EL MUNDO – 28/02/09
Ahorrarán 1.500 millones de euros
Los ministerios se aprietan el cinturón para afrontar la crisis económica
Habrá menos viajes, y se busca recortar dietas y facturas telefónicas
Lo ahorrado se destinará a la protección de los afectados por la crisis
Industria tuvo la iniciativa de elaborar un plan de ahorro
Fomento es el Ministerio que más tendrá que arrimar el hombro
Efe Madrid
Actualizado sábado 28/02/2009 14:53 horas
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Los ministerios se van a apretar el cinturón, tal y como les ha encomendado el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, y van a reducir sus gastos en viajes, dietas, teléfono, luz, papel, publicidad o material informático.
Con estas medidas, podrán reducir sus gastos corrientes en 1.500 millones de euros, cantidad que, según aprobó el Consejo de Ministros, se destinará a la protección de los más afectados por la crisis, especialmente los parados.
Según datos recabados en los distintos departamentos, los ministerios ajustarán sus gastos al recorte que se les ha asignado, pero no tocarán aquellas partidas que consideran imprescindibles, por lo que no pondrán en riesgo la financiación de becas, de vivienda pública o de prestaciones sociales.
Fomento
Es Fomento el Ministerio que más tendrá que arrimar el hombro, ya que le ha correspondido un recorte de 300 millones que, sin embargo, no afectará a las infraestructuras, pero sí a las dietas o a los suministros de agua, luz o teléfono, y a los gastos corrientes de los organismos dependientes como FEVE, CEDX, SASEMAR o AESA, entre otros.
Los 200 millones que ahorrará el Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino se detraerán de la Secretaría de Estado de Medio Rural y Marino (136 millones), Parques Nacionales (28) y de las secretarías del mar (18) y de Cambio Climático (13).
Dado que se trata de un Ministerio muy "viajero", se reducirá el número de personas que integran las delegaciones que asisten a las reuniones internacionales.
Ciencia e Innovación es el tercer Ministerio que más deberá ahorrar (160 millones), pero no será a costa de las becas -incluida la partida extraordinaria recientemente aprobada-, ni del plan nacional de I+D+i.
Defensa
La operatividad de los ejércitos no se verá afectada por el ahorro de 150 millones de Defensa, Ministerio que, no obstante, reducirá el presupuesto en publicidad y rebajará los gastos en material de oficina, agua, luz o teléfono.
Igual hará Industria, el ministerio pionero en proponer medidas de ahorro, para ahorrar parte de los 110 millones en los que tendrá que recortar su presupuesto, pero las restricciones no perjudicarán a las inversiones productivas, ni a los gastos de personal ni a políticas sociales.
Vivienda sufrirá un recorte de 105 millones, que no pondrán en riesgo la financiación del nuevo Plan Estatal de Vivienda y Rehabilitación 2009-2012 ni a la Renta Básica de Emancipación ni a las transferencias de subvenciones a las autonomías.
La misma cantidad le ha correspondido a Educación, Política Social y Deporte, que no tiene intención de detraerla de las partidas dedicadas a becas o a la dependencia, que representan el 80% del departamento.
Economía, Exteriores...
A Economía y Hacienda el Gobierno le ha encomendado que se apriete el cinturón en 100 millones, que se ahorrarán en su mayoría (91,5% )la partida de activos financieros.
El Ministerio de Asuntos Exteriores todavía estudia de dónde puede ahorrarse 75 millones, al igual que el de Trabajo, si bien éste tiene claro que los 70 millones de recorte no serán a costa de la atención a los parados ni de los gastos sociales.
Los 60 millones fijados para Interior afectarán a los créditos de inversiones en infraestructuras, lo que no impedirá que siga en marcha el plan de construcción de comisarías, para el que el denominando Plan E destina 380 millones.
Sólo 20 millones deberá recortar Sanidad, que lo hará en gastos corrientes como propaganda y publicidad, transporte y obras en la sede del departamento, entre otras medidas.
Adminsitraciones Públicas y Presidencia
Administraciones Públicas aplazará obras de reforma en oficinas, reducirá los fondos destinados a equipos informáticos que no sean prioritarios e incidirá en su plan de ahorro en papel, luz, agua o viajes para ahorrar 10 millones de euros.
Presidencia, que tiene adjudicada la misma cifra, ha repartido el ahorro entre Patrimonio Nacional (5,6 millones), el BOE (800.000 euros), el CIS (324.000) y otros organismos que tiene adscritos, así como al propio departamento (2,6 millones), que gastará menos en estudios, publicaciones, viajes o mensajería.
Los ministerios de Cultura y de Justicia han facilitado datos sobre los 15 y 10 millones de reducción de gastos que, respectivamente, les han correspondido.
28 de febrero de 2009
Espanha já perdeu 90% de suas geleiras
O Globo, quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Espanha já perdeu 90% de suas geleiras
As montanhas dos Pirineus perderam mais de 90% de suas geleiras ao longo do último século, com consequências para o abastecimento de água na Espanha. Segundo cientistas, é um dos mais dramáticos efeitos do aquecimento global já observados. Há cem anos, as geleiras cobriam 3.300 hectares dos Pirineus, a cadeia montanhosa que divide França e Espanha. Hoje restaram 390 hectares. E um estudo do governo espanhol prevê que as geleiras desaparecerão completamente nas próximas décadas. As perdas e as consequências são mais severas do lado espanhol dos Pirineus.
Ano a ano as geleiras do sul da Europa — nos Alpes e nos Pirineus — têm amargado derrotas contra o aquecimento global. Seu desaparecimento terá severo impacto nas reservas de água no verão europeu.
As perdas são maiores e se o ritmo da última década for mantido, não haverá geleiras na Espanha em 20 anos — declarou ao jornal britânico The Guardian o glaciologista Wilfrid Haeberli, diretor do Serviço Mundial de Monitoramente de Geleiras.
A perda das geleiras trará problemas graves para a agricultura. O cultivo de alimentos é o maior consumidor de água. Com o volume dos rios reduzido, não haverá água suficiente para as plantações. Na Espanha, os rios mais ameaçados são o Gállego, o Cinca e o Garona.
Espanha já perdeu 90% de suas geleiras
As montanhas dos Pirineus perderam mais de 90% de suas geleiras ao longo do último século, com consequências para o abastecimento de água na Espanha. Segundo cientistas, é um dos mais dramáticos efeitos do aquecimento global já observados. Há cem anos, as geleiras cobriam 3.300 hectares dos Pirineus, a cadeia montanhosa que divide França e Espanha. Hoje restaram 390 hectares. E um estudo do governo espanhol prevê que as geleiras desaparecerão completamente nas próximas décadas. As perdas e as consequências são mais severas do lado espanhol dos Pirineus.
