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7 de julio de 2015
Sabia que até o Vaticano tem tour [homossexual]? Conheça atrações
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Sabia que até o Vaticano tem tour [homossexual]?
Conheça atrações
Do UOL, em São Paulo
29/06/201518h43
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Se você é daqueles que boicotam marcas de cosméticos que mostram casais
homossexuais e se incomodam quando pintam as fotos de Facebook com as cores do
arco-íris, saiba que [homsexuales] historicamente estão por toda parte,
inclusive em pontos considerados sagrados até mesmo pelos mais fervorosos
cristãos. É o que mostra um tour criado pela agência de viagens Quiiky, voltada
ao público LGBT, pela sede da Igreja Católica Apostólica Romana, o Vaticano.
Há indícios de que a maior parte dos artistas da Renascença, corrente
cultural que mudou a história europeia entre os séculos 14 e 17, eram
homossexuais. Este fato teve grande influência na obra de grandes nomes das
artes, como Rafael, Michelangelo e Leonardo da Vinci, autores de algumas das
mais famosas obras espalhadas pelo Museu do Vaticano. E é justamente pela
história escondida em estátuas e afrescos da Santa Sé que segue o passeio.
Um dos principais exemplos está na mais famosa obra de Michelangelo, a
pintura no teto da Capela Sistina. De acordo com os guias do tour, a obra
concluída no ano de 1541, que mostra a versão do artista do Juízo Final baseado
na narrativa bíblica, esconde detalhes como beijos [homsexuales], tanto entre
as almas condenadas, à esquerda, quanto entre os anjos, à direita. Isso além de
sua fixação em retratar o corpo nu de homens em suas obras.
Em algumas pinturas, não fica claro se a figura retratada é homem ou
mulher, o que é considerado uma referência às pessoas transgênero. A obra de
Rafael, Transfiguração, é um exemplo. "É como um Jesus mulher",
afirmou o guia do tour, Tiberio Tassinari, para o site americano Yahoo Travel.
A homossexualidade também estaria presente em obras muito mais antigas
que o Renascimento, como nos bustos do imperador romano Hadrian e seu protegido
(e amante) Antinous, um dos mais famosos casais [homsexuales] da antiguidade.
Assim como a estátua Apoxyomenos, criada por Lysippus, um escultor da corte de
Alexandre o Grande, um ícone homossexual.
Para saber mais sobre essa história escondida pela Igreja Católica (os
tours tradicionais dizem que Michelangelo era "casado com a arte"), o
tour custa 105 euros, incluindo as entradas nos museus do Vaticano e na Capela
Sistina, além de um drinque em um bar [homossexual]-friendly nos arredores de
Vaticano. Para grupos de dez ou mais pessoas, o preço cai para 45 euros por
pessoa. Reservas podem ser feitas no site da agência.
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