Uma empresa de tecnologia de Wisconsin, nos Estados Unidos, causou furor ao anunciar que implantaria chips no corpo de seus funcionários para substituir crachás, chaves e a necessidade de senhas em computadores e equipamentos eletrônicos.
Um mês após o anúncio, passado o frenesi inicial da imprensa americana, 61 dos 80 funcionários da Three Square Market já convivem com esse corpo estranho, do tamanho de um grão de arroz, aplicado com uma seringa sob a pele entre os dedos polegar e indicador.
O chip funciona como um código de barras e permite que leitores digitais identifiquem o nome, a área de trabalho e até mesmo o cartão de crédito dos funcionários que decidem comprar algo para lanchar na cantina da empresa.
"A adesão foi totalmente voluntária. Eu mesmo me surpreendi com o interesse. A moral da história é que somos uma empresa de tecnologia e os funcionários naturalmente se interessam pelo que é novo", disse à BBC Brasil Todd Westby, CEO da Three Square Market, que era conhecida até hoje como produtora de máquinas de autoatendimento, como aquelas que vendem latinhas de Coca-Cola no metrô ou substituem o trabalho dos operadores de caixas em supermercados.
Tratada por Westby como o início de uma "revolução como foi a do iPhone", a tecnologia também desperta preocupações e críticas, já que poderia ser utilizada, teoricamente, para monitorar momentos de descanso de empregados ou os trajetos feitos por seus usuários, incluindo locais mais frequentados e hábitos de consumo.
Para que esse tipo de monitoramento fosse possível, entretanto, o chip subcutâneo precisaria ter um dispositivo de GPS - algo que não está presente na versão instalada nos funcionários da empresa de tecnologia.
Pelo menos por enquanto. "Nós já desenvolvemos toda a tecnologia de um GPS alimentado pela energia do corpo. Agora estamos trabalhando para reduzir o tamanho do dispositivo até que seja possível implantá-lo", diz Westby à BBC Brasil.
Tornozeleiras
O empreendedor diz que, num futuro próximo, a tecnologia poderá ser usada para substituir documentos, fichas médicas e até tornozeleiras eletrônicas - bastante conhecidas no Brasil graças a sentenças recentes da operação Lava Jato.
"As sociedades estão cada vez mais substituindo o dinheiro vivo por outras formas de pagamento. O papel também está sumindo. O chip poderá substituir passaportes e você não vai mais correr o risco de ter o seu roubado ou de perdê-lo. Uma pessoa com Alzheimer ou doenças de memória poderá ter toda a lista de remédios que consome detalhada no chip quando for a uma emergência ou visitar um novo médico", diz.
"As tornozeleiras eletrônicas existem para monitorar pessoas condenadas, mas são caras e têm logística difícil. O chip resolveria isso", continua.
Neste ano, pelo menos cinco estados brasileiros - Goiás, Espírito Santo, Piauí, Alagoas e Rio de Janeiro - registraram falta de tornozeleiras por excesso de demanda. Em julho deste ano, o ex-assessor do presidente Michel Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), flagrado com uma mala com R$ 500 mil, foi alvo de investigação por supostamente ter "furado a fila da tornozeleira".
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que teve prisão preventiva decretada por suposto envolvimento em corrupção, teve sua liberação para o regime semi-aberto atrasada também pela escassez do equipamento.
A empresa de Wetsby, um economista que migrou para a industria da tecnologia em 1997, é a primeira de que se tem conhecimento nos EUA a implantar chips em funcionários.
Agora, com seis patentes diferentes em processo de registro, ele quer vender a tecnologia para diferentes setores.
Brasil
"Dois hospitais brasileiros já nos procuraram querendo experimentar a tecnologia", diz o executivo à BBC Brasil.
Wetsby se limita a dizer que um deles está em São Paulo, mas não revela nomes "porque as negociações ainda estão em andamento".
Segundo Westby, médicos brasileiros estariam interessados em realizar testes com o chip em pacientes com doenças degenerativas. O chip reuniria informações sobre o histórico médico dos pacientes, incluindo registros de medicamentos e tratamentos realizados nos últimos anos e poderia garantir um acesso fácil a estas informações em caso de confusão mental ou se o paciente estiver desacordado.
"O Brasil será nosso próximo mercado. Sei que vocês também têm uma demanda muito grande no sistema penal", diz o CEO. "Também estamos conversando com Espanha, Canadá, México e outros lugares."
