21 de abril de 2018
Uma tradicional dama paulista
A revista Catolicismo deste mês publicou uma muito substanciosa entrevista com o Dr. Adolpho Lindenberg sobre sua saudosa tia, Dona Lucilia Ribeiro dos Santos Corrêa de Oliveira. Esta tradicional dama paulista que trouxe ao mundo o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, e que exerceu grande influência na sua formação católica, faleceu em 21 de abril de 1968. Em memória do cinquentenário de seu falecimento reproduzimos aqui a mencionada entrevista publicada em sua homenagem.
Por ocasião do cinquentenário do falecimento dessa tradicional dama paulista (*22-4- 1876 +21-4-1968), Catolicismo não precisou sair dos círculos de seus redatores para encontrar alguém capaz de comunicar aos nossos leitores — que já conhecem muito bem Plinio Corrêa de Oliveira — alguns traços daquela que trouxe este insigne líder católico ao mundo e exerceu grande influência na sua formação. Dr. Adolpho Lindenberg, decano dos nossos colaboradores, guarda muitas recordações de sua “saudosa tia Lucilia”.
Dona Lucilia pertencia à tradicional classe dos paulistas denominados quatrocentões — provenientes dos fundadores ou dos primeiros povoadores da cidade de São Paulo — e tinha entre seus ascendentes vários bandeirantes famosos. Dentre os antepassados maternos do Prof. Plinio, destacou-se durante o reinado do Imperador D. Pedro II o ilustre Prof. Gabriel José Rodrigues dos Santos, catedrático da famosa Faculdade de Direito de São Paulo, advogado, orador de grandes dotes, deputado provincial e mais tarde nacional.
Além de nosso decano, o entrevistado é um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) e atual presidente do Instituto que leva o nome de seu primo-irmão, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Engenheiro pela Universidade Mackenzie, sua atividade profissional sempre esteve relacionada com a Construtora Adolpho Lindenberg, uma das mais conceituadas do País, que se notabilizou pela reintrodução do estilo colonial e o lançamento do estilo neoclássico na construção de edifícios.
Catolicismo — Em que época o senhor mais conviveu com sua tia Lucilia e com seu primo Plinio Corrêa de Oliveira?
Dr. Adolpho — Na época em que éramos crianças, e convivíamos na casa de nossa avó, Gabriela Ribeiro dos Santos, mãe de Da. Lucilia. Vovó era uma senhora muito aristocrática, que marcou época na sociedade paulista do início do século passado.
Catolicismo — Antes de passarmos às perguntas sobre Da. Lucilia, desejaríamos conhecer algo mais da personalidade de Da. Gabriela. Alguma lembrança que o senhor pudesse narrar a respeito?
Dr. Adolpho — Na sala de visitas do apartamento onde morou tia Lucilia há uma bela pintura de minha avó Gabriela, num quadro muito elogiado por Dr. Plinio [foto abaixo]. Retrata uma bela senhora matriarcal, que teve relações de amizade com a Princesa Isabel. Tia Lucilia recordava-se do vovô Antonio (esposo de Da. Gabriela) como tendo sido um homem boníssimo, pleno de qualidades, enquanto vovó
Gabriela tinha deixado a recordação de uma senhora bonita, imponente e inteligente. Quando eu era menino, ela aparentemente me ignorava, mas só anos depois vim a compreender que nessa atitude anti-igualitária ela demonstrava apenas uma segurança, uma nota aristocrática e dominadora, uma superioridade diante da qual um menino hesitava.
Catolicismo — Poderia descrever como era o convívio no ambiente da casa de Da. Gabriela?
Dr. Adolpho — A família Ribeiro dos Santos se destacava pela loquacidade, e o convívio naquele ambiente era animadíssimo. Conservo muitas lembranças e saudades desse convívio com toda a parentela. Nem preciso dizer o quanto Plinio, com sua vitalidade, colaborava nessa animação, por exemplo, formando rodas de conversas agradabilíssimas. Ele proseava com muito bom humor sobre qualquer coisa, desde grandes fatos históricos, passando por episódios ocorridos com nossos tios, até as cores das pedras. Costumo lembrar o dito de Talleyrand: “Quem não viveu na França no período anterior à Revolução Francesa [1789], não conheceu a doçura de viver”. Posso afirmar que algo dessa “doçura de viver” existia em nossa família, na então pequena cidade de São Paulo. Recordo-me de que, alguns meses antes da morte de Dr. Plinio, eu mantive com ele uma conversa durante a qual ele se lembrou daqueles antigos tempos, no convívio com sua irmã Rosée, seus primos e amigos na casa de vovó. Ele, muito mais do que eu, sentia saudades do bem-estar desse pequeno microcosmo que era o nosso ambiente familiar.
Catolicismo — E como era a presença de Da. Lucilia nesse “microcosmo” na casa dos Ribeiro dos Santos?