Ano a ano as geleiras do sul da Europa — nos Alpes e nos Pirineus — têm amargado derrotas contra o aquecimento global. Seu desaparecimento terá severo impacto nas reservas de água no verão europeu.
As perdas são maiores e se o ritmo da última década for mantido, não haverá geleiras na Espanha em 20 anos — declarou ao jornal britânico The Guardian o glaciologista Wilfrid Haeberli, diretor do Serviço Mundial de Monitoramente de Geleiras.
A perda das geleiras trará problemas graves para a agricultura. O cultivo de alimentos é o maior consumidor de água. Com o volume dos rios reduzido, não haverá água suficiente para as plantações. Na Espanha, os rios mais ameaçados são o Gállego, o Cinca e o Garona.
Crise afunda economia espanhola
Folha de S. Paulo, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 — Online
Crise afunda economia espanhola
Victor Mallet, The Financial Times; tradução de Clara Allain
As tensões estão começando a se manifestar na sociedade espanhola, normalmente tranquila e tolerante. Vendedores de rua e africanos residentes no país fizeram duas manifestações neste mês em Lavapiés, em Madri, protestando contra o alegado racismo e as investidas policiais; subsequentemente, veio à tona que a polícia da capital recebeu cotas semanais de imigrantes ilegais que deve prender. Em Andaluzia, no sul, milhares de imigrantes sem comida ou abrigo invadiram cidades procurando em vão trabalhos na colheita de azeitonas já tomados por espanhóis.
Guindastes estão parados em obras na costa espanhola e nas periferias. Muitas lojas pequenas no centro de Madri fecharam. Um dono de construtora arruinado é acusado de cinco assaltos a bancos.
“Não vamos ter uma recessão. Vamos ter uma depressão, como nos anos 1930”, diz o economista Lorenzo Bernaldo de Quirós, presidente da Freemarket International Consulting. Quirós é um dos analistas mais pessimistas, mas se justifica apontando previsões quase consensuais: o desemprego atingindo 19% até o final do ano (contra mais de 14%, ou 3,3 milhões de pessoas, hoje); um déficit orçamentário de ao menos 6,5% do PIB; contração econômica de 3% ou mais em 2009, e, possivelmente, uma deflação. “Somado à crise financeira, este é o quadro perfeito para definir uma depressão”, conclui.
Essa depressão pode atingir a economia espanhola — uma das dez maiores do planeta e a quarta da zona do euro — com tanta gravidade que pode fazê-la perder muitos dos ganhos conquistados na década passada desde a adoção do euro.
Estimados 1 milhão de casas e apartamentos recém-construídos estão desocupados. A construção residencial — que respondeu diretamente por 7,5% do PIB em 2006 — está quase parando. O lobby que representa 14 grandes construtoras anunciou que não iniciou a construção de uma única casa nova em dezembro e só 135 em todo o quarto trimestre de 2008.
“A economia espanhola levará cerca de sete anos para crescer a 3% ao ano novamente”, diz Bernardo Quirós. “Os espanhóis perderão metade de sua riqueza. É horrível.”
Crise afunda economia espanhola
Victor Mallet, The Financial Times; tradução de Clara Allain
As tensões estão começando a se manifestar na sociedade espanhola, normalmente tranquila e tolerante. Vendedores de rua e africanos residentes no país fizeram duas manifestações neste mês em Lavapiés, em Madri, protestando contra o alegado racismo e as investidas policiais; subsequentemente, veio à tona que a polícia da capital recebeu cotas semanais de imigrantes ilegais que deve prender. Em Andaluzia, no sul, milhares de imigrantes sem comida ou abrigo invadiram cidades procurando em vão trabalhos na colheita de azeitonas já tomados por espanhóis.
Guindastes estão parados em obras na costa espanhola e nas periferias. Muitas lojas pequenas no centro de Madri fecharam. Um dono de construtora arruinado é acusado de cinco assaltos a bancos.
“Não vamos ter uma recessão. Vamos ter uma depressão, como nos anos 1930”, diz o economista Lorenzo Bernaldo de Quirós, presidente da Freemarket International Consulting. Quirós é um dos analistas mais pessimistas, mas se justifica apontando previsões quase consensuais: o desemprego atingindo 19% até o final do ano (contra mais de 14%, ou 3,3 milhões de pessoas, hoje); um déficit orçamentário de ao menos 6,5% do PIB; contração econômica de 3% ou mais em 2009, e, possivelmente, uma deflação. “Somado à crise financeira, este é o quadro perfeito para definir uma depressão”, conclui.
Essa depressão pode atingir a economia espanhola — uma das dez maiores do planeta e a quarta da zona do euro — com tanta gravidade que pode fazê-la perder muitos dos ganhos conquistados na década passada desde a adoção do euro.
Estimados 1 milhão de casas e apartamentos recém-construídos estão desocupados. A construção residencial — que respondeu diretamente por 7,5% do PIB em 2006 — está quase parando. O lobby que representa 14 grandes construtoras anunciou que não iniciou a construção de uma única casa nova em dezembro e só 135 em todo o quarto trimestre de 2008.
“A economia espanhola levará cerca de sete anos para crescer a 3% ao ano novamente”, diz Bernardo Quirós. “Os espanhóis perderão metade de sua riqueza. É horrível.”
25 de febrero de 2009
Los diarios venden cien mil ejemplares menos en enero
Prnoticias - miércoles, 25 de febrero de 2009
Los diarios venden cien mil ejemplares menos en enero
24/02/09 13:10
OJD ENERO 2009 El año de la crisis no ha comenzado bien para los cuatro grandes diarios nacionales. Entre El Mundo, El País y ABC se han dejado 107.000 ejemplares de venta en quiosco en enero si comparamos sus cifras con igual periodo del año pasado. Sólo se salva ABC que gana 8.400 ejemplares. En cuanto a la difusión las caídas también son importantes y a pesar de que todas las cabeceras hablan esta mañana de lo bien que se les ha dado la OJD, lo cierto es que El País se ha dejado un 11%, La Razón un 31% y El Mundo un 2%. Por el contrario, ABC ha ganado un 14%.
Las caídas comienzan a ser cada vez más acusadas tanto en difusión total como en venta en quioscos. El Mundo nos sorprende esta mañana volviendo a publicar después de muchos meses, sus datos de difusión. Como es lógico resalta que le ha recortado muchos puntos a El País, una información cierta, pero que esconde el batacazo que también se ha pegado el diario de Unidad Editorial.