A reportagem questiona se a implantação dos chips nos funcionários não foi uma estratégia de marketing, já que garantiu visibilidade à empresa e abriu as portas para interessados na tecnologia. Westby jura que não.
"Zero marketing, você acredite ou não. Nós somos uma empresa de tecnologia. Achamos que seria divertido fazer esse teste, ficamos empolgados e os funcionários também. Mandamos, claro uma divulgação para a imprensa como fazemos sempre, mas não sabiamos que causaria uma comoção tão grande."
O lançamento da tecnologia, em 1º de agosto, reuniu dezenas de equipes de TV na pequena cidade de River Falls, de 15 mil habitantes.
Entre os entrevistados estava uma funcionária que não aceitou receber o chip.
"Eu ainda não vi pesquisas sobre os efeitos a longo prazo na saúde. Isso me deixa um pouco preocupada. Ainda é um objeto estranho sendo colocado em seu corpo", disse a executiva de marketing Katie Langer em entrevista à NBC News.
Futuro
O chip usado pela empresa já permite que funcionários se identifiquem em catracas e roletas, utilizem computadores e máquinas de fotocópias e paguem por produtos consumidos na cantina. O chip funciona a uma distância máxima de 15 centímetros dos leitores.
Segundo o criador, ele pode ser removido em poucos minutos com ajuda de um médico ou enfermeiro - da mesma forma com que foram inseridos.
As principais preocupações dos usuários se referem a privacidade - quem garante que o chip não pode ser hackeado ou os dados que coleta podem ser utilizados por patrões sem o consentimento dos empregados?
"A tecnologia que estamos usando é passiva. Não tem GPS, portanto o hackeamento é impossível", responde o empresário.
A reportagem lembra que ele havia dito há pouco que está desenvolvendo uma versão com GPS. "Sim, mas até que tenhamos a tecnologia 100% segura, ela não será lançada", responde.
Os usos do chip subcutâneo, segundo seu criador, poderiam incluir monitoramento de crianças em regiões com alta incidência de tráfico infantil ou de animais domésticos, cuja fugas poderiam ser evitadas ou controladas.
Em 2015, um boato de que a então presidente Dilma Rousseff implantaria chips nos brasileiros para substituir documentos como RG e CPF foi o assunto mais buscado no país pelo Google durante semanas.
A informação era falsa. Dilma não havia sancionado ou discutido qualquer lei sobre microchips - mas discutia a criação de um novo cartão chamado Registro de Identidade Civil, que possuiria um chip como os presentes em bilhetes de ônibus ou cartões de crédito.
Para Wetsby, a comoção ocorrida à época no Brasil deixará de ocorrer em alguns anos.
"As pessoas se preocupavam com dados pessoais na internet e hoje fazem questão de compartilhá-los para receberem indicações de sites e produtos que têm a ver com seu perfil. Todo mundo ficou chocado com o GPS do iPhone e hoje gosta quando o telefone recomenda trajetos mais inteligentes. No futuro, com os chips, será a mesma coisa: os que hoje se preocupam vão querer tê-lo para conseguir acesso rápido a produtos customizados e ter mais segurança do que com papéis ou documentos que podem perder."
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs
O tribunal mais antigo da Terra, cujas sentenças são reconhecidas pelo Judiciário de seu país, tem sede na cidade de Valencia, na Espanha, segundo informou a agência AFP.
Mas ele age segundo usos e costumes da Idade Média, época em que foi fundado. O atendimento é imediato, bastando os querelantes se apresentarem.
O julgamento é oral, sem burocracia nem custos, a sentença é pronunciada na hora, não tem apelo e é acatada sem discussão, pois a respeitabilidade do tribunal beira o sagrado.
Trata-se do Tribunal das Águas, fundado em Valencia no século X e que já comemorou mais de um milênio em atividade.
Sua autoridade se estende sobre os conflitos relativos à irrigação na fértil planície situada junto à terceira cidade da Espanha, uma região de laranjais e hortas.
O tribunal está constituído por oito anciãos, escolhidos pelas oito comarcas irrigadas. E se reúne na Porta dos Apóstolos da catedral gótica da cidade, em espaço delimitado especialmente para as suas sessões.
O horário de atendimento é todas as quintas-feiras, quando os sinos da torre Micalet da catedral batem meio-dia.
Os oito juízes em simples toga preta de outros séculos assumem suas poltronas de inspiração medieval, e um oficial de justiça começa a chamar os eventuais querelantes, enunciando o nome das respectivas comunidades.
