Deputados trabalhistas e do Likud se uniram em um novo projeto de lei que propõe permitir que os judeus rezem no complexo do Monte do Templo

Edição 357    Diretor / Editor: Osias Wurman

Segunda, 19 de Maio de 2014

Deputados trabalhistas e do Likud se uniram em um novo projeto de lei que propõe permitir que os judeus rezem no complexo do Monte do Templo - pela primeira vez desde a destruição do Segundo Templo, quando os judeus foram proibidos de orar no local. Em abril passado, dezenas de jovens árabes, alguns mascarados, se revoltaram no Monte do Templo, atirando pedras e foguetes contra as forças de segurança destacadas para o local. Os confrontos levaram ao fechamento do composto para visitantes e pela detenção de dezenas de suspeitos de atos violentos. Tais cenas reaparecem constantemente no composto. Inicialmente, o vice-ministro de Assuntos Religiosos Rabino Eli Ben-Dahan tentou mudar os direitos sobre o Monte através de regulamentos, mas o atraso na sua implementação levou os deputados israelenses a buscar uma resolução mais rápida. "Não há nenhuma razão para que os judeus não devam ser autorizados a rezar no local mais sagrado no mundo", disseram os deputados. Cerca de dezenas de milhares de judeus fazem a subida ao Monte do Templo por ano, mas eles são proibidos de orar naquele local.