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26 de marzo de 2019

O Sínodo da Amazônia a caminho do socialismo ecológico Partilhar

Agência Boa Imprensa – ABIM

O Sínodo da Amazônia a caminho do socialismo ecológico

No centro, o cardeal Cláudio Hummes, que tem alardeado o "Sínodo para a Amazônia".

No centro, o cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica, que tem alardeado o “Sínodo para a Amazônia”.
Mathias von Gersdorff
Já se suspeitava que o Sínodo da Amazônia ia virar um festival progressista. Sua palavra-chave: “a abolição do celibato”, por razões pseudo-pastorais. Mas faltavam ainda provas concretas, que agora começam a aparecer gradualmente, para documentar essa suspeita.
Georgetown, a Universidade dos jesuítas em Washington, conhecida por suas extravagantes experiências teológicas, está promovendo um simpósio para preparar o Sínodo da Amazônia.
A esse respeito, relata a Agência de Notícias Católica (KNA): “Adveniat, organização de ajuda à América Latina,manifestou-se a favor de objetivos claros. ‘A proteção abrangente dos pobres marginalizados e da criação ferida tem prioridade absoluta’, declarou seu presidente-executivo Michael Heinz”.
Concretamente isso significa que objetivos supostamente pastorais estão sendo empacotados em um programa para proteger a “classe social marginalizada” e proteger uma “criação” supostamente “ferida.”
Para o leitor pode parecer estranha essa ligação. No entanto, tal conexão é bastante comum nos círculos católicos reformistas na América Latina. Trata-se de uma evolução da “Teologia da Libertação” clássica (adoção do método da luta de classes para objetivos comunistas sob o disfarce da religião católica) no sentido de uma fusão com o ecologismo neo-pagão e socialista.
Especialmente na América Latina, essas duas correntes socialistas entraram em uma aliança nos últimos 30 anos (reforçada ainda mais depois da condenação da “Teologia da Libertação” em 1984 pelo Cardeal Ratzinger): não apenas o assim chamado proletariado, que seria explorado pela economia de mercado, mas também o meio ambiente. Após sua condenação pela Congregação para a Doutrina da Fé, a “Teologia da Libertação” se escondeu sob o manto da proteção ambiental. Mas sempre manteve em vista seu velho objetivo: a construção de uma sociedade socialista, camuflada de aparencias católicas.
A superação dessa “exploração” dá-se, segundo o entendimento dos progressistas, através da abolição da propriedade privada e pela introdução de um sistema marxista. Tal sociedade reconduzirá os homens ao seu “estado primordial”, onde de fato viverão primitivamente e sem qualquer civilização, mas em harmonia com a natureza. No fundo, para uma espécie de religião da natureza com pintura católica.
É óbvio que nisso estão sendo perseguidos objetivos políticos marxistas sob o manto “católico”.
Mas a revolução marxista pode ser ainda proclamada de modo muito mais universal. Por que deveria ser aplicada apenas aos moradores da Amazônia? A esse respeito a Agência de Notícias Católica (KNA) cita Thomas Wieland, que participa em nome da Adveniat no simpósio em Washington: “Os direitos dos povos indígenas veem sendo regularmente espezinhados quando se retira petróleo da Amazônia para nossos carros, quando se extrai carvão para nossas usinas ou quando o gado é engordado para saciar a nossa fome de carne”.
Aqui aparecem nitidamente as clássicas associações de ideias socialistas-populistas, segundo as quais o Sul pobre é explorado pelo Norte rico. Um clássico clichê socialista dos anos 1960 e 1970.
A verdade é bem diferente: graças às reformas de livre mercado (copiadas dos países do “Norte”) e aos investimentos do “odiado Norte”, os países latino-americanos acertaram o passo econômica e tecnologicamente com os países industrializados. Isso aconteceu através da aproximação econômica com países capitalistas como os Estados Unidos, Alemanha e Japão.
Enquanto os países da América Latina estiveram na periferia de ditaduras comunistas, como a União Soviética ou Cuba, permaneceram subdesenvolvidos e alcançavam taxas mínimas de crescimento. Isto é especialmente verdadeiro para os países da bacia amazônica.
Foi apenas através das reformas da economia de mercado nos anos 80 e 90 que os pobres foram capazes de ascender em massa à classe média. Os progressistas nunca mencionam isso na Europa,porque querem cultivar a imagem de uma América Latina subdesenvolvida e pobre.
O cardeal Reinhard Marx também falará em Berkeley. A respeito dele escreve a KNA: “O cardeal Reinhard Marx, presidente da Conferência Episcopal Alemã, sublinhou a importância política do Sínodo da Amazônia no outono.”
Com isso, por assim dizer, o “gato saiu fora do saco”. Tudo gira sobretudo em torno de política e, de fato, política socialista. Não se trata da conversão dos povos à Igreja Católica ou da difusão da fé católica na Amazônia.
Não, trata-se no Sínodo da Amazônia da criação de um novo paradigma socialista, ecológico e antieuropeu: uma igreja primitiva na selva como modelo para a Igreja universal. E um abandono do ideal beneditino de Igreja, que sempre ligava a promoção da fé católica à promoção do progresso civilizatório da humanidade.
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Tradução do original alemão por Renato Murta de Vasconcelos

