ESCOLA EM CASA
Despontam no mundo enérgica rejeição à escola pública e uma animadora tendência à instrução familiar
As universidades mais prestigiosas do mundo — entre as quais Harvard, Cornell, Princeton, Dartmouth e Yale — dão as boas-vindas àqueles que foram instruídos em suas residências.
Em termos de competividade, nos seus respectivos países a educação domiciliar desempenha-se muito bem.
“Quais são os objetivos da ‘scuola parentale’ ou ‘homeschooling’? A completa gestão por parte dos pais, pessoalmente ou através de pessoas de sua confiança, para a educação dos próprios filhos. Eles pretendem atingir esses fins com métodos ao mesmo tempo inovadores e tradicionais.
“Observando fielmente as indicações normativas das escolas, deseja-se dar aos rapazes algo a mais, tanto do ponto de vista didático, quanto — sobretudo — do ponto de vista dos valores”.
A educação domiciliar ou “homeschooling” — no termo em inglês — é um método de ensino no qual o aluno não frequenta escolas formais. Essa modalidade ainda é pouco aceita no Brasil.
As aulas efetuaram-se na casa do estudante, sob a orientação dos pais, de responsáveis ou professores particulares, em casos mais raros. O modelo segue um currículo semelhante ao das escolas regulares.
No Brasil existe e está em funcionamento a Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned), uma entidade sem fins lucrativos, formada por pessoas de todo o País que têm aplicado a educação domiciliar em suas famílias ou que se interessam por essa modalidade. Os associados estão disseminados por todo o território nacional e fizeram a opção pelo ensino domiciliar por diversos motivos. Eles têm em comum a convicção de que cada pai e mãe possui a responsabilidade de garantir a formação plena de seus filhos, e que essa responsabilidade natural garante o direito de escolher qual tipo de instrução será dada a essas crianças.
Um direito humano, sem dúvida. Uma decorrência do pátrio poder!
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