Os reclamantes então ingressam na área reservada ao tribunal, acompanhados ou não de seus advogados, e eventualmente de algum policial que foi testemunha dos fatos.
Ouvidas as posições das partes, os juízes trocam opiniões sobre o caso, e o chefe do tribunal emite a sentença, prontamente obedecida.
Uma pequena multidão acompanha o julgamento que, por sinal, se faz em dialeto valenciano, parecido com a língua espanhola.
“A mais antiga instituição de justiça existente na Europa” está inscrita no patrimônio cultural imaterial da UNESCO.
Sua existência remonta pelo menos ao século X, quando a região fazia parte do califado de Córdoba, e no lugar da atual catedral gótica – a cuja sombra se reúne – havia uma mesquita.
O oficial de Justiça convoca os eventuais querelantes por comarca
Os casos julgados pelo tribunal tem uma realidade muito tangível e versam sempre sobre o uso das águas, incluindo cortes abusivos, desvios mal feitos, ou questões análogas.
Os litígios são mais numerosos nas épocas de seca, existindo uma vasta jurisprudência acumulada nas mentes e nas almas dos veneráveis juízes.
Os usos e costumes estão também consignados num código específico, explica o historiador Daniel Sala, grande conhecedor da instituição.
Um caso recente típico envolveu um agricultor com trinta anos de atividade que viu a água chegar poluída por resíduos de cimento e de tinta jogados no canal por um vizinho que reformava sua casa.
Tendo ouvido os argumentos das partes, após breve debate o presidente pronunciou a fórmula consagrada, condenando o vizinho poluidor. Este aceitou a sentença com o protocolar “correto”, e pagou logo a multa de 2.000 euros.
O tribunal exerce sua jurisdição sobre dez mil agricultores que dependem da irrigação, os quais escolhem o representante de cada comunidade.
As sentenças são reconhecidas pela Justiça Civil espanhola e o tribunal “foi respeitado pelos reis, pelos presidentes das Repúblicas, pelas ditaduras, em poucas palavras, por todo o mundo”, sublinhou o historiador Daniel Sala.
Todos os anos surgem centenas de causas. Porém, pouquíssimas delas – entre 20 e 25 – chegam a este tribunal. Há certos dias em que ninguém se apresenta perante os juízes reunidos.
O motivo é admirável: é tanta a respeitabilidade do tribunal que os querelantes acabam se reconciliando na própria praça, antes mesmo de serem convocados.
“Para um agricultor é quase uma ofensa vir aqui”, explica José Antonio Monzó, que supervisiona o respeito das regras na comunidade de Quart.
As partes ingressam no recinto delimitado pela grade de ferro para defender sua causa
Enrique Aguilar, representante da comunidade de Rascanya e vice-presidente do tribunal, calcula que 90% dos casos se resolvem pela conciliação, às vezes poucos minutos antes de comparecer diante dos juízes sentados.
“Nós tentamos agir de maneira que ninguém chegue a ter que ser julgado aqui”, explica Aguilar diante da Porta dos Apóstolos.
“Durante a ocorrência, o acusado pode esbravejar e declarar-se não culpado. Mas quando chega aqui, ele pede a conciliação e finalmente paga a sanção imposta”, conta Manuel Ruiz, presidente do tribunal e representante da comunidade de Favara.
O Tribunal das Águas de Valencia é um último vestígio da justiça medieval em matérias trabalhistas.
Nessas causas, os julgamentos normalmente eram feitos por tribunais específicos das corporações de ofícios, onde todos se conheciam entre si e as respectivas famílias, sabiam o que cada um fazia ou o que seus antepassados fizeram, viviam o problema na vida quotidiana, ouviram as gerações velhas dirimindo as querelas, tudo num ambiente de sensatez, respeito mútuo, tradição e sabedoria cristã.
Esse poder de julgamento das corporações populares é um dos aspectos mais simpáticos da era medieval e dos menos conhecidos hoje.
E talvez dos mais necessitados. No Brasil, por exemplo, foram abertas em 2016 mais de três milhões de causas trabalhistas – é o nº 1 do mundo –, muitas delas introduzidas por advogados especializados em criá-las onde talvez não existam.
Quantos milhões de páginas foram redigidos para alimentar esses processos? Quantos milhões ou bilhões de reais foram gastos pela formidável máquina administrativa que exige o atendimento dessa avalanche de causas?
Quanto tempo de trabalho foi empregado por advogados, juízes, litigantes e funcionários da Justiça para elucidar esses milhões de pendências anuais? Quanto tempo tiveram os lesados de esperar até ouvirem a sentença? Quantos apelos.... quantos ... etc., etc.