Los datos de la OJD pendientes de certificar correspondientes a enero de este año indican que el diario de Pedrojota ha perdido un 5,91% de sus ventas en relación a enero de 2008, unos 13.000 ejemplares en total que dejan su venta en quiosco en unos 213.000 ejemplares. En difusión las cosas se comportan de manera similar con una caída del 2,05%, unos seis mil ejemplares menos que hace un año.
DIFUSIÓN
VENTA EN QUIOSCO
ABC
LA RAZON
EL MUNDO
EL PAIS
ABC
LA RAZON
EL MUNDO
EL PAIS
2008
Enero
231.835
185.878
317.782
452.893
2008
Enero
133.767
130.625
226.420
360.572
2008
Febrero
252.310
188.943
343.932
483.377
2008
Febrero
141.470
129.233
234.557
354.391
2008
Marzo
264.842
152.758
364.010
460.102
2008
Marzo
153.762
103.222
268.896
348.843
2008
Abril
260.501
146.326
349.240
455.586
2008
Abril
136.615
98.537
239.308
334.735
2008
Mayo
254.905
166.864
336.000
455.267
2008
Mayo
134.056
113.323
221.227
335.850
2008
Junio
275.251
142.322
331.291
451.081
2008
Junio
150.314
95.727
229.826
348.164
2008
Julio
236.429
125.217
283.503
365.470
2008
Julio
131.317
83.520
210.352
291.549
2008
Agosto
228.483
132.030
281.726
380.238
2008
Agosto
136.231
90.391
212.392
308.578
2008
Septiembre
252.068
178.936
307.764
431.820
2008
Septiembre
133.743
129.994
228.278
350.410
2008
Octubre
243.036
181.701
331.222
418.107
2008
Octubre
124.229
133.188
211.273
329.242
2008
Noviembre
265.848
130.216
333.593
433.455
2008
Noviembre
132.971
87.003
215.517
332.513
2008
Diciembre
254.190
119.019
300.471
385.008
2008
Diciembre
125.418
78.969
206.723
298.854
2009
Enero
264.645
128.187
311.281
400.174
2.009
Enero
142.265
92.665
213.033
304.389
Ejemplares
32.810
-57.691
-6.501
-52.719
Ejemplares
8.498
-37.960
-13.387
-56.183
%
14,15
-31,04
-2,05
-11,64
%
6,35
-29,06
-5,91
-15,58
¿Y por qué está mejor que El País? Pues porque el descenso en la cabecera de Prisa es brutal con unos 56.000 ejemplares menos de venta en quiosco (-15%) y 52.000 menos de difusión (11,6%) Los actuales números de El País en enero son preocupantes: 304.000 números de venta en quiosco y 400.174 de difusión.
En el caso de La Razón también ha sufrido fuertes caídas del 29% en ventas y del 31% en difusión, al contrario de ABC que aumenta sus diferencias con el diario de Planeta ganando un 6,35% de ventas en relación a enero de 2008 y un 14% de difusión en el mismo periodo.
Seguiremos Informando...
Los diarios venden cien mil ejemplares menos en enero
24/02/09 13:10
OJD ENERO 2009 El año de la crisis no ha comenzado bien para los cuatro grandes diarios nacionales. Entre El Mundo, El País y ABC se han dejado 107.000 ejemplares de venta en quiosco en enero si comparamos sus cifras con igual periodo del año pasado. Sólo se salva ABC que gana 8.400 ejemplares. En cuanto a la difusión las caídas también son importantes y a pesar de que todas las cabeceras hablan esta mañana de lo bien que se les ha dado la OJD, lo cierto es que El País se ha dejado un 11%, La Razón un 31% y El Mundo un 2%. Por el contrario, ABC ha ganado un 14%.
Las caídas comienzan a ser cada vez más acusadas tanto en difusión total como en venta en quioscos. El Mundo nos sorprende esta mañana volviendo a publicar después de muchos meses, sus datos de difusión. Como es lógico resalta que le ha recortado muchos puntos a El País, una información cierta, pero que esconde el batacazo que también se ha pegado el diario de Unidad Editorial.
Los datos de la OJD pendientes de certificar correspondientes a enero de este año indican que el diario de Pedrojota ha perdido un 5,91% de sus ventas en relación a enero de 2008, unos 13.000 ejemplares en total que dejan su venta en quiosco en unos 213.000 ejemplares. En difusión las cosas se comportan de manera similar con una caída del 2,05%, unos seis mil ejemplares menos que hace un año.
DIFUSIÓN
VENTA EN QUIOSCO
ABC
LA RAZON
EL MUNDO
EL PAIS
ABC
LA RAZON
EL MUNDO
EL PAIS
2008
Enero
231.835
185.878
317.782
452.893
2008
Enero
133.767
130.625
226.420
360.572
2008
Febrero
252.310
188.943
343.932
483.377
2008
Febrero
141.470
129.233
234.557
354.391
2008
Marzo
264.842
152.758
364.010
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Marzo
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103.222
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2008
Abril
260.501
146.326
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2008
Abril
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98.537
239.308
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2008
Mayo
254.905
166.864
336.000
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2008
Mayo
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Junio
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Septiembre
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Octubre
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Enero
264.645
128.187
311.281
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2.009
Enero
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Ejemplares
32.810
-57.691
-6.501
-52.719
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14,15
-31,04
-2,05
-11,64
%
6,35
-29,06
-5,91
-15,58
¿Y por qué está mejor que El País? Pues porque el descenso en la cabecera de Prisa es brutal con unos 56.000 ejemplares menos de venta en quiosco (-15%) y 52.000 menos de difusión (11,6%) Los actuales números de El País en enero son preocupantes: 304.000 números de venta en quiosco y 400.174 de difusión.
En el caso de La Razón también ha sufrido fuertes caídas del 29% en ventas y del 31% en difusión, al contrario de ABC que aumenta sus diferencias con el diario de Planeta ganando un 6,35% de ventas en relación a enero de 2008 y un 14% de difusión en el mismo periodo.
Seguiremos Informando...
24 de febrero de 2009
El Vaticano carga contra la ley española del aborto
EL PAIS - EP - Roma - 24/02/2009
El Vaticano carga contra la ley española del aborto
El presidente del Consejo Pontificio para la Pastoral Sanitaria del Vaticano, el cardenal Javier Lozano Barragán, aseguró que la propuesta de reforma de la ley del aborto en España "atenta contra la misma sociedad" y va "contra el bien común". Barragán sostuvo que el aborto no es otra cosa que "matar a un ser humano". "El Estado tiene la obligación de preservar la vida. Los Gobiernos son víctimas de una visión de la libertad mal entendida", que lleva a "elegir lo que nos destruye" y acaba convirtiéndose en "mero libertinaje".