27 de mayo de 2018

Francisco nombra cardenales a dos frailes españoles e ignora la sede primada de Toledo


Francisco nombra cardenales a dos frailes españoles e ignora la sede primada de Toledo

El claretiano Bocos llega a cardenal sin ser obispo y el jesuita Ladaria se consolida como ‘policía de la fe’ pese a haber sido tachado de hereje




Luis Francisco Ladaria, en una imagen de archivo.
Luis Francisco Ladaria, en una imagen de archivo. OBISPADO DE MALLORCA

Con la decisión de hacer cardenales a los frailes españoles Aquilino Bocos Merino, claretiano, y Luis Ladaria Ferrer, jesuita, Francisco rompe algunas tradiciones. Frente a la Iglesia de los nuevos movimientos (Kikos, Opus Dei, Legionarios, Focolares…), muy mimados por los papas Juan Pablo II y Benedicto XVI porque les llenaban plazas y estadios de futbol, el pontífice argentinoapuesta ahora, sin disimulo, por la Iglesia de las congregaciones clásicas. Bocos ni siquiera es obispo. Hay que remontarse siglos atrás para ver un precedente parecido, al menos en España. Sí recibieron esa distinción sin ser obispos el fraile dominico francés Yves Congar, que tanto influyó en el Concilio Vaticano II, y el sacerdote suizo, también teólogo, Hans Urs von Balthasar.

MÁS INFORMACIÓN
Otra convención que rompe Francisco con el nombramiento de Bocos y Ladaria, para disgusto de su Iglesia en España, es la idea nunca desmentida de que determinadas sedes arzobispales merecen para sus titulares el título de Príncipes de la Iglesia, que es como se conoce a los cardenales. La consecuencia, ahora mismo, es que el actual primado de España y arzobispo de Toledo desde 2009, Braulio Rodríguez Plaza (Aldea del Fresno, Madrid. 1944), se retirará muy probablemente sin el capelo cardenalicio, por primera vez en siglos en la primatura de la católica España. El primado es un rango otorgado a las Iglesias cristianas desde hace siglos, aunque esa tradición, que parecía inamovible, ha perdido en España su precedencia en favor del arzobispado de Madrid, que tiene menos de medio siglo de existencia.

Francisco no se deja llevar por convenciones territoriales, sino que premia a personalidades que le sirvan como ejemplo para la Iglesia que predica para todo el mundo. Un ejemplo es el prelado emérito de Coro Coro (La Paz. Bolivia), Toribio Ticona Porco. Al hacerlo cardenal, también con más de 80 años, Francisco lo erige como la figura máxima de su Iglesia en Bolivia. Ticona nació en 1937 en la provincia Cornelio Saavedra de Potosí, con una madre humilde que no sabía leer y un padre a quien no conoció pero supo que era minero. En su niñez trabajó de limpiabotas y se dedicó a la reventa de periódicos. También fue ayudante de albañil, camarero en una cervecería, mecánico de coches y minero, además de activista sindical y político.