Talvez nunca ninguém tenha tentado fazer uma estatística. E, se o fez, deve ter colhido números de desmaiar.
Não é de espantar que a imagem da Justiça, malgrado o esforço colossal de juízes e funcionários, esteja continuamente se degradando.
Que diferença com a Justiça impregnada de espírito familiar e de velhas e sábias tradições da Idade Média!
Avanzaban los independentistas catalanes en sus planes secesionistas cuando saltó a los medios de comunicación una noticia llamativa: Habían robado en Barcelona una furgoneta cargada de explosivos, perteneciente a una empresa comercial americana, con una limpieza y una pericia propia de profesionales muy cualificados. En ese contexto de enfrentamiento con Madrid parecía una señal del Gobierno central para advertirles de lo que les podía pasar. Y efectivamente el catalán Puigdemont lo entendió perfectamente pues salió enseguida acusándoles de utilizar las cloacas del Estado para frenar el plan soberanista. Rajoy a su vez le respondió con una solemnidad propia de quien quiere cubrirse las espaldas que él no pensaba hacer nada fuera de la ley. En Madrid debían pensar que la perspectiva de una explosión de esas características en el centro de la ciudad en plena temporada turística, hecha en nombre del terrorismo islamista como el 11 de marzo de 2004, podría hacerles repensar el “procés” secesionista. Pero lejos de retroceder Puigdemont dobló su desafío sustituyendo al jefe de la policía catalana por un independentista radical partidario de la sublevación. Entonces sucedió lo que parecía una patada en la puerta de Barcelona con el conflicto de seguridad en el aeropuerto del Prat. Pero ni con esas los nacionalistas dieron un paso atrás. Así es que luego vino el atentado de las Ramblas. Era previsible. Tan previsible que el PERISCOPIO [SEÑAL] lo previó con un mes de antelación. La lógica de los acontecimientos induce a pensar que el cerebro del atentado no estaba en montañas lejanas, como diría Aznar.
Y si persisten en sus planes rupturistas es probable que haya otro atentado de mayores proporciones, siempre en nombre del islam que cuela muy bien, para así elevar el nivel de alerta al grado 5 y desplegar el Ejército en Cataluña.
Atormentados por traumas infantiles, prácticas sexuales degeneradas y odios obsesivos a la figura del padre, lo más increíble es que las doctrinas de los ideólogos de género han logrado colarse hoy en las aulas de universidades y colegios.
Es como si alguien hubiera abierto las puertas del manicomio y las teorías de sus locos más célebres se convirtieran en doctrina mundial.
Ya no hay nada objetivo -ni siquiera la diferenciación biológica XX ó XY, ¡oh cromosomas fascistas!- que determine si somos hombre o mujer. Cada uno, y sólo cada uno, decide lo que es.
Actuall depende del apoyo de lectores como tú para seguir defendiendo la cultura de la vida, la familia y las libertades.
Así lo dictaron los ideólogos de género y los profetas del pansexualismo, unos tipos cuyos postulados fueron difundidos antes de probar la camisa de fuerza, la pedofilia, la zoofilia, la drogadicción más salvaje y, en muchos casos, el suicidio final.
La excepción, y no parece casualidad, es la de quienes lograron llevar una vida plácida.
Atormentados por traumas infantiles, prácticas sexuales degeneradas y odios obsesivos a la figura del padre -al varón en general- las doctrinas de los ideólogos de género han logrado colarse hoy en las aulas de universidades y colegios de un occidente que desde hace décadas navega a la deriva.
No sólo es la rebelión contra la familia, ni la imposición del relativismo y la corrección política, es sobre todo la guerra sin cuartel contra la naturaleza, contra la realidad más evidente. El triunfo de la voluntad, del yo.
Todo se puede negar porque no hay nada fuera de nosotros que sea objetivo, decía FiedrichNietzsche, el filósofo del que parten todos los entusiastas de género.
Terapias sexuales
Dios ha muerto, sostiene el pensador alemán, y si Dios ha muerto también ha muerto la naturaleza creada por él. Así que nada define lo que soy, sólo yo puedo hacerlo. Nietzsche, por cierto, acabó en un manicomio los últimos años de su vida.
Y hasta en eso le siguieron muchos de los ideólogos de género que, además de partir de la filosofía nietzscheana, desarrollaron verdaderas patologías y acabaron sus días en un psiquiátrico. Es el caso del médico alemán Wilhelm Reich.