El cardenal relacionó la tendencia a ampliar el aborto con la "revolución sexual" y la "trivialización del sexo" que, además de separar "la procreación del acto sexual" entiende este último como "un pasatiempo pasajero".
Barragán admitió que al Vaticano le preocupa que "el mal ejemplo cunda" y pueda llevar a tomar medidas análogas en alguno de los 22 países latinoamericanos y del Caribe o Italia.
El Vaticano carga contra la ley española del aborto
El presidente del Consejo Pontificio para la Pastoral Sanitaria del Vaticano, el cardenal Javier Lozano Barragán, aseguró que la propuesta de reforma de la ley del aborto en España "atenta contra la misma sociedad" y va "contra el bien común". Barragán sostuvo que el aborto no es otra cosa que "matar a un ser humano". "El Estado tiene la obligación de preservar la vida. Los Gobiernos son víctimas de una visión de la libertad mal entendida", que lleva a "elegir lo que nos destruye" y acaba convirtiéndose en "mero libertinaje".
El cardenal relacionó la tendencia a ampliar el aborto con la "revolución sexual" y la "trivialización del sexo" que, además de separar "la procreación del acto sexual" entiende este último como "un pasatiempo pasajero".
Barragán admitió que al Vaticano le preocupa que "el mal ejemplo cunda" y pueda llevar a tomar medidas análogas en alguno de los 22 países latinoamericanos y del Caribe o Italia.
Caamaño ofrece diálogo "sincero" a los jueces y apela a su "responsabilidad"
ELPAÍS.com - Madrid - 24/02/2009
Caamaño ofrece diálogo "sincero" a los jueces y apela a su "responsabilidad"
El sustituto del dimitido Bermejo promete su cargo ante los Reyes y toma posesión de la cartera
Comienza una nueva etapa en el Ministerio de Justicia. El hasta ahora secretario de Estado de Asuntos Constitucionales y Parlamentarios, Francisco Caamaño, ha prometido esta mañana ante los Reyes y en presencia del presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, su cargo como ministro en sustitución de Mariano Fernández Bermejo, quien dimitió ayer tras la avalancha de críticas de la oposición y de su propio partido por participar en una cacería sin licencia y afrontar la primera huelga de jueces de la historia de España. Después de acudir a La Zarzuela, el nuevo titular de Justicia ha tomado posesión en la sede del ministerio. "No cejaré en mi empeño de un diálogo sincero y abierto con todos los colectivos de la Administración de Justicia", ha afirmado Caamaño, quien ha hecho un llamamiento a "la reponsabilidad" de los jueces.
Bermejo dimite acosado por el PP y los jueces y criticado por sus compañeros
Zapatero sobre Bermejo: "Un ministro debe tener todas las cosas en regla"
Caamaño ante los jueces de la huelga
El presidente congeló durante cuatro días el cese del titular de Justicia
Un izquierdista sin mano izquierda
Caamaño o el afán por el acuerdo
Con una breve declaración tras el traspaso de la cartera de manos de su antecesor, Caamaño ha apuntado un nuevo discurso más conciliador para superar los conflictos abiertos en la Justicia. En sus palabras de despedida del ministerio, Bermejo ha agradecido la labor desarrollada por su equipo, del que ha dicho que ha estado a la altura de las circunstancias, mientras que él, "probablemente no".
Responsabilidad de los jueces
De perfil moderado y respetado por los portavoces del Congreso por su capacidad para alcanzar acuerdos, Caamaño tendrá como prioridad las negociaciones con las asociaciones judiciales para desbloquear una situación que llegó a su máxima tensión con el paro de la semana pasada. El nuevo ministro ha destacado la independencia que la Constitución otorga a los jueces y magistrados aunque les ha recordado que ésta debe ir "unida a la responsabilidad".
Persona de confianza de la vicepresidenta, María Teresa Fernández de la Vega, Caamaño era uno de los nombres en quien también pensó José Luis Rodríguez Zapatero para incluirlo en su Ejecutivo tras la elecciones de 2008. Desde su cargo de secretario de Estado de Relaciones con las Cortes se encargó en buena medida de negociar el Estatuto de Cataluña cuando en 2005 se envió al Congreso para su tramitación. Su trabajo se centraba ahora en encontrar un encaje al nuevo Estatuto de Castilla La Mancha.
Distintos perfiles
Con su nombramiento, el Gobierno cambia completamente el perfil del titular de Justicia. La etapa de Bermejo, quien anunció ayer su cese pero había presentado a Zapatero su renuncia cuatro días antes para evitar que la oposición sacara más réditos de su participación en la cacería, ha estado marcada por los encontronazos y ha concluido sin ningún proyecto materializado.
La misión de Caamaño será ahora restaurar un clima de mayor sosiego, pese a que el PP ha asegurado que continuará sin restablecer el pacto de la Justicia mientras el Gobierno no dé explicaciones por la cacería en la que Bermejo coincidió con el juez Baltasar Garzón, que investiga la trama de corrupción vinculada al PP.
Caamaño nació en 1963 en la localidad coruñesa de Cée, se licenció en Derecho por la Universidad de Santiago de Compostela y desde entonces, su trayectoria profesional ha estado vinculada al Derecho Constitucional, materia de la que fue profesor titular en la citada Universidad. En 1993 fue designado letrado del Tribunal Constitucional y en 2002 obtuvo la plaza de catedrático en la Universidad de Valencia. Ha sido también director de la Fundación Democracia y Gobierno local y codirector de la Revista Cuadernos de Derecho Local.
Caamaño ofrece diálogo "sincero" a los jueces y apela a su "responsabilidad"
El sustituto del dimitido Bermejo promete su cargo ante los Reyes y toma posesión de la cartera
Comienza una nueva etapa en el Ministerio de Justicia. El hasta ahora secretario de Estado de Asuntos Constitucionales y Parlamentarios, Francisco Caamaño, ha prometido esta mañana ante los Reyes y en presencia del presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, su cargo como ministro en sustitución de Mariano Fernández Bermejo, quien dimitió ayer tras la avalancha de críticas de la oposición y de su propio partido por participar en una cacería sin licencia y afrontar la primera huelga de jueces de la historia de España. Después de acudir a La Zarzuela, el nuevo titular de Justicia ha tomado posesión en la sede del ministerio. "No cejaré en mi empeño de un diálogo sincero y abierto con todos los colectivos de la Administración de Justicia", ha afirmado Caamaño, quien ha hecho un llamamiento a "la reponsabilidad" de los jueces.
