Livro polêmico desencadeia protesto de judeus ortodoxos em Jerusalém
Obra proibida em Israel diz que morte de não judeus pode ser justificada em certos casos.
A polícia já havia investigado os autores do The King's Torah, ou a Torá dos Reis, os rabinos Yitshak Shapira e Yosef Elitzur, por incitar a violência.
Mas a detenção, o questionamento e a posterior liberação, na semana passada, de outros dois rabinos conservadores mais respeitados, Dov Li'or e Yaakov Yosef, que defenderam a obra, causou revolta entre as comunidades ortodoxa e ultraortodoxa de Israel.
Muitos no protesto desta segunda-feira diziam seguir os ensinamentos do livro, outros se diziam revoltados com o fato de dois rabinos respeitados estarem sendo investigados.
Polêmica
O livro, publicado em 2009 e posteriormente proibido em Israel, diz que bebês e filhos dos inimigos de Israel podem ser mortos sob certas condições desde que "seja claro que eles vão crescer para nos ameaçar".
A obra também diz que os não judeus seriam "pessoas de pouca compaixão por natureza" e ataques a eles "combateriam sua inclinação maléfica".
"Em qualquer lugar onde a influência dos gentios for uma ameaça para a vida de Israel, é permissível matá-los", diz o livro.
Muitos rabinos já condenaram publicamente o livro, dizendo que ele contraria os ensinamentos do judaísmo.
O correspondente da BBC
Mas Donnison diz que a coalizão governista de Netanyahu conta com o apoio do partido ultraortodoxo Shas. Muitos dos simpatizantes do partido são contra as detenções. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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