"El Papa nos defendió cuando en Roma se decía 'La vida religiosa ha muerto, vivan los movimientos”, dijo el miércoles 23 el fraile Bocos en una reunión con periodistas a la que asistió el arzobispo de Madrid, cardenal Carlos Osoro. La larga conversación se produjo en el Instituto Teológico de Vida Religiosa, para subrayar el compromiso del nuevo cardenal con los frailes de todo tipo, demostrada cuando presidió durante cinco años muy conflictivos la Federación Española de Religiosos de la Enseñanza (FERE). De aquel tiempo viene su amistad con el entonces arzobispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, con quien tuvo encuentros de muchas horas, a solas, para tratar del conflicto, que entonces estaba a punto de estallar, entre las congregaciones religiosas clásicas, celosas de sus carismas y libertades de acción, y los obispos diocesanos, que querían someterlas a su obediencia. “El cardenal Bergoglio siempre nos defendió”, concluye Bocos. En ese mundo de frailes dedicados a la enseñanza, Bocos sobresalió durante años, hasta asumir en Roma el mando de la congregación claretiana entre 1991 a 2003, como Superior General de la orden.

Otra rareza es que el neo cardenal Bocos ha cumplido ya 80 años, es decir, su nombramiento es puramente honorífico, sin derecho a voto en un hipotético cónclave por razones de edad. El miércoles no había decidido si aceptará ordenarse obispo. Lo hará solo si se lo pide Francisco, con quien tiene una relación muy fluida. Nacido en Canillas de Esgueva (Valladolid) en 1938, no es el único fraile claretiano distinguido por Francisco con el capelo cardenalicio al margen de criterios habituales. En 2014, nada más acceder al pontificado, hizo cardenal a Fernando Sebastián Aguilar (Calatayud, 1929), que ya había cumplido 84 años.

El inquisidor tachado de hereje
En cuanto a Ladaria (Manacor, Mallorca. 1944), Francisco rompe otra convención. Los jesuitas no pueden aceptar cargos y distinciones según las Constituciones emitidas hace 500 años por su fundador, el guipuzcoano Ignacio de Loyola. El propio Bergoglio, jesuita como Ladaria, es una excepción a esa norma, escrita y predicada, pero ignorada en muy señaladas ocasiones. De hecho, Francisco anunció el pasado domingo que también hace cardenal a otro jesuita, el peruano Pedro Ricardo Barreto.

Con Ladaria y Barreto, la Compañía de Jesús, durante siglos la más famosa, numerosa y polémica de las congregaciones religiosas, cuenta con cuatro cardenales, dos no electores por tener más de 80 años (el indonesio Julius Darmaatmadjam y el francés Albert Vanhoye) y 68 obispos.

Pero Ladaria no es solo un nombramiento de prestigio en la Curia romana. Desde hace cuatro años es también un prelado de máxima confianza de Francisco, que le ha encargado el gobierno, como prefecto, de la poderosísima Congregación para la Doctrina de la Fe, que es como se llama ahora el Santo Oficio de la Inquisición. Antes era vicerrector de la Pontificia Universidad Gregoriana de Roma, entre 1986 a 1994. Fue Benedicto XVI quien apostó por él en 2008 como el número dos de la Congregación doctrinal.

Para entonces, Ladaria estaba siendo investigado en España como supuesto hereje por el libro Teología del pecado original y de la gracia, que le había publicado la Biblioteca de Autores Cristianos (BAC. Madrid, 1993). "Creemos que la explicación del profesor Ladaria no logra estar conforme, aunque lo intente, con la doctrina de la Iglesia", escribía sobre ese libro José María Iraburu Larreta, sacerdote diocesano de Pamplona y él mismo gran teólogo.
“La Iglesia cree desde antiguo que los niños deben ser bautizados, para que la regeneración limpie en ellos lo que por la generación contrajeron. Ésta es doctrina tenida como de fe. Por el contrario, el profesor Ladaria, jesuita, estima que no debemos afirmar que la generación sea formalmente la causa de la transmisión del pecado original. La transmisión de este pecado de origen él la entiende no en clave ontológica, sino histórica", escribía Iraburu, entonces profesor en la Facultad de Teología del Norte de España, con sede en Burgos. En apoyo de sus tesis y contra las de Ladaira, citaba un decreto del concilio de Trento (año 1546), una encíclica de Pío XI de 1930, y otra de Pablo VI corrigiendo en 1968 el famoso Catecismo holandés.