Bermejo dimite acosado por el PP y los jueces y criticado por sus compañeros
Zapatero sobre Bermejo: "Un ministro debe tener todas las cosas en regla"
Caamaño ante los jueces de la huelga
El presidente congeló durante cuatro días el cese del titular de Justicia
Un izquierdista sin mano izquierda
Caamaño o el afán por el acuerdo
Con una breve declaración tras el traspaso de la cartera de manos de su antecesor, Caamaño ha apuntado un nuevo discurso más conciliador para superar los conflictos abiertos en la Justicia. En sus palabras de despedida del ministerio, Bermejo ha agradecido la labor desarrollada por su equipo, del que ha dicho que ha estado a la altura de las circunstancias, mientras que él, "probablemente no".
Responsabilidad de los jueces
De perfil moderado y respetado por los portavoces del Congreso por su capacidad para alcanzar acuerdos, Caamaño tendrá como prioridad las negociaciones con las asociaciones judiciales para desbloquear una situación que llegó a su máxima tensión con el paro de la semana pasada. El nuevo ministro ha destacado la independencia que la Constitución otorga a los jueces y magistrados aunque les ha recordado que ésta debe ir "unida a la responsabilidad".
Persona de confianza de la vicepresidenta, María Teresa Fernández de la Vega, Caamaño era uno de los nombres en quien también pensó José Luis Rodríguez Zapatero para incluirlo en su Ejecutivo tras la elecciones de 2008. Desde su cargo de secretario de Estado de Relaciones con las Cortes se encargó en buena medida de negociar el Estatuto de Cataluña cuando en 2005 se envió al Congreso para su tramitación. Su trabajo se centraba ahora en encontrar un encaje al nuevo Estatuto de Castilla La Mancha.
Distintos perfiles
Con su nombramiento, el Gobierno cambia completamente el perfil del titular de Justicia. La etapa de Bermejo, quien anunció ayer su cese pero había presentado a Zapatero su renuncia cuatro días antes para evitar que la oposición sacara más réditos de su participación en la cacería, ha estado marcada por los encontronazos y ha concluido sin ningún proyecto materializado.
La misión de Caamaño será ahora restaurar un clima de mayor sosiego, pese a que el PP ha asegurado que continuará sin restablecer el pacto de la Justicia mientras el Gobierno no dé explicaciones por la cacería en la que Bermejo coincidió con el juez Baltasar Garzón, que investiga la trama de corrupción vinculada al PP.
Caamaño nació en 1963 en la localidad coruñesa de Cée, se licenció en Derecho por la Universidad de Santiago de Compostela y desde entonces, su trayectoria profesional ha estado vinculada al Derecho Constitucional, materia de la que fue profesor titular en la citada Universidad. En 1993 fue designado letrado del Tribunal Constitucional y en 2002 obtuvo la plaza de catedrático en la Universidad de Valencia. Ha sido también director de la Fundación Democracia y Gobierno local y codirector de la Revista Cuadernos de Derecho Local.
23 de febrero de 2009
Bermejo dimite como ministro de Justicia
ELPAÍS.com - Madrid - 23/02/2009
Bermejo dimite como ministro de Justicia
Abandona su cargo tras el malestar del Gobierno por participar en la cacería con Garzón, pero continuará como diputado
Se daba por seguro que no seguiría tras la primera remodelación de Gobierno, pero el ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo, ha adelantado hoy su decisión y ha anunciado el cese en su cargo. Las consecuencias de la cacería en la que participó con el juez de la Audiencia Baltasar Garzón, quien investiga la trama corrupta vinculada al PP, han pasado factura al ministro, pero además ha sido su falta de destreza para resolver conflictos lo que ha terminado por provocar su marcha, según han reconocido en los últimos días fuentes socialistas. En una rueda de prensa ofrecida en el ministerio, Bermejo ha asegurado que va a continuar como diputado en el Congreso, pero irse es "lo mejor" que podía hacer.
Rajoy: "Ya era hora"
Francisco Caamaño, nuevo ministro de Justicia
Bermejo, el tirón electoral de Rajoy
Seis comunidades firman un acuerdo para una licencia de caza única
Bermejo, una etapa convulsa
"He dimitido porque en esos momentos ese impulso para hacer un trabajo que yo me habría propuesto, con un proyecto ilusionante por parte de todo mi equipo, está situándose en una posición en la que es mejor que otra persona con un nuevo impulso lo continúe", ha explicado Bermejo. Francisco Caamaño, secretario de Estado de Relaciones con las Cortes le relevará en el puesto.
Sin mencionar durante toda la comparecencia la palabra caza, el hasta hoy titular de Justicia se ha referido indirectamente a los hechos y su uso por parte del Partido Popular. "No puedo tolerar la utilización de los acontecimientos que todo el mundo conoce contra los ideales del PSOE". Bermejo ha asegurado estar "agradecido" al presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, a quien ha ido esta mañana a comunicarle su decisión a La Moncloa. "Siempre ando ligero de equipaje, pero me voy con un bagaje envidiable", ha afirmado el ya ex ministro, quien ha concluido diciendo que no se trata de "un adiós" sino "un hasta luego", porque seguirá trabajando para el mismo proyecto.
Huelgas de jueces y funcionarios
Al margen de la cacería en Jaén, entre los problemas que más han desgastado al ministro destaca por encima de todos la primera huelga de jueces de la historia de la democracia secundada el pasado miércoles por aproximadamente un tercio de magistrados, según el Consejo General del Poder Judicial, y dos tercios de acuerdo con los datos de las asociaciones. Además, el año pasado, en plena campaña electoral, los funcionarios de justicia también siguieron un paro y abroncaron a Zapatero en varios mítines.
A pesar de recibir el respaldo públicamente de los miembros del Gobierno y del partido, como en la sesión de control de la semana pasada en la que el presidente Zapatero respondió con contundencia y negativamente a las peticiones de cese del ministro desde la bancada de la oposición, el jefe del Ejecutivo estuvo visiblemente distante de Bermejo en el Congreso al igual que el día antes en el Senado.
