8 de marzo de 2015
“Mudança de sexo”: Impossibilidade biológica — Revolta contra Deus
O movimento homossexual acrescentou ao seu acrônimo “LGB” o “T” de “transsexual,” numa espécie de “frente comum” de todas as anomalias do comportamento sexual. Por isso o acrônimo vai aumentando sempre mais, por exemplo, “LGBTTQQIAAP” (Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender, Travestite, Queer, Questioning, Intersex, Asexual, Ally, Panssexual).
A inclusão do chamado “transsexualismo” ou “transgenderismo” na campanha homossexual mostra o aspecto ideológico que essa anomalia desempenha na atual “guerra cultural” que está transformando nossa civilização por meio da destruição da moral baseada na Lei natural e divina.
“É impossível fisiologicamente mudar o sexo de uma pessoa”, “uma vez que o sexo de cada um está codificado em seus genes—XX para a mulher, XY para o homem.” explicam Richard P. Fitzgibbons, M.D., Philip M. Sutton, Ph.D., e Dale O’Leary em documentado estudo. “A cirurgia pode somente criar uma aparência do outro sexo,” pois a identidade sexual, “está escrita em cada célula do corpo e pode ser determinada por meio do teste do DNA, não podendo ser mudada.”(1)
O mesmo afirma o Dr Joseph Berger, psiquiatra e neurologista de renome: “A cirurgia cosmética não fará um homem se tornar mulher, capaz de menstruação, ovulação, e ter filhos. A cirurgia cosmética também não fará de uma mulher um homem, capaz de produzir esperma que pode ser unido a um óvulo de uma mulher fertilizando-o para produzir uma criança.”(2)
O desejo de “mudar de sexo” tem sua raiz em distúrbios psicológicos, problemas de personalidade ou morais. É por isso que o Dr. McHugh, que chefiou o departamento de psiquiatria do Hospital Johns Hopkins, de Baltimore, depois de muitos estudos em cooperação com outros psiquiatras, afirmou ter chegado à conclusão que “realizar alterações cirúrgicas no corpo dessas desafortunadas pessoas era colaborar com sua desordem mental em vez de tratá-la.”(3)
“No cerne do problema do transgender está uma confusão sobre sua natureza”. Explica e afirma que“a ‘mudança de sexo’ é biologicamente impossível”. As pessoas que fazem operações “não mudam de homem para mulher e vice-versa. Antes, se tornam homens feminizados ou mulheres masculinizadas.” Portanto, conclui, “defender que se trata de um direito civil e encorajar tais cirurgias é, na realidade, colaborar e promover uma desordem mental.”(4)
A difusão da “teoria do gênero” (gender theory) não somente ajudou enormemente o progresso do movimento homossexual, mas tende a “normalizar” a pretensa mudança de sexos.
Isso porque, segundo essa teoria, o sexo de uma pessoa não seria determinado pelo seu componente biológico e genético mas sim pelo modo como ela se considera a si mesma. O “gênero sexual” seria fruto de “uma escolha,” de uma “orientação” assumida por uma pessoa. Então, porque não adaptar o próprio corpo, mediante operações e hormônios, para assemelhá-lo à do sexo escolhido?
Segundo a Dra. Marguerite Peeters, professora na Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma, “em 1955, um psiquiatra americano, John Money, introduziu o conceito de ‘papel sexual’ (gender role) para distinguir a identidade sexual biológica do papel social que o individuo escolheu representar independentemente de sua identidade biológica. Em seguida, houve duas correntes que levaram o conceito a seu inteiro desenvolvimento: a corrente feminista e a corrente homossexual.” Através dessa teoria, conclui ela “se está desconstruindo a identidade masculina e feminina.”(5)
A impossibilidade de mudar o sexo com que se nasceu não contraria somente a realidade biológica; ela vai contra sobretudo a vontade de Deus. Ninguém nasce homem ou mulher por mero acaso, mas em virtude dos inescrutáveis desígnios da Divina Providência, conforme se pode ler no profeta Jeremias:“Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia.”(6)
Portanto, faz parte dos planos de Deus, da sabedoria divina que ordena todas as coisas,(7) que uns nasçam homens e outros mulheres e ir contra os desígnios divinos é um ato de revolta contra o Criador.
A diferença dos sexos é um reflexo da perfeição divina e tem por fim a realização dos planos de Deus em relação à humanidade: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: ‘Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a.’”(8)
Assim, em relação às pessoas que estão com problemas de confusão em relação ao próprio sexo, a caridade cristã impõe que se as ajude, com respeito e compaixão, não para aumentar-lhes a confusão em que se encontram, ou dar-lhes uma falsa solução cirúrgica, mas para ajudar a sair da mesma. A caridade “se rejubila com a verdade” diz São Paulo,(9) e portanto a misericórdia nunca pode se contrapor à verdade pois somente a verdade é que liberta.(10)
________________
Notas:
1. The Psychopathology of “Sex Reassignment” Surgery Assessing Its Medical, Psychological, and Ethical Appropriateness, The National Catholic Bioethics Center, http://ncbcenter.org/document.doc?id=581.
2.http://arpacanada.ca/attachments/article/1724/Testimony%20of%20Dr.%20Berger%20re%20c279.pdf.
3. Surgical Sex, Why We Stopped Doing Sex Change Operations, by Paul R. McHugh, “First Things”, November 2004, http://www.firstthings.com/article/2004/11/surgical-sex.
4. Transgender Surgery Isn’t the Solution – A drastic physical change doesn’t address underlying psycho-social troubles, Paul McHugh, Wall Street Journal, June 12, 2014, http://www.wsj.com/articles/paul-mchugh-transgender-surgery-isnt-the-solution-1402615120.
5. MARGUERITE PEETERS (auteur de “Le gender, une norme mondiale ?”) : « Je suis contre le ministère du Genre », Le Mauricien | 18 novembre, 2013, Retrieved 2/26/2015 at http://www.lemauricien.com/article/marguerite-peeters-auteur-gender-norme-mondiale-je-suis-contre-ministere-du-genre.
6. Jeremias 1,5.
7. Cf. Sabedoria 8,1.
8. Gen. 1,27-28.
9. 1Coríntios 13,6.
10. São João 8,32.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
No hay comentarios:
Publicar un comentario