Las tesis de Ladaria sobre el pecado original corrigen, en cambio, las clásicas de san Agustín y se han impuesto finalmente en Roma, plasmadas en la corrección de la idea del Limbo como el lugar al que iban a parar quienes morían sin uso de razón y sin haber sido bautizados. Cuando EL PAÍS se hizo eco en 2008 de esta disputa de altos vuelos, el padre Iraburu negó que hubiera llamado "hereje" a Ladaria. Escribió: "Simplemente, en una breve obra de 2005, al tratar de la teología del pecado original y de la gracia, afirmo que la explicación del profesor Ladaria [sobre el modo de transmisión del pecado original] no logra estar conforme, aunque lo intente, con la doctrina de la Iglesia".

16 de febrero de 2018

Los obispos catalanes piden una solución para los políticos presos que favorezca el “diálogo”


Los obispos catalanes piden una solución para los políticos presos que favorezca el “diálogo”
Los religiosos creen que los parlamentarios escogidos el 21-D deben impulsar “los mecanismos democráticos para formar un nuevo gobierno que actúe con sentido de responsabilidad”


 Los obispos reunidos en Tiana.
Los obispos reunidos en Tiana. IGLESIA CATALANA

Los obispos catalanes piden una solución para los presos independentistas que propicie un “clima de diálogo” en Cataluña. En una nota, aseguran que les preocupa “la prisión preventiva de algunos antiguos miembros del gobierno y de algunos dirigentes de organizaciones sociales”. Sin querer entrar en debates jurídicos, los religiosos piden "una reflexión serena sobre este hecho y que no se dejen de considerar las circunstancias personales de los afectados”. En el primer comunicado que emiten después de las elecciones del 21 de diciembre, los obispos consideran que los parlamentarios escogidos en aquella votación, “que tuvo una gran participación de los electores”, tienen que impulsar “los mecanismos democráticos para la formación de un nuevo gobierno que actúe con sentido de responsabilidad”.

Los obispos de las diócesis catalanas han enviado un comunicado para mostrar su posición sobre los acontecimientos políticos y sociales que se han producido en los últimos meses. Ante un problema político que califican de “primer orden”, piden “una solución justa a la situación creada que sea mínimamente aceptable por todos, con un gran esfuerzo de diálogo desde la verdad, con generosidad y búsqueda del bien común”.

Los obispos piden la formación de un gobierno ya, para actuar con sentido de “responsabilidad hacia todos los colectivos del país, y especialmente los más necesitados de superar las consecuencias de la crisis institucional, económica y social”.

A pesar de reconocer que no les corresponde a ellos optar por una determinada propuesta a los nuevos escenarios que se han planteado, defienden “la legitimidad moral de las diversas opciones sobre la estructura política de Cataluña que se basen en el respecto de la dignidad inalienable de las personas y de los pueblos y sean defendidas de forma pacífica y democrática”.



20 de marzo de 2017

“Ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice”

Agência Boa Imprensa – ABIM


“Ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice”

Islamismo
Dom Carlo Liberati [foto], arcebispo emérito de Pompeia (Itália), culpou os europeus que abrem as portas à invasão islâmica com leis anticatólicas e o controle da natalidade. “Em mais dez anos ficaremos todos muçulmanos por culpa da nossa estultice. A Itália e a Europa vivem no ateísmo, fazem leis contra Deus e promovem tradições próprias do paganismo”, explicou. “Para deter o Islã devemos lembrar aquele glorioso espírito de Lepanto e de Viena, que nos permitiu salvar o Ocidente pela mediação de Maria e a recitação do Rosário. Eu sustento que todos nós devemos empunhar a espada da fé e da verdade. O Islã é violento porque o Corão é violento, acabemos com a crença de que existe um Islã moderado”, concluiu.

