lic. C. Información Periodismo, Madrid, España, E-mail: info@bernardo-francisco-de-hoyos.info

Sobre la pasada beatificación del P. Bernardo de Hoyos el 18 de abril de 2010, y la Causa de Canonización que sigue adelante, pueden consultar a:
Causa del P. Hoyos
Maldonado, 1
28006 Madrid (España)
E-mail: causapadrehoyos@jesuitas.es
Página web oficial de la Causa de Canonización:
www.padrehoyos.org