Dr. Adolpho — Tia Lucilia dispensava um trato muito cerimonioso às pessoas — com os filhos e sobrinhos, com seu esposo, meu tio João Paulo, até com seus pais, pelos quais ela nutria uma verdadeira veneração. Muito diferente de certas pessoas modernas, que usam um trato excessivamente íntimo. Ela não apreciava esse tipo de comportamento “sem-cerimônias”, por assim dizer, sem certa solenidade de atitudes. Ela era solene por natureza, o que tornava o ambiente da casa de vovó muito agradável e elevado.
Catolicismo — Quais suas impressões sobre a figura de sua tia, e o que mais o impressionava nela?
Dr. Adolpho — Eu quase não comento sobre o modo de ser de tia Lucilia, mas quando aparece uma boa oportunidade, causa-me alegria poder falar dela. Não é fácil, para aqueles que não a conheceram pessoalmente, compreender inteiramente sua figura. Impressionava-me muito, além de sua amabilidade e paz de alma, a força de seu olhar. Olhar de uma pessoa reta, honesta, e de uma superioridade ímpar. Quem não é reto e honesto poderia até ficar envergonhado na sua presença. Olhar muito meigo, muito bondoso, mas quem não estivesse com a consciência em paz não gostava muito. Era o encontro de olhares entre uma pessoa virtuosa e outra sem virtude. Muito me impressionava o olhar dela, que incentivava as pessoas a enfrentar as dificuldades da vida.
Ela foi muito emblemática do ideal perfeito de mãe, esposa, filha e tia. Católica ao máximo, monarquista e tradicionalista, não pactuava com o relaxamento dos costumes, com as modas extravagantes. Lembro-me dela visitando-me quando eu ficava doente. Ela lia para mim livros interessantes que exaltavam o heroísmo, como o livro dos Três Mosqueteiros. E aplicava a leitura dando bons conselhos, advertindo-me dos perigos que poderia enfrentar em minha vida. Ela me causava a impressão de ser uma senhora muito cerimoniosa e de uma geração anterior. Nesse sentido, nunca tingiu nem cortou curtos os cabelos, não se pintava, usava vestidos muito discretos.
Catolicismo — Da. Lucilia era enérgica em exigir dos filhos o cumprimento dos deveres diários?
Dr. Adolpho — No período anterior à Primeira Grande Guerra, notava-se a rivalidade entre a França e a Alemanha. Muitos no Brasil pareciam divididos: os francófilos e os germanófilos. Tia Lucilia amava a França, e meu pai amava a Alemanha. Assim, apesar de tia Lucilia demonstrar equilíbrio, ele se queixava de sua cunhada. Ela era de uma cortesia admirável, manifestava muito afeto às pessoas de bom coração, mas era intransigente em relação às pessoas más, e não cedia ao erro. Até no relacionamento com os filhos, mesmo sendo extremamente afetuosa, exigia deles o cumprimento integral do dever, das obrigações diárias, etc.
Por isso, elogiava para os filhos o modo de ser do alemão, disciplinado no cumprimento do dever. E foi certamente por isso que ela escolheu para os filhos uma governante alemã, a Fräulein Mathilde Heldman [foto abaixo], fato que deixou papai muito satisfeito… Dr. Plinio admirava muito essa Fräulein bávara, pois ela o ajudou a apreciar o estilo de vida europeu, as tradições e a nobreza europeia, as grandes famílias e figuras do Velho Continente. Com sua cultura, essa governante colaborou na formação de Rosée e de Plinio e no aprendizado da língua alemã, mas também do francês e do inglês.
Em 1912, num período em que Da. Lucilia sofria de cálculos biliares, ela viajou de navio à Alemanha com vários membros da família — Plinio tinha apenas quatro anos, e eu nem tinha nascido —, para submeter-se a uma cirurgia com um especialista que era médico do Kaiser, o Dr. Bier. Certamente essa viagem colaborou para aumentar nela e nos filhos a admiração pelo modo de ser alemão, o amor à ordem, à disciplina, etc.
Tia Lucilia e a Fräulein Mathilde colaboraram para formar a Weltanschauung (visão de mundo) do Dr. Plinio. Podemos notar isso em sua vida e em seus escritos, por exemplo, no livro Revolução e Contra-Revolução e em sua última obra, Nobreza e Elites Tradicionais Análogas. Alguns de meus tios ficavam meio perplexos com essa Weltanschauung adquirida por Plinio, com seu modo de ser categórico, e pareciam pensar: “Como é que Lucilia, tão cordata, foi ter um filho tão afirmativo como esse? É realmente inconcebível”.
Catolicismo — Como explicar esse modo de ser categórico de Dr. Plinio, sendo sua mãe tão serena?