24 de agosto de 2016

Sarah: “Nos encontramos entre la ideología de género y el ISIS: Ambos con origen demoniaco”

Miercoles 24 de Agosto de 2016
“No hay nada oculto que no se descubra algún día, ni nada secreto que no deba ser conocido y divulgado.” (Lucas 8, 17)

Sarah: “Nos encontramos entre la ideología de género y el ISIS: Ambos con origen demoniaco”

Redacción
14 octubre, 2015

http://infovaticana.com/2015/10/14/sarah-pide-para-el-sinodo-libertad-transparencia-y-objetividad/Sarah

El Cardenal Robert Sarah, Prefecto de la Congregación para el Culto Divino, ha hecho pública su intervención, en la que pide para el Sínodo “libertad, transparencia y objetividad”.


El cardenal africano Robert Sarah ha hecho pública su intervención en el Sínodo de obispos sobre la Familia que se está llevando a cabo en Roma. Durante su discurso, el prelado ha advertido de los dos grandes peligros que amenazan en la actualidad a la familia y a la sociedad: la ideología de género y el terrorismo islámico. 
“Nos encontramos entre la ideología de género e ISIS”, ha señalado este cardenal, también prefecto de la Congregación para el Culto Divino, que ha calificado a estas realidades como “dos bestias apocalípticas” y ha recalcado su origen demoníaco.
Un origen demoníaco que se demuestra en que tanto los defensores de la ideología de género como los terroristas islámicos son exigen una “regla universal y totalitaria” y son “violentamente intolerantes, destructores de familias, la sociedad y la Iglesia, y son abiertamente cristianófobos”.
Sarah ha querido poner rostro a estas amenazas y ha señalado como manifestaciones de la ideología de género al grupo radical feminista Femen, el lobby LGBT y la multinacional abortista Planned Parenthood. También ha recordado a los obispos presentes en el Sínodo “las masacres islámicas” que se produjeron el pasado 26 de junio en Francia, Kuwait, Somalia y Túnez.
En opinión de este prelado, nuestra sociedad se enfrenta por un lado a la “desintegración de la familia en el Occidente secularizado” a través del “divorcio rápido y fácil, el aborto, las uniones homosexuales y la eutanasia” y por otro a la “pseudo-familia del Islam ideologizado quelegitima la poligamia, la subordinación femenina, la esclavitud sexual, el matrimonio infantil”.
A continuación, la intervención de Robert Cardenal Sarah, Prefecto de la Congregación para el Culto Divino y la Disciplina de los Sacramentos:
Sínodo Ordinario de la Familia, octubre 2015
Su Santidad, Sus Eminencias, Sus Excelencias, participantes en el Sínodo:
Propongo estas tres líneas de pensamiento:
Más transparencia y respeto entre nosotros.
Experimento una profunda necesidad de invocar al Espíritu de Verdad y Amor, la fuente de la parresía al hablar y de la humildad al escuchar, el cual es el único capaz de crear verdadera armonía en la pluralidad.
Lo digo francamente: en el Sínodo previo, en relación a varios asuntos experimenté la tentación de rendirme a la mentalidad del mundo secularizado y del occidente individualista. Reconocer las así llamadas «realidades de la vida» como un locus theologicus significa renunciar a la esperanza en poder transformador de la fe y del Evangelio. El Evangelio que alguna vez transformó culturas está ahora en peligro de ser transformado por ellas. Además, algunos de los procedimientos utilizados no se enfocaron a una discusión enriquecedora y a la comunión, en la medida en que promovieron un cierto estilo de los grupos de las Iglesias más ricas. Esto es contrario a una Iglesia pobre, de un gozoso, evangélico y profético signo de contradicción en el mundo secularizado. No se puede entender por qué algunas declaraciones que no fueron aceptadas por la mayoría cualificada del último Sínodo aparecieron en la Relatio y, posteriormente, por qué hubo quienes ejercieron presión en asuntos de gran actualidad (tales como la ideología de género), y que fueron en cambio ignorados tanto en los Lineamenta como en el Instrumentum laboris.