El médico Wilhelm Reich, marxista y gran precursor de la revolución sexual, fue un gran masturbador compulsivo desde los 6 ó 7 años, practicó la zoofilia y desarrolló un fuerte odio a la figura del padre
Marxista y gran precursor de la revolución sexual, fue un gran masturbador compulsivo desde los 6 ó 7 años. Más tarde practicaría la zoofilia. Algo le marcaría para siempre: el suicidio de su madre tras descubrirse que mantenía relaciones sexuales con un nino de 13 años. Reich culparía de lo ocurrido a su padre, de ahí su posterior odio al patriarcado.
Años más tarde este psiquiatra utilizaría sus clínicas para abusar de las mujeres que participaban en sus “terapias sexuales”. Reich moriría en la cárcel en 1957 tras haber sido diagnosticado de paranoia y esquizofrenia progresiva.
Ortodoxia comunista
Una vida parecida llevó el filósofo francés Michel Focault, considerado uno de los mayores referentes de la ideología de género.
Homosexual, militante del Partido Comunista, tuvo una juventud un tanto convulsa durante la cual fue iniciado en el sadomasoquismo homosexual y el consumo de drogas de todo tipo durante su etapa en EEUU. Intentó suicidarse en varias ocasiones y murió a causa del sida en 1984.
Otro filósofo comunista francés, Louis Althusser, no acabó muy bien que digamos. En 1980 estranguló a su esposa Hélène, lo que motivó su internamiento en un hospital psiquiátrico.
La fundadora de Planned Parenthood abandonó a sus hijos debido a su ninfomanía, fue gran entusiasta del control de la poblacion entre los más pobres y coqueteó con el Ku Klux Klan
Hoy todos hablan de Planned Parenthood, la gran multinacional estadounidense que promueve el aborto en todo el mundo.
Su fundadora, Margaret Sanger, abandonó a sus hijos debido a su ninfomanía. Gran entusiasta de la eugenesia y el control de la poblacion -especialmente entre la poblacion inmigrante y las clases sociales más bajas-, llegó a coquetear con el racista Ku Klux Klan. Murió en 1966 cuando ya era una alcohólica irrefrenable.
Para Shulamith Firestone, otra gran referente del feminismo radical y la ideología de género,la maternidad era “la opresión radical que sufre la mujer”. Pasó varios años en una clínica psiquiátrica -sufría esquizofrenia-y en 2012 fue encontrada muerta en su casa.
Cuatro amigas, tres se suicidaron
Desde luego, la aportación de las feministas a la ideología de género ha sido muy activa. Otra que destacó por su radicalismo fue Kate Millet, de ideasmaoístas, que se convirtió al lesbianismo no por impulso sexual, sino por odio a los varones.
Gran defensora del totalitarismo, llegó a decir que “lo privado también es político”. Al final de su vida fue internada en un psiquiátrico y pidió vigilancia las 24 horas porque ella misma era consciente de su impulso incontrolable al suicidio.
Muy cercana a Millet fue Elizabeth Fisher, que sí logró suicidarse y que ha pasado a la historia como la pionera en fundar un periódico feminista en los Estados Unidos, Aphra. Este grupo de amigas feministas lo completan la cubana María del Drago y Ellen Frankfurt, ambas también se quitarían la vida.
Margaret Mead afirmaba que los roles sexuales eran construcciones culturales a partir de su experiencia en Samoa: luego se demostró que la isla no era representativa respecto al conjunto de la humanidad
Otra mujer y no menos importante que las anteriores fue la filósofa feminista Simone de Beauvoir. La compañera sentimental del existencialista Sartre defendía que la mujer no nace, sino que se hace, siendo en realidad “una construcción social”. La muerte por causas naturales de la pensadora francesa fue una excepción entre la multitud de suicidios de otros autores.
Tampoco se quitó la vida la antropóloga Margaret Mead. Su gran aportación al progresismo y el marxismo cultural fue el concepto de género como construcción social que sería introducido en la psicología y la sexología de los años 50.
Un paraíso del progresismo más represivo
Para Mead los roles sexuales variaban según las culturas, es decir, eran construcciones culturales. Por eso daba a entender que no había propiamente hombres ni mujeres, algo que justificó en el polémico libro “Adolescencia, sexo y cultura en Samoa”, publicado en 1928.
Como sucedería con otros ideólogos de género el paso del tiempo destapó su fraude. En los años 80 se demostró que lo que había escrito no tenía validez alguna, ya que el paraíso samoano era en realidad una sociedad muy represiva desde el criterio progresista.