Dr. Adolpho — O que levou Plinio a tomar posições categóricas foi sua luta contra-revolucionária em defesa da Igreja e da Cristandade, embora temperamentalmente ele se assemelhasse à sua mãe. Ele foi um menino muito plácido, pacífico, até fleumático, gostava de ficar contemplando as coisas da natureza. Já contei que numa fotografia de família aparece minha prima Rosée, menina de sete anos, andando por uma calçada, muito atenta a tudo, levando pela mão o irmão, dois anos mais novo que ela. Plinio parece distraído, tranquilamente contemplando alguma coisa.
Mas foi devido à sua luta que ele se viu obrigado a tornar-se um polemista, um cruzado, a discutir para defender a glória de Deus. Quando jovem, vivendo ainda em casa de vovó, ele analisava muito as ideologias modernas enquanto penetravam nos modos e no pensamento de seus primos. E procurava alertá-los, para rejeitarem o que aparecia de ruim no mundo moderno com suas extravagâncias. Tia Lucilia também ficava assustada com as extravagâncias que iam surgindo, as modas em geral.
Catolicismo — Portanto, ela não foi uma mulher considerada “moderna”.
Dr. Adolpho — Tia Lucilia, com seu temperamento calmo e modos aristocráticos, criava em torno de si uma atmosfera tranquila, oposta às agitações do mundo dito moderno. Ela morreu no século XX, mas, por assim dizer, contagiava as pessoas ao seu redor com aquela atmosfera suave e tranquila do século XIX. Poder-se-ia mesmo falar em “atmosfera luciliana”, usando uma espécie de neologismo. As pessoas podiam chegar aflitas e agitadas à sua casa, mas ela as “serenava” com sua calma e carinho, e aos poucos elas se livravam da agitação. O próprio Dr. Plinio disse que ela era excelente consoladora das pessoas: “Quando dela me aproximava, devido a alguma aflição ou numa situação sem saída, bastava ouvi-la dizer ‘meu filho, o que é?’, e metade do problema já se desfazia”. Ela resolvia com muita benevolência as dificuldades das pessoas, e elas saíam contentes.
Catolicismo — O que o senhor diria sobre as devoções de Da. Lucilia?
Dr. Adolpho — Muitíssimo devota do Sagrado Coração de Jesus, tia Lucilia tinha especial predileção pela Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no bairro Campos Elíseos no qual ela residia, e lá assistia às missas dominicais junto com seus filhos. Como se pode ver ainda hoje, essa Igreja foi decorada com muito bom gosto, belos vitrais, pinturas e imagens. Seu ambiente, com aspectos sobrenaturais, convida verdadeiramente à piedade. Pode-se dizer que o bom temperamento dela e seu modo de ser misericordioso tinham como motivação sua devoção ao Sagrado Coração, do qual possuía duas imagens: uma num pequeno oratório em seu quarto [foto abaixo]; e outra talhada em alabastro, sobre uma coluna no salão [foto mais abaixo], diante da qual passava um bom tempo rezando.
Tia Lucilia enviou muitas cartas ao Dr. Plinio, quando ele viajava para alguma cidade do Brasil ou do exterior. Eis o que escreveu numa delas: “Agradou-me imenso saber que, quando tens saudades minhas, rezas diante do meu oratório. Eu também rezo tanto por ti. O Sagrado Coração de Jesus, nosso amor, será tua salvaguarda e protetor, filho querido do meu coração!”.
De outra carta, escrita por Da. Lucilia quando meus primos eram adolescentes, destaco estas linhas: “Você [Plinio] e Rosée são confiados a Deus antes de nascer. Portanto, com fé e amor a Deus, vocês não poderão deixar de ser felizes, tanto mais que por vocês eu rezo noite e dia, e é natural que as preces de uma mãe católica, mesmo de tão pouco mérito, sejam atendidas por Nossa Senhora, que também é mãe, e por Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Para pessoas de fora de seu círculo mais restrito de amizades, Dr. Plinio não falava muito de sua mãe, mas para nós, quando indagado sobre o seu relacionamento com ela, deixava claro o papel que ela exerceu a fim incrementar nele a fé católica e aumentar sua devoção aos Corações de Jesus e Maria.
Catolicismo — Dr. Plinio deixava transparecer a sua gratidão a Da. Lucilia?
Dr. Adolpho — Dr. Plinio, certa vez, comentou o seguinte sobre sua mãe: “Era verdadeiramente uma senhora católica. Ninguém pode imaginar o bem que ela me fez. Estudei sua bela alma com uma atenção contínua, e era por isso mesmo que eu gostava dela. A tal ponto que, se ela não fosse minha mãe, mas a mãe de outro, eu gostaria dela da mesma maneira, e daria um jeito de ir morar junto a ela. Mamãe me ensinou a amar Nosso Senhor Jesus Cristo, ensinou-me a amar a Santa Igreja Católica”. Difícil encontrar louvor maior de um filho em relação à sua mãe.
