15 de junio de 2016
Equívoco: dissimular os interesses da Igreja a fim de comprazer o mundo
“Estão muito equivocados os que acreditam possível e esperam para a Igreja um estado permanente de plena tranquilidade, de prosperidade universal, e um reconhecimento prático e unânime de seu poder, sem contradição alguma; porém, é pior e mais grave o erro daqueles que se iludem pensando que alcançarão essa paz efêmera mediante a dissimulação dos direitos e interesses da Igreja, sacrificando-os aos interesses privados, diminuindo-os injustamente, comprazendo ao mundo, ‘no qual domina inteiramente o demônio’ (Jo 5, 19), com opretexto de captar a simpatia dos fautores de novidade e atraí-los à Igreja, como se fora possível a harmonia entre a luz e as trevas, entre Cristo e o demônio.
Trata-se de sonhos doentios, de alucinações que sempre ocorreram e ocorrerão enquanto houver soldados covardes que deponham as armas à simples presença do inimigo, ou traidores que pretendam a todo custo fazer as pazes com os opositores, a saber, com o inimigo irreconciliável de Deus e dos homens.” (Da Encíclica “Communium Rerum”, de 21 de abril de 1909, do Papa São Pio X).
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