Críticas desde el PSOE
El malestar era general en las filas socialistas por la concatenación de imprudencias del titular de Justicia, que incluso reconoció que no tenía permiso para cazar en Andalucía. Varios líderes, como el presidente del Congreso, José Bono, y el candidato socialista a lehendakari, Patxi López, han confirmado este fin de semana que la cacería en la que participó el ministro junto al juez Garzón no ha gustado al PSOE, por diversas circunstancias que se han ido conociendo, especialmente "la falta de licencia del ministro", subrayó Bono.
En la rueda de prensa posterior al Consejo de Ministros del pasado viernes, la vicepresidenta del Gobierno, María Teresa Fernández De la Vega, mostró bastante frialdad a la hora de defender al ministro e insistió en la inoportunidad y el error que cometió por acudir a cazar. Además, De la Vega desautorizó a Bermejo en su idea de reformar la ley para impedir que los jueces puedan hacer huelga, tal y como planteó el ministro el mismo día del paro. "El Gobierno no tiene como prioridad hacer esa ley", señaló De la Vega.
Salida inevitable
El entorno de Zapatero ha venido confirmando en los últimos días que la salida de Bermejo era inevitable, si bien la idea del presidente era esperar a la primera remodelación el Ejecutivo, que previsiblemente se hará a finales de año, para evitar el aprovechamiento partidista del PP y no entregar a los jueces una cabeza, algo que no considera justo.
Acosado por los problemas internos en su partido tras destaparse la trama de corrupción dirigida por Francisco Correa, el presidente del PP, Mariano Rajoy, ha utilizado reiteradamente los errores de Bermejo en la campaña de las elecciones vascas y gallegas. "Son las 13 horas y 20 del domingo 22 de febrero del año 2009. Y por sorprendente que pueda parecer, el señor Bermejo todavía no ha sido cesado por el presidente Zapatero", decía ayer Rajoy con ironía.
Bermejo, nacido en 1948 en Arenas de San Pedro, (Ávila), fue nombrado ministro de Justicia el 12 de febrero de 2007. En las pasadas elecciones generales salió elegido como número uno por las listas del PSOE de Murcia.
Bermejo dimite como ministro de Justicia
Abandona su cargo tras el malestar del Gobierno por participar en la cacería con Garzón, pero continuará como diputado
Se daba por seguro que no seguiría tras la primera remodelación de Gobierno, pero el ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo, ha adelantado hoy su decisión y ha anunciado el cese en su cargo. Las consecuencias de la cacería en la que participó con el juez de la Audiencia Baltasar Garzón, quien investiga la trama corrupta vinculada al PP, han pasado factura al ministro, pero además ha sido su falta de destreza para resolver conflictos lo que ha terminado por provocar su marcha, según han reconocido en los últimos días fuentes socialistas. En una rueda de prensa ofrecida en el ministerio, Bermejo ha asegurado que va a continuar como diputado en el Congreso, pero irse es "lo mejor" que podía hacer.
Rajoy: "Ya era hora"
Francisco Caamaño, nuevo ministro de Justicia
Bermejo, el tirón electoral de Rajoy
Seis comunidades firman un acuerdo para una licencia de caza única
Bermejo, una etapa convulsa
"He dimitido porque en esos momentos ese impulso para hacer un trabajo que yo me habría propuesto, con un proyecto ilusionante por parte de todo mi equipo, está situándose en una posición en la que es mejor que otra persona con un nuevo impulso lo continúe", ha explicado Bermejo. Francisco Caamaño, secretario de Estado de Relaciones con las Cortes le relevará en el puesto.
Sin mencionar durante toda la comparecencia la palabra caza, el hasta hoy titular de Justicia se ha referido indirectamente a los hechos y su uso por parte del Partido Popular. "No puedo tolerar la utilización de los acontecimientos que todo el mundo conoce contra los ideales del PSOE". Bermejo ha asegurado estar "agradecido" al presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, a quien ha ido esta mañana a comunicarle su decisión a La Moncloa. "Siempre ando ligero de equipaje, pero me voy con un bagaje envidiable", ha afirmado el ya ex ministro, quien ha concluido diciendo que no se trata de "un adiós" sino "un hasta luego", porque seguirá trabajando para el mismo proyecto.
Huelgas de jueces y funcionarios
Al margen de la cacería en Jaén, entre los problemas que más han desgastado al ministro destaca por encima de todos la primera huelga de jueces de la historia de la democracia secundada el pasado miércoles por aproximadamente un tercio de magistrados, según el Consejo General del Poder Judicial, y dos tercios de acuerdo con los datos de las asociaciones. Además, el año pasado, en plena campaña electoral, los funcionarios de justicia también siguieron un paro y abroncaron a Zapatero en varios mítines.
A pesar de recibir el respaldo públicamente de los miembros del Gobierno y del partido, como en la sesión de control de la semana pasada en la que el presidente Zapatero respondió con contundencia y negativamente a las peticiones de cese del ministro desde la bancada de la oposición, el jefe del Ejecutivo estuvo visiblemente distante de Bermejo en el Congreso al igual que el día antes en el Senado.
Críticas desde el PSOE
El malestar era general en las filas socialistas por la concatenación de imprudencias del titular de Justicia, que incluso reconoció que no tenía permiso para cazar en Andalucía. Varios líderes, como el presidente del Congreso, José Bono, y el candidato socialista a lehendakari, Patxi López, han confirmado este fin de semana que la cacería en la que participó el ministro junto al juez Garzón no ha gustado al PSOE, por diversas circunstancias que se han ido conociendo, especialmente "la falta de licencia del ministro", subrayó Bono.
En la rueda de prensa posterior al Consejo de Ministros del pasado viernes, la vicepresidenta del Gobierno, María Teresa Fernández De la Vega, mostró bastante frialdad a la hora de defender al ministro e insistió en la inoportunidad y el error que cometió por acudir a cazar. Además, De la Vega desautorizó a Bermejo en su idea de reformar la ley para impedir que los jueces puedan hacer huelga, tal y como planteó el ministro el mismo día del paro. "El Gobierno no tiene como prioridad hacer esa ley", señaló De la Vega.
Salida inevitable
El entorno de Zapatero ha venido confirmando en los últimos días que la salida de Bermejo era inevitable, si bien la idea del presidente era esperar a la primera remodelación el Ejecutivo, que previsiblemente se hará a finales de año, para evitar el aprovechamiento partidista del PP y no entregar a los jueces una cabeza, algo que no considera justo.
Acosado por los problemas internos en su partido tras destaparse la trama de corrupción dirigida por Francisco Correa, el presidente del PP, Mariano Rajoy, ha utilizado reiteradamente los errores de Bermejo en la campaña de las elecciones vascas y gallegas. "Son las 13 horas y 20 del domingo 22 de febrero del año 2009. Y por sorprendente que pueda parecer, el señor Bermejo todavía no ha sido cesado por el presidente Zapatero", decía ayer Rajoy con ironía.
