22 de enero de 2015
Dramático Mistério : Investigador do Caso AMIA Aparece Morto na Argentina
Extra - Dramático Mistério : Investigador do
Caso AMIA Aparece Morto na Argentina
Promotor que denunciou Kirchner é encontrado morto
em Buenos Aires
Alberto Nisman acusou a presidente de encobrir
atentado a centro judaico. Ataque aconteceu em 1994, e teria sido encomendado
por iranianos.
O procurador argentino Alberto Nisman, que
denunciou a presidente Cristina Kirchner por acobertar o envolvimento de terroristas
iranianos em atentado a centro judaico em 1994. (Foto: Reuters/Marcos
Brindicci/File)
O promotor federal argentino Alberto Nisman foi
encontrado morto em seu apartamento em Puerto Madero, bairro de alto padrão na
capital argentina, na madrugada desta segunda-feira (19).
Ele era o responsável pela investigação do atentado
contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, quando
uma explosão deixou 85 mortos e provocou danos estruturais em outros 9
edifícios no bairro Once.
Segundo o jornal argentino "Clarín", as
primeiras informações davam conta de que o corpo de Nisman foi encontrado com
perfuração na cabeça, compatível com uma arma de pequeno calibre.
A suspeita é que ele tenha se suicidado, ainda que
as circunstâncias de sua morte não tenham sido esclarecidas e que autoridades
policiais estejam evitando dar informações sobre o caso.
A promotora que investiga a morte de Nisman
confirmou que foi encontrada uma arma em sua residência de Buenos Aires, mas
pediu prudência e cautela à espera das conclusões das investigações.
“Peço prudência”, disse a promotora Viviana Fein,
que confirmou que o corpo foi achado pela mãe de Nisman no banheiro de seu
apartamento, em um edifício que conta com segurança privada no exclusivo bairro
portenho de Puerto Madero.
Viviana confirmou aos meios de comunicação que
também foi encontrada uma arma do calibre 22 no imóvel, mas evitou fazer
comentários sobre as circunstâncias da morte de Nisman
Investigação
Nisman apresentaria na manhã desta segunda-feira
(19) a conclusão de sua denúncia contra a presidente da Argentina, Cristina
Kirchner, publicou o jornal espanhol "El País". Segundo Nisman,
Kirchner teria encoberto o envolvimento de terroristas iranianos no atentado à
Amia.
Alberto Nisman tinha se tornado o centro da atenção
política nos últimos dias após denunciar a presidente e vários de seus
colaboradores, entre eles o chanceler, Héctor Timerman, pelos delitos de
"encobrimento agravado, descumprimento de dever de funcionário público e
estorvo do ato funcional".
A denúncia, baseada em escutas telefônicas, atinge
também o deputado governista Andrés Larroque, os militantes Luis D'Elia e
Fernando Esteche, pessoal da secretaria de Inteligência da presidência
argentina, o ex-promotor federal e ex-juiz de instrução Héctor Yrimia e o
referente comunitário iraniano Jorge "Yussuf" Khalil.
Nisman contava com gravações de conversas
telefônicas entre as autoridades iranianas e agentes de inteligência e
mediadores argentinos que, segundo o fiscal, demonstrariam que a Argentina
assinou um acordo com o Irã que implicaria no encobrimento dos suspeitos do
atentado contra a Amia em troca de impulsionar o comércio bilateral e a troca
de petróleo por grãos, em um contexto de crise energética no país
sul-americano.
A oposição esperava conhecer nesta segunda novos
detalhes durante o pronunciamento de Nisman no Congresso, enquanto o Governo
apressou-se a fechar fileiras em defesa de Cristina Kirchner, e acusou o
promotor de mentir e de se deixar arrastar por conflitos internos na Secretaria
de Inteligência.
Promotor que denunciou Kirchner é encontrado morto
em Buenos Aires
Alberto Nisman acusou a presidente de encobrir
atentado a centro judaico. Ataque aconteceu em 1994, e teria sido encomendado
por iranianos.
O promotor federal argentino Alberto Nisman foi
encontrado morto em seu apartamento em Puerto Madero, bairro de alto padrão na
capital argentina, na madrugada desta segunda-feira (19).
Ele era o responsável pela investigação do atentado
contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, quando
uma explosão deixou 85 mortos e provocou danos estruturais em outros 9
edifícios no bairro Once.
Segundo o jornal argentino "Clarín", as
primeiras informações davam conta de que o corpo de Nisman foi encontrado com
perfuração na cabeça, compatível com uma arma de pequeno calibre.
A suspeita é que ele tenha se suicidado, ainda que
as circunstâncias de sua morte não tenham sido esclarecidas e que autoridades
policiais estejam evitando dar informações sobre o caso.
A promotora que investiga a morte de Nisman
confirmou que foi encontrada uma arma em sua residência de Buenos Aires, mas
pediu prudência e cautela à espera das conclusões das investigações.
“Peço prudência”, disse a promotora Viviana Fein,
que confirmou que o corpo foi achado pela mãe de Nisman no banheiro de seu
apartamento, em um edifício que conta com segurança privada no exclusivo bairro
portenho de Puerto Madero.
Viviana confirmou aos meios de comunicação que
também foi encontrada uma arma do calibre 22 no imóvel, mas evitou fazer
comentários sobre as circunstâncias da morte de Nisman
Investigação
Nisman apresentaria na manhã desta segunda-feira
(19) a conclusão de sua denúncia contra a presidente da Argentina, Cristina
Kirchner, publicou o jornal espanhol "El País". Segundo Nisman,
Kirchner teria encoberto o envolvimento de terroristas iranianos no atentado à
Amia.
Alberto Nisman tinha se tornado o centro da atenção
política nos últimos dias após denunciar a presidente e vários de seus
colaboradores, entre eles o chanceler, Héctor Timerman, pelos delitos de
"encobrimento agravado, descumprimento de dever de funcionário público e
estorvo do ato funcional".
A denúncia, baseada em escutas telefônicas, atinge
também o deputado governista Andrés Larroque, os militantes Luis D'Elia e
Fernando Esteche, pessoal da secretaria de Inteligência da presidência
argentina, o ex-promotor federal e ex-juiz de instrução Héctor Yrimia e o
referente comunitário iraniano Jorge "Yussuf" Khalil.
Nisman contava com gravações de conversas
telefônicas entre as autoridades iranianas e agentes de inteligência e
mediadores argentinos que, segundo o fiscal, demonstrariam que a Argentina
assinou um acordo com o Irã que implicaria no encobrimento dos suspeitos do
atentado contra a Amia em troca de impulsionar o comércio bilateral e a troca
de petróleo por grãos, em um contexto de crise energética no país
sul-americano.
A oposição
esperava conhecer nesta segunda novos detalhes durante o pronunciamento de Nisman
no Congresso, enquanto o Governo apressou-se a fechar fileiras em defesa de
Cristina Kirchner, e acusou o promotor de mentir e de se deixar arrastar por
conflitos internos na Secretaria de Inteligência.
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