22 de febrero de 2016

METADE DOS TERRORISTAS ESFAQUEADORES TEM MENOS DE 20 ANOS












  Edição 449  Diretor/Editor: Osias Wurman Segunda, 22 de fevereiro de 2016
METADE DOS TERRORISTAS ESFAQUEADORES TEM MENOS DE 20 ANOS


Cerca de metade dos 219 terroristas que cometeram os ataques nos últimos cinco meses tinham menos de 20 anos de idade, enquanto 11 por cento eram mulheres, segundo um documento interno do IDF e Shin Bet.

A primeira parte do documento divide os dados sobre os ataques, mostrando que 80 por cento (174) dos terroristas eram da Cisjordânia, 16 por cento (36) vieram de Jerusalém, e os outros vieram de dentro da Linha Verde.



Uma análise dos dados indica várias razões para o recente surto de terrorismo, incluindo a falta de um horizonte político, a sensação de que a era do presidente palestino, Mahmoud Abbas, chegou ao fim, e um senso de alienação do público palestino da Autoridade Palestina.

 
Mas a descoberta mais interessante do relatório é o aumento da geração mais jovem, que não experimentou a primeira intifada e mal se lembra da segunda. É uma geração que se cansou da hierarquia familiar, da ocupação e de seus líderes. É uma geração que é desafiadora para os pais e adere aos direitos humanos. A nova Palestina, dizem as autoridades, não está preocupada com medidas punitivas do IDF ou dos seus ataques para prisões noturnas.

Ao considerar as características de terroristas isolados na onda de terror atual, as mulheres parecem desempenhar um papel cada vez maior na escalada. Terroristas femininas como Hadeel al-Hashlamoun, Ashraqat Qatanani e Sarwa al-Sharawi, qse tornaram ícones na rua Palestina. Todas elas são vistas como mártires que decidiram realizar ataques contra as autoridades. Enquanto os aspectos psicológicos por trás das ações dessas mulheres são complicados, elas não estão às margens da sociedade - a maioria delas vem de famílias estáveis e qualificadas.



Um olhar sobre os incidentes individuais mostra que os motivos pessoais dessas mulheres foram os catalisadores para a realização dos ataques. Seus sentimentos de estresse e frustração pessoal com seus pais, combinados com a hostilidade básica que sentem em relação a Israel, criaram um terreno fértil para ataques terroristas.

Além dos processos emocionais e pessoais que as mulheres palestinas e o resto dos terroristas passaram, o Hamas e as estações de televisão e mídias sociais também ajudaram a inspirá-las para realizar ataques. A popularidade do Hamas e da Brigada Al-Aqsa e a incitação que permeia a Internet encorajou as mulheres a imitarem os atos glorificados por lá.

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