Bermejo, nacido en 1948 en Arenas de San Pedro, (Ávila), fue nombrado ministro de Justicia el 12 de febrero de 2007. En las pasadas elecciones generales salió elegido como número uno por las listas del PSOE de Murcia.
González defiende la intervención del Estado en las entidades con problemas financieros
EL PAIS - AGENCIAS - Madrid - 23/02/2009
González defiende la intervención del Estado en las entidades con problemas financieros
El presidente del BBVA afirma que sería "contraproducente forzar la máquina del crédito". -Almunia pide al G-20 que pase "a los hechos"
El presidente del BBVA, Francisco González, ha defendido hoy que el Estado intervenga en algunas entidades con problemas como fórmula para minimizar su efecto en la economía y acelerar la recuperación. En su opinión, el sistema financiero tendría que "estar preparado" para abordar estas actuaciones de forma rápida y eficaz, y lograr que tuvieran los menores impactos negativos sobre el conjunto de las entidades, ha subrayado.
Las 'pymes' que no encuentran crédito se triplican hasta el 30%
"Nadie descarta nada, ni en Europa, ni en América, ni en Asia o América Latina", asegura Almunia
González, que ha participado en la conferencia internacional de ABC sobre Europa y América ante los cambios, ha abogado así por utilizar el Fondo de Garantía de Depósitos (FGD) para sanear entidades, si bien ha insistido en la necesidad de que las ayudas sean temporales y condicionadas a un plan de reestructuración. "En España hasta ahora no ha habido problemas de solvencia, pero la duración y profundidad de la crisis determinará que haya problemas de solvencia en algunas entidades, por lo tanto hay que estar preparado para evitar el mayor impacto", ha aseverado.
En este punto, tras recordar que el BBVA no ha hecho uso de esas ayudas, González ha considerado que medidas como la creación del Fondo para la Adquisición de Activos o los avales públicos para la emisión de deuda tendrán un impacto positivo y contribuirán a limitar la desaceleración del crédito, aunque ha destacado que "aún es pronto" para valorar sus efectos.
"Flaco favor" a sus clientes
Sobre el objetivo de estas medidas para hacer frente a la restricción de liquidez, González ha defendido en cualquier caso que "un banco responsable no puede conceder créditos más allá de lo que la prudencia exige", ya que, en caso contrario, haría "un flaco favor" a sus clientes y comprometería su solvencia y el futuro de sus accionistas. "Sería inútil y contraproducente forzar la máquina del crédito", ha defendido.
González ha añadido que "financiar un mal proyecto no genera riqueza ni empleo estable: sólo detrae recursos que se emplearían de forma productiva en otros proyectos más sólidos". Los bancos, ha explicado, "queremos dar crédito a todo aquel que lo pida" y pueda, "razonablemente", hacer frente a los pagos para devolverlo, ha afirmado mientras en París el presidente del BCE ha advertido también hoy de que han aparecido "los primeros signos" de una caída de los flujos de crédito.
En su opinión, la actual crisis tiene tres fases, la primera caracterizada por los problemas de liquidez de las entidades, y la segunda, en la que estamos ahora, marcada por la morosidad y en la que sólo sobrevivirán las entidades que puedan mantener su solvencia. Y a continuación vendrá la tercera, en la que tendrá lugar una "inevitable reconversión industrial" del sector financiero, que lo hará más eficiente y aprovechará la tecnología para satisfacer las necesidades de una clientela cada vez más exigente, ha augurado.
La crisis más grave desde los años 30
Entre los bancos que ocupaban los primeros puestos del ránking mundial hace 18 meses, varios han desaparecido, otros muchos han sido total o parcialmente nacionalizados, y muy pocos -como el BBVA- han seguido mostrando la solidez necesaria para seguir generando beneficios. Para González, la actual crisis es la más grave desde los años 30 y no conocemos su duración ni profundidad, aunque dependerá de la capacidad que tengan las entidades de coordinarse y trabajar en cada país "todos juntos".
En el mismo foro, el comisario de Economía de la UE, Joaquín Almunia, ha afirmado que en la reunión del G-20 del próximo 2 de abril en Londres "hay que pasar de las palabras a los hechos, de las intenciones a las decisiones y de los análisis a los instrumentos" para atajar la crisis. Además, ha destacado que es "importante" que sea "un éxito", porque de lo contrario "nos podremos encontrar incertidumbre sobre quién está al mando".
Tras su intervención, Almunia ha considerado que los países de la zona euro no necesitarán ayudas financieras por parte de la UE y el FMI, como sí han solicitado algunos de los nuevos países miembros, aunque ha reconocido que en una crisis como la actual "nadie descarta nada", si bien ha añadido que "ya hay bastantes problemas como para inventarnos más".
González defiende la intervención del Estado en las entidades con problemas financieros
El presidente del BBVA afirma que sería "contraproducente forzar la máquina del crédito". -Almunia pide al G-20 que pase "a los hechos"
El presidente del BBVA, Francisco González, ha defendido hoy que el Estado intervenga en algunas entidades con problemas como fórmula para minimizar su efecto en la economía y acelerar la recuperación. En su opinión, el sistema financiero tendría que "estar preparado" para abordar estas actuaciones de forma rápida y eficaz, y lograr que tuvieran los menores impactos negativos sobre el conjunto de las entidades, ha subrayado.
Las 'pymes' que no encuentran crédito se triplican hasta el 30%
"Nadie descarta nada, ni en Europa, ni en América, ni en Asia o América Latina", asegura Almunia
González, que ha participado en la conferencia internacional de ABC sobre Europa y América ante los cambios, ha abogado así por utilizar el Fondo de Garantía de Depósitos (FGD) para sanear entidades, si bien ha insistido en la necesidad de que las ayudas sean temporales y condicionadas a un plan de reestructuración. "En España hasta ahora no ha habido problemas de solvencia, pero la duración y profundidad de la crisis determinará que haya problemas de solvencia en algunas entidades, por lo tanto hay que estar preparado para evitar el mayor impacto", ha aseverado.
En este punto, tras recordar que el BBVA no ha hecho uso de esas ayudas, González ha considerado que medidas como la creación del Fondo para la Adquisición de Activos o los avales públicos para la emisión de deuda tendrán un impacto positivo y contribuirán a limitar la desaceleración del crédito, aunque ha destacado que "aún es pronto" para valorar sus efectos.