Por lo tanto, la primera esperanza es que, en nuestra labor, gocemos de más libertad, transparencia y objetividad. Por esto, sería benéfico publicar los resúmenes de las intervenciones, para facilitar la discusión y evitar cualquier prejuicio o discriminación al aceptar los pronunciamientos de los Padres sinodales.
Discernimiento de la historia y de los valores.
Una segunda esperanza: que el Sínodo honre su histórica misión y no se limite a sí mismo al hablar sólo sobre ciertas cuestiones pastorales (como ocurre en el caso de la posible comunión para los divorciados vueltos a casar, sino que ayude al Santo Padre a enunciar claramente verdades y una guía real a escala global. Hay nuevos retos con respecto al sínodo celebrado en 1980. Un discernimiento teológico nos hace capaces para visualizar en nuestra época dos amenazas inesperadas (casi como dos «bestias apocalípticas») ubicadas en polos opuestos: por una parte, la idolatría occidental de la libertad: por otra, el fundamentalismo: el secularismo ateoversus fanatismo religioso. Para usar un lema, nos encontramos nosotros mismos entre «la ideología de género e ISIS.» Las masacres islámicas y las demandas libertarias regularmente contienden por la primera plana de los diarios. (¡Recordemos lo que ocurrió el 26 de junio último!). A partir de estas dos radicalizaciones surgen las dos mayores amenazas para la familia: su desintegración subjetivista en el occidente secularizado a través del acceso rápido y fácil al divorcio, al aborto, a las uniones homosexuales, a la eutanasia, etcétera (cf. La teoría de género, el FEMEN, los grupos de presión LGBT, IPPF…). Y, en el otro extremo, la seudo familia del Islam ideologizado, la cual legitima la poligamia, la servidumbre de la mujer, la esclavitud sexual, el matrimonio infantil (cf. Al Qaeda, Isis, Boko Haram…).
Son varias las claves que nos permiten intuir el mismo origen demoníaco de estos dos movimientos. A diferencia del Espíritu de Verdad que promueve la comunión en la diversidad (perichoresis), aquéllas promueven la confusión (homo-gamia) o la subordinación (poli-gamia). Además, se caracterizan porque son «violentamente intolerantes, destructores de las familias, de la sociedad y de la Iglesia, y son abiertamente cristianofóbicos».
«No estamos luchando contra creaturas de carne y sangre…» Necesitamos ser incluyentes y dar la bienvenida a todo lo que sea humano; pero lo que viene del Enemigo no puede y no debe ser asimilado», apuntó. «¡No puedes unirte a Cristo y a Belial (príncipe de la oscuridad! Lo que el nazismo fascista y el comunismo fueron en el siglo XX, lo son hoy en día las ideologías homosexual y abortista en occidente y el fanatismo islámico.
Proclamar y servir a la belleza de la Monogamia y de la Familia.
Enfrentados con estos dos mortales y sin precedentes retos («homo-gamia» y la «poli-gamia»), la Iglesia debe promover una verdadera epifanía de la familia. Tanto el Papa (como portavoz de la Iglesia) como los obispos y pastores del rebaño cristiano, en su actuar individual, pueden contribuir a esto: «la Iglesia de Dios, la cual Él ha obtenido al precio de su propia sangre» (Hech.: 20:28).
Junto con una firme y clara Palabra del Supremo Magisterio, los Pastores tienen la misión de ayudar a los hombres y mujeres de nuestro tiempo a descubrir la belleza de la familia cristiana. Para hacer esto, se debe primero promover todo lo que represente una genuina Iniciación cristiana de adultos, ya que la crisis del matrimonio es esencialmente una crisis de Dios y, al mismo tiempo, una crisis de fe, lo que implica una pueril iniciación cristiana. Por esta razón debemos discernir aquellas realidades que el Espíritu Santo está ya revelándonos en la Verdad sobre la Familia como una comunión íntima en la diversidad (hombre y mujer) que es generosa con el don de la vida. Nosotros, los obispos, tenemos el urgente deber de reconocer y promover los carismas, movimientos y las realidades eclesiales en las cuales la Familia es genuinamente revelada, este prodigio de armonía, amor y esperanza en la Eternidad, esta cuna de fe y escuela de caridad. Y existen tantas realidades ofrecidas por la Providencia, junto con el Concilio Vaticano Segundo, en el cual se ofrece este milagro.

