18 de abril de 2017
Tradição viva que reflete a dor da Paixão
Pode-se afirmar, sem exagero, que um dos slogans de nossos dias, repetido à saciedade, é que o “hábito não faz o monge”.
Repetido com “autoridade” por aqueles mesmos que se vergam facilmente à ditadura da moda, tal slogan contém em si uma distorção. É claro que o homem não se torna monge pelo simples uso do hábito. Mas os costumes sociais sempre consagraram certos trajes como característicos de profissões, estados de vida, ou expressões de alma e o seu uso, além de uma expressão externa do espírito, ajuda o homem a viver coerente e perfeitamente aquilo a que se propõe.
Mulheres revestidas de longas mantilhas negras revivem nesta Quinta-feira Santa, em Sevilha, uma tradição que assinala a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e que antecipa a grande jornada da Semana Santa na cidade, conhecida como “la Madrugá”, quando saem às ruas em procissão as confrarias das dezenas e dezenas de Irmandades.
A mantilha, cuja origem é imprecisa, é uma veste tipicamente espanhola, que se generalizou no século XIX e que se usa em sinal de luto e em comemoração pela Paixão e Morte de Cristo.
É o modo piedoso de recordar que a Paixão de Cristo, após a Última Ceia, antes de ser preso e julgado perante Caifás como consequência da traição de Judas. A tradição da mantilha é preciso mantê-la e conservá-la, diz uma jovem andaluza de 23 anos, que anseia pelo momento de envergá-la e participar das solenidades com sua família.
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