Kinsey, pedófilo y promotor del sadomasoquismo, aseguraba que el 37% de los hombres había experimentado un orgasmo homosexual; luego se descubrió el fraude: hizo la encuesta sólo entre la poblacion reclusa
El rigor tampoco era el fuerte del sexólogo de la Universidad de Indiana, Alfred Kinsey, que causó un enorme revuelo cuando dio a conocer el resultado de uno de sus estudios: el 37% de los hombres ha experimentado alguna vez un orgasmo homosexual a partir de la adolescencia. A esta conclusión llegó tras realizar 5.300 entrevistas personales.
El gran fraude de Kinsey, como luego se descubrió, fue que las entrevistas las llevó a cabo sólo entre la poblacion reclusa. Más tarde también se supo que practicó la pedofilia y promovió el sadomasoquismo en la Universidad de Indiana.
Igual de perturbado estaba el antropólogo francés Georges Bataille. Aunque al principio estudió para sacerdote, muy pronto abandonó ese camino para acabar afirmando que sus verdaderas iglesias eran los burdeles de París.
Fue un partidario del satanismo orgiástico y fundó una sociedad secreta para practicar decapitaciones -no se llevaron a cabo aunque no faltaron voluntarios- y sexo ritual.
Afortunadamente no todos se suicidaron. Germaine Greer, autora de “El Eunuco femenino”en 1970, acabó participando en la edición británica de ‘El Gran Hermano’ antes de renegar del feminismo. Aún vive.
Nací en Madrid en el año 1.948. Estudié durante nueve años en los colegios de la Compañía de Jesús de Areneros y del Recuerdo de Madrid.
Licenciado en derecho por la Facultad de Derecho de la Universidad Complutense de Madrid, estudié también los dos primeros cursos de Ingeniero de Minas del plan 1964 en la E.T.S.I. de Minas de Madrid.
Además de mi lengua materna, el castellano, leo fluentemente el portugués, francés, italiano, y latín. Tengo nociones de inglés, griego y hebreo bíblico.
Desde muy joven ingresé en la Familia de Almas fundada por el Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, habiendo sido fundador y presidente de la Sociedad Cultural Covadonga – TFP.
Como miembro de la Familia de Almas fundada por el Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, asumo totalmente el análisis filosófico-histórico de su obra cumbre: el libro Revolución y Contra-Revolución, síntesis de su pensamiento en esta área, y punto de partida para el apostolado lego del Prof. Plinio Corrêa de Oliveira y de toda la Familia de Almas por él fundada. Con sus propias palabras diremos: «Revolução e Contra-Revolução não é senão uma aplicação da Doutrina Católica a certas situações históricas». En la médula de su pensamiento están: El Magisterio Tradicional de la Iglesia y Santo Tomás: «Sou tomista convicto. O aspecto da Filosofia pelo qual mais me interesso é a Filosofia da História. Em função deste encontro o ponto de junção entre os dois gêneros de atividade em que me venho dividindo ao longo de minha vida: o estudo e a ação. O ensaio em que condenso o essencial de meu pensamento explica o sentido de minha atuação ideológica. Trata-se do livro Revolução e Contra-Revolução» (cfr. Auto-retrato filosófico de Plinio Corrêa de Oliveira. Revista “Catolicismo” (http://www.catolicismo.com.br), outubro de 1996, N° 550. Editora Padre Belchior de Pontes Ltda. Sáo Paulo – Brasil. Cfr. También en el sitehttp://www.pliniocorreadeoliveira.info/).
Este Blog «Las Españas», que considero una forma de apostolado lego, copia las noticias de modo indicativo, no exhaustivo, que señalan en qué estado está España, por eso prácticamente el noticiario seleccionado se dedica a España, aunque a menudo reproducimos noticias que no son de España, pero que conforme el caso pueden afectar al rumbo histórico de España.
¿Por qué «Las Españas»? Fue el título de nuestros Reyes, Reyes de todas Las Españas, desde los Reyes Católicos hasta el Rey Carlos II último rey de la Casa de Austria. Representa el respeto a la diversidad regional.
Finalmente diremos que ese apostolado tiene como ideal el enunciado por San Luis María Grignion de Montfort en su «Tratado de la Verdadera Devoción a la Santíssima Virgen». «Ut adveniat regnum tuum, adveniat regnum Mariae» (op. cit., Vozes, Petrópolis, 1984, 13ª ed., no 217, pp. 210-211).