10 de abril de 2016
Editorial - O Islã invade novamente a Europa — desta vez procura ficar
Correspondente na Áustria — Por diversas vezes no passado o Islã tentou conquistar a Europa para a religião de Maomé. Atacou-a no ano 711 e por mais de 700 anos dominou boa parte da Península Ibérica. Mais tarde, em 1529 e 1683, tentou dominar Viena, então capital do Sacro Império Romano Alemão, além de outras investidas menores.
A invasão islâmica da Península Ibérica — também conhecida como invasão muçulmana, conquista árabe ou expansão muçulmana — operou-se através de uma série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a partir de 711, quando tropas islâmicas oriundas do Norte da África sob o comando do general Tariq ibn Ziyad, cruzaram o Estreito de Gibraltar e penetraram na Península Ibérica, derrotando Rodrigo, o último rei dos visigodos da Hispânia, na batalha de Guadalete, em 31 de julho de 711.
Nos séculos seguintes, os muçulmanos foram dilatando suas conquistas na Península, assenhoreando-se do território designado em língua árabe como al-Andalus [mapa abaixo], que governaram por quase 800 anos.
Às suas investidas escapou, porém, uma parte das Astúrias, ao norte da Península, onde se refugiou um grupo de visigodos sob o comando do heroico D. Pelayo, nobre e monarca das Astúrias. Uma caverna nas montanhas servia simultaneamente de paço ao rei e à igreja. Por vezes, Pelayo e seus companheiros desciam das montanhas em investidas para atacar os acampamentos islâmicos ou as aldeias de onde os cristãos haviam fugido. Um desses ataques, historicamente designado de Batalha de Covadonga (722), marcou o início do longo processo de retomada dos territórios ocupados, ao qual se deu o nome de Reconquista.
A Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares cristãs na Península Hispânica após a invasão árabe do ano 711.
Sete anos depois da invasão árabe, Pelayo [ao lado, foto de sua estátua em Covadonga] expulsou do distrito das Astúrias o governador provincial muçulmano Munuza, assegurou o território contra numerosas investidas dos árabes, e logo estabeleceu o Reino das Astúrias. Este viria a transformar-se em região de soberania cristã, opondo-se à expansão islâmica. Embora sem meios de conter os muçulmanos em muitas situações, Pelayo fazia sobreviver e dinamizava o movimento da Reconquista.
Após sua vitória, as populações das vilas asturianas reagiram com armas, matando centenas de mouros. Reconhecendo a derrota, Munuza organizou outra força e reuniu os sobreviventes de Covadonga. Mais tarde, perto de Proaza, confrontaria Pelayo com o seu exército, agora aumentado. Novamente Pelayo o vence e Munuza morre na batalha.
A Reconquista durou mais de 700 anos e só terminou em 1492, quando os muçulmanos foram definitivamente expulsos de Granada pelos Reis Católicos, Fernando e Isabel.
Mas até hoje o Islã não desistiu do propósito de conquistar a Europa. Convencido pelas várias derrotas de que não o podia fazer pela força das armas, optou pela tática da infiltração.
Pode-se bem imaginar que não é difícil convencer os atuais “imigrantes” muçulmanos a mudarem-se para uma Europa em que, se alguém não tem emprego, sustenta-o o Estado. À vista deste fato — amplamente comentado em todos os jornais — vale a pena abandonar uma situação algo estável, mas com baixa renda, como é o caso dos islamitas, optando por programas ditos sociais dos governos europeus. Estes, muitas vezes, oferecem até moradia grátis por um ano.
O governo sírio vende passaportes e certidões de nascimento a preços acessíveis, possibilitando assim a entrada “legal” de dezenas de milhares dos assim chamados imigrantes. Eles, na realidade, são “invasores” disfarçados de imigrantes.
Mas há também muitos outros “imigrantes” que estão penetrando na Europa sem passaporte ou qualquer outro tipo identificação, os quais se recusam até a fornecer impressões digitais. Quantos deles serão terroristas? E mesmo no Brasil há um esquema de falsificação de documentos sírios.
Por ser o Islã o coração da cultura de povos anteriormente colonizados por países europeus, estes rejeitam criticá-lo. E não exigem que os muçulmanos sejam assimilados, acreditando no slogan de uma Europa multicultural.
Aliás, na Europa, qualquer crítica ao Islã nos jornais é tachada de racismo e denominada “islamofobia”, algo à maneira de um crime ou sintoma de doença mental. Isso dificulta a articulistas esclarecidos abordarem o problema em toda sua profundidade e complexidade, embora ele não seja difícil de compreender.
A Europa parece estar renunciando à própria identidade, de modo que, para muitos ela se afigura fraca, vulnerável e facilmente sujeita a ser dominada.
A súbita chegada de centenas de milhares de muçulmanos levará provavelmente os europeus a pensar que o pesadelo vai se agravar. Mas eles se sentem psicologicamente impotentes, enquanto seus líderes falam e atuam como se não tivessem consciência do que está acontecendo. É uma situação kafkiana!
Os líderes da Europa Central e todos os que outrora já viveram sob um regime autoritário marxista, parecem estar se dando conta do seguinte: entrar na União Europeia foi um grande erro. Esses líderes ingressaram para o então chamado “mundo livre”; e agora não parecem dispostos a se submeterem novamente a decisões coercivas impostas a partir de Bruxelas.
Imigrantes muçulmanos inicialmente ilegais, em pouco tempo passam a viver de benefícios comunitários criados para os cidadãos do país, levando à falência os assim chamados “Estados de bem-estar social”.
Em todos os 28 países da União Europeia as taxas de natalidade são baixas e a população está envelhecendo. Pessoas com menos de 30 anos representam apenas 16% dessa população, a saber: 80 milhões. Enquanto, nos 22 países árabes — como também no Irã e na Turquia — as pessoas com menos de 30 anos constituem 70% da população, ou seja, cerca de 350 milhões.
A maioria dos imigrantes muçulmanos que estão entrando na Europa são homens entre 20 e 40 anos. Certamente, depois de se instalarem, providenciarão o ingresso de mais quatro ou cinco membros da família, entre esposas e concubinas, filhos, irmãos e irmãs.
O problema se agrava muito com a situação religiosa interna das populações europeias. Tanto católicos quanto protestantes ou ortodoxos estão vivendo uma crise de fé ou de princípios, e não fazem esforços de proselitismo.
Resultado: o Islã avança e a Cristandade recua. Islã é uma palavra árabe que significa “submissão” ou “rendição”. É o que ele exige do Ocidente cristão: simplesmente rendição.
Só uma intervenção sobrenatural espetacular, como a prometida em Fátima pela Santíssima Virgem, poderá pôr fim a essa situação catastrófica, reinstaurar a Cristandade e renovar a face da Europa.
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