Ela foi mãe modelar, tanto no incentivo ao bem quanto na censura ao mal. Por exemplo, na correção de alguma travessura dos filhos e sobrinhos, procurava fazê-los compreender no que estavam errados e como aquilo não era do agrado de Deus, ao mesmo tempo em que incutia nos pequenos como era belo agir com retidão. Mas também, quando alguma criança praticava algo louvável, era a primeira a elogiar e incrementar nela o quanto a vida virtuosa era deleitável.
Procurava mostrar que, mesmo se tornando mais dura a vida de quem praticasse as virtudes, a criança seria mais feliz cumprindo o dever, ficando assim com a consciência tranquila. Às vezes tia Lucilia ilustrava sua repreensão ou seu elogio narrando algum episódio da vida de antepassados, ou da história de pessoas que ela conheceu. Com suas recordações do passado, ela exemplificava com pessoas que fracassaram na vida por seguirem o mau caminho, ou pessoas que foram felizes seguindo o bom caminho, apesar de ser mais difícil. Desse modo estimulava os lados bons das crianças e incutia horror aos aspectos maus. Era admirável o senso do bem e do mal, que ela possuiu de modo extraordinário.
Catolicismo — Certa vez Dr. Plinio fez referência a uma provação à qual Da. Lucilia foi submetida pouco antes do nascimento dele. Poderia contar para nossos leitores?
Dr. Adolpho — Neste caso, acho que Plinio se referia a um fato que se passou em 1908. Quando ele estava por nascer, o médico preveniu Da. Lucilia de que ela seria submetida a um parto de risco, e tanto ela quanto o filho poderiam não resistir à intervenção cirúrgica. Perguntou se ela concordaria em fazer um aborto, e desse modo garantiria a sua vida. Ela ficou chocada com a pergunta, e respondeu: “Esta é uma pergunta que não se faz a uma mãe. O doutor não deveria sequer cogitar em tal hipótese”. Ela confiou o filho a Deus, o parto se deu com alguma antecedência em relação ao período normal de nove meses, e Plinio nasceu com o peso abaixo do normal, mas logo recuperou plena saúde e peso.
Catolicismo — Sobre a formação que ela deu aos filhos, o senhor se lembra de algo especial?
Dr. Adolpho — A vida de Da. Lucilia foi um exemplo de uma mãe caracteristicamente brasileira e católica. Extremamente bondosa, serena e acolhedora, ela se dedicou afetuosamente, de todo o coração, aos dois filhos Rosée e Plinio, assim como aos sobrinhos, procurando incutir nos pequenos a catolicidade que a caracterizava, proporcionando-lhes ótima formação religiosa.
Dr. Plinio se lembrava de que, ao entrar em casa após alguma atividade externa, sentia o ambiente muito acolhedor de sua residência — os ares “lucilianos”, por assim dizer. Ele se recordava perfeitamente do modo como ela definiu o relacionamento virtuoso e perfeito numa família: “Viver é estar juntos, olhar-se e querer-se bem”.
Catolicismo — Esses episódios são tão interessantes, que nos agradaria conhecer outros que o senhor possa recordar.
Dr. Adolpho — Dr. Plinio também se lembrava de que, ainda menino, com seus sete anos mais ou menos, lia livros para crianças e fazia considerações sobre a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Com aquela idade, e contemplando as imagens d’Ele, chegou à certeza de que Jesus Cristo era o Homem-Deus. Nisso muito lhe auxiliavam as narrações da História Sagrada que tia Lucilia apresentava para os filhos. Essa formação religiosa foi tão marcante, que aproximadamente naquela idade Plinio dava aulas de catecismo aos empregados da casa, com base no que ouvira de sua mãe.
Catolicismo — Dos últimos momentos de Da. Lucilia, o que o senhor poderia nos dizer?
Dr. Adolpho — Numa reunião com Dr. Plinio, alguém mostrou a ele uma fotografia de tia Lucilia bem idosa, na qual transluzia muito a esperança do Céu e a confiança na misericórdia divina. Mencionando o dito latino “Talis vita finis ita” (tal vida, tal fim), ele comentou que toda a vida dela fora assim, e assim ela caminhava para o final da vida. Nessa foto se percebia a afabilidade, mas também a seriedade de uma pessoa que sofreu e estava tranquila, pronta para se apresentar diante de Deus.
Plinio não assistiu ao desenlace final. Ele estava em casa, mas em outro cômodo. Entretanto, um médico amigo a assistiu e fez uma narração daquele último instante. Disse ele que naquele momento final, apesar da crise cardíaca, tia Lucilia estava muito tranquila, e fez solenemente um grande Sinal da Cruz. Com este sinal, despediu-se da vida e entregou sua alma a Deus aos 92 anos de idade.
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