16 de abril de 2009
Galícia, na Espanha, também quer adotar o novo Acordo Ortográfico
Folha de S.Paulo - 15-04-2009
Foco
Galícia, na Espanha, também quer adotar o novo Acordo Ortográfico
LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Galícia, comunidade autônoma da Espanha, quer adotar o Acordo Ortográfico. A comunidade, de menos de 3 milhões de habitantes, fala as línguas galega e castelhana, mas a recém-criada Academia Galega da Língua Portuguesa pleiteia a entrada na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), para, posteriormente, adotar o Acordo, firmado apenas entre os países de língua lusófona.
Uma das principais razões, segundo a academia, é que os galegos consideram a língua galega mais próxima do português que do espanhol.
Para tal, a instituição enviou um documento ao governo galego pedindo formalmente a adesão da região à CPLP. O processo deverá demorar, já que houve troca de governo na comunidade e o governo espanhol também precisa aceitar o pedido.
A academia está preparada: mesmo sabendo que o processo de integração, se ocorrer, será lento, organizou um documento com cerca de 700 vocábulos, apenas particularidades da língua. A ideia é que essa obra seja um adendo ao Volp ("Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa"). "Nosso contributo está restrito a particularismos. Não é um vocabulário como o da ABL, mas fizemos a nossa parte", disse Ângelo Cristóvão, secretário da Academia Galega da Língua Portuguesa.
Foco
Galícia, na Espanha, também quer adotar o novo Acordo Ortográfico
LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Galícia, comunidade autônoma da Espanha, quer adotar o Acordo Ortográfico. A comunidade, de menos de 3 milhões de habitantes, fala as línguas galega e castelhana, mas a recém-criada Academia Galega da Língua Portuguesa pleiteia a entrada na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), para, posteriormente, adotar o Acordo, firmado apenas entre os países de língua lusófona.
Uma das principais razões, segundo a academia, é que os galegos consideram a língua galega mais próxima do português que do espanhol.
Para tal, a instituição enviou um documento ao governo galego pedindo formalmente a adesão da região à CPLP. O processo deverá demorar, já que houve troca de governo na comunidade e o governo espanhol também precisa aceitar o pedido.
A academia está preparada: mesmo sabendo que o processo de integração, se ocorrer, será lento, organizou um documento com cerca de 700 vocábulos, apenas particularidades da língua. A ideia é que essa obra seja um adendo ao Volp ("Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa"). "Nosso contributo está restrito a particularismos. Não é um vocabulário como o da ABL, mas fizemos a nossa parte", disse Ângelo Cristóvão, secretário da Academia Galega da Língua Portuguesa.