9 de agosto de 2016

Dos obispos atacan la ley regional contra la LGTBIfobia


Dos obispos atacan la ley regional contra la LGTBIfobia

El Observatorio Español contra la LGBTfobia ha denunciado el escrito ante la Fiscalía

El obispo de Alcalá de Henares, Juan Antonio Reig Pla, en octubre de 2014.
El obispo de Alcalá de Henares, Juan Antonio Reig Pla, en octubre de 2014. ALBERTO MARTÍN (EFE)

EL PAIS -  Madrid 9 AGO 2016 - 05:11 BRT

Los obispos de Alcalá de Henares, Juan Antonio Reig Pla, y de Getafe, Joaquín María López de Andújar, emitieron ayer un comunicado conjunto contra la Ley de Protección Integral contra la LGTBIfobia, aprobada el pasado 14 de julio en la Asamblea de Madrid. Los religiosos la acusan de ser un ataque contra la libertad religiosa, contra el derecho de los padres a educar a sus hijos en sus propias creencias y atentar contra la libertad de expresión. Los coletivos LGTBI criticaron este escrito y anunciaron que lo llevarán a la Fiscalía.
El comunicado se titula “Tiempo de sanación, no de lamentaciones” y también lo firma el obispo titular de Mentesa (en la zona de Ciudad Real) y auxiliar de Getafe, José Rico Pavés. Los autores afirman que la ley está “en contradicción con la moral natural” y que pretende anular la enseñanza pública de la Biblia y del magisterio de la Iglesia. El escrito recoge que la norma regional ataca “la libertad religiosa y de conciencia” en los artículos 3, 70 y 72. Supone además “un atropello a los idearios que inspiran la libertad de enseñanza” (artículos 29, 31, 32 y 34).

Según los obispos, la ley también provoca “un atentado a la libertad de expresión, a la libertad de cátedra, a la libertad de los científicos y profesionales en la búsqueda de la verdad” y a la libertad de las personas para orientar su vida o para pedir ayuda “en aquello que crean necesitar” (artículos 3, 31, 36, 70 y 72). “Consideramos, por ello, que se trata, en su esencia, de una ley arbitraria que no contempla siquiera la objeción de conciencia”, explica el comunicado. Eso sí, lo hace “con todo el respeto hacia los que han promovido esta ley y sus posibles destinatarios”.

Reig Pla y López de Andújar acusan a los partidos políticos, a los sindicatos, a la mayoría de los medios de comunicación y a muchas grandes empresas de “querer imponer ‘ideológicamente’ un ‘pensamiento único’ que anule la libertad y el coraje de buscar la verdad de la persona humana en su unidad de cuerpo-espíritu y en su diferencia sexual varón-mujer”, según el comunicado. Llegan a acusar a los destinatarios de la ley, el colectivo LGTBI, de sufrir “la confusión sobre su propia identidad”. “Una confusión que, con leyes como esta, se verá aún más agravada”, concluye.

El colectivo LGTBI salió en tromba contra este comunicado. El Observatorio Español contra la LGBTfobia denunció que el escrito de los obispos incita al odio y a la discriminación contra su colectivo. Por ello, presentó el comunicado a la Fiscalía especializada en delitos de odio y están estudiando acudir a la jurisdicción penal a través de una querella. El observatorio mantiene que el escrito vulnera el artículo 510 del Código Penal (delitos de odio).
El presidente del Observatorio, Paco Ramírez, mostró su temor ante un discurso que “vuelve a destilar odio y humillación” contra las lesbianas, [homosexuales], bisexuales y transexuales y calificó el escrito de “infame”.

Valores democráticos

El colectivo Arcópoli tachó de “falso” que se pretenda cambiar la orientación sexual de las personas: “Estos mensajes perpetúan una visión estigmatizadora y culpabilizadora de la diversidad sexual, aumentando el tormento de quienes sufren acoso por el mero hecho de ser LGTB”. El coordinador de Arcópoli, Yago Blando, explicó a los obispos que el coletivo LGTB defiende la libertad de educación. Eso sí, defendió que esa libertad debe “basarse en los valores democráticos de la Constitución y no en creencias religiosas particulares”.
Blando recordó que la ley regional se aprobó por unanimidad de todos los grupos políticos, (salvo la ausencia de dos diputados del PP: David Pérez y Luis Peral): “Es sorprendente que quienes no representan a nadie ya que no han sido votados, se arroguen la representatividad de todos afirmando que la Asamblea de Madrid intenta imponer una medida que llevaban todos en su programa electoral y que han votado todos los madrileños”.