"Flaco favor" a sus clientes
Sobre el objetivo de estas medidas para hacer frente a la restricción de liquidez, González ha defendido en cualquier caso que "un banco responsable no puede conceder créditos más allá de lo que la prudencia exige", ya que, en caso contrario, haría "un flaco favor" a sus clientes y comprometería su solvencia y el futuro de sus accionistas. "Sería inútil y contraproducente forzar la máquina del crédito", ha defendido.
González ha añadido que "financiar un mal proyecto no genera riqueza ni empleo estable: sólo detrae recursos que se emplearían de forma productiva en otros proyectos más sólidos". Los bancos, ha explicado, "queremos dar crédito a todo aquel que lo pida" y pueda, "razonablemente", hacer frente a los pagos para devolverlo, ha afirmado mientras en París el presidente del BCE ha advertido también hoy de que han aparecido "los primeros signos" de una caída de los flujos de crédito.
En su opinión, la actual crisis tiene tres fases, la primera caracterizada por los problemas de liquidez de las entidades, y la segunda, en la que estamos ahora, marcada por la morosidad y en la que sólo sobrevivirán las entidades que puedan mantener su solvencia. Y a continuación vendrá la tercera, en la que tendrá lugar una "inevitable reconversión industrial" del sector financiero, que lo hará más eficiente y aprovechará la tecnología para satisfacer las necesidades de una clientela cada vez más exigente, ha augurado.
La crisis más grave desde los años 30
Entre los bancos que ocupaban los primeros puestos del ránking mundial hace 18 meses, varios han desaparecido, otros muchos han sido total o parcialmente nacionalizados, y muy pocos -como el BBVA- han seguido mostrando la solidez necesaria para seguir generando beneficios. Para González, la actual crisis es la más grave desde los años 30 y no conocemos su duración ni profundidad, aunque dependerá de la capacidad que tengan las entidades de coordinarse y trabajar en cada país "todos juntos".
En el mismo foro, el comisario de Economía de la UE, Joaquín Almunia, ha afirmado que en la reunión del G-20 del próximo 2 de abril en Londres "hay que pasar de las palabras a los hechos, de las intenciones a las decisiones y de los análisis a los instrumentos" para atajar la crisis. Además, ha destacado que es "importante" que sea "un éxito", porque de lo contrario "nos podremos encontrar incertidumbre sobre quién está al mando".
Tras su intervención, Almunia ha considerado que los países de la zona euro no necesitarán ayudas financieras por parte de la UE y el FMI, como sí han solicitado algunos de los nuevos países miembros, aunque ha reconocido que en una crisis como la actual "nadie descarta nada", si bien ha añadido que "ya hay bastantes problemas como para inventarnos más".
21 de febrero de 2009
Cien catedráticos y profesores firman un manifiesto contra la nueva oficina judicial
ABC - Sábado 21, febrero 2009 - Últ. actualización 14:38h
Cien catedráticos y profesores firman un manifiesto contra la nueva oficina judicial
Tras la histórica huelga de los jueces, la Universidad abre otro frente al Gobierno al criticar la ley que desarrolla uno de los puntos clave del plan para modernizar la Justicia
Lea la declaración íntegra
El vicepresidente del CGPJ ve a Bermejo como un «problema» para la Justicia
Las claves del manifiesto
INCONSTITUCIONAL
«El proyecto no es conforme con la exclusiva atribución de la administración de Justicia a jueces independientes y contradice la Constitución»
Apartar al juez de gran parte de las incidencias del proceso supone «un fuerte menoscabo de las garantías y derechos de todos en lo relativo a la tutela judicial»
DEPENDEN DEL MINISTERIO
«Gran parte de la administración de la Justicia estaría a cargo de los secretarios judiciales» que son «funcionarios públicos que dependen del Ministerio de Justicia»
«CAOS FUNCIONAL»
Con el proyecto de ley «no habría una nueva oficina judicial moderna»; y tampoco se dotará a los juzgados y tribunales de «un sistema organizativo adecuado a su funcionamiento»
NIEVES COLLI MADRID
Con los jueces en pie de guerra y recién salidos de una huelga histórica, al Gobierno se le ha abierto otro frente. Casi un centenar de catedráticos y profesores de Derecho Procesal de universidades de toda España han firmado un manifiesto para expresar su «honda preocupación» por «los daños irreparables» que, de aprobarse en su redacción actual, causará a la Administración de Justicia el proyecto de ley que regula la nueva oficina judicial. Los firmantes, que pertenecen a distintas escuelas y entre los que también figuran catedráticos próximos al PSOE, advierten de que el proyecto no sólo no resolverá los problemas de la Justicia sino que los agravará y que, además, es «conceptual y constitucionalmente inadmisible». Piden que el texto «sea sustituido por el resultado de una reflexión detenida» que cuente con la aportación de expertos en la materia.
Noventa y siete eran, a la hora del cierre de esta edición, los catedráticos y profesores de esta especialidad que se habían adherido al manifiesto. Una cifra elevadísima si se tiene en cuenta que se ha alcanzado en menos de dos semanas y que, según admiten fuentes universitarias, se trata de profesionales poco amigos de protagonizar movimientos colectivos. Junto al catedrático de la Universidad Complutense Andrés de la Oliva, que se ha erigido en portavoz por ser el más antiguo del escalafón entre los firmantes, encabezan la lista otros prestigiosos cátedros como Juan Montero Aroca (U. de Valencia) o Vicente Gimeno Sendra (Uned y magistrado emérito del Tribunal Constitucional), padres cada uno de ellos de distintas escuelas de Derecho Procesal. La preocupación de los profesores ha sido puesta en conocimiento del ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo; de los portavoces parlamentarios de los distintos partidos así como de los diputados que forman parte de la Comisión de Justicia del Congreso. A todos ellos se ha dirigido por carta De la Oliva.
El manifiesto es un torpedo en la línea de flotación del plan de modernización de la Justicia del Gobierno, que pivota en torno a la puesta en marcha de la nueva oficina judicial. La preocupación de los catedráticos se centra en el proyecto de ley, remitido al Parlamento el pasado mes de diciembre, que reforma más de veinte leyes procesales (un millar de artículos) para regular la atribución a los secretarios judiciales de funciones que hasta ahora correspondían a los jueces.
Y es en ese punto donde los firmantes del manifiesto dan la voz de alarma. Pero lo hacen yendo mucho más allá que los propios jueces, una de cuyas reivindicaciones irrenunciables se refiere a la potestad que el Gobierno quiere atribuir al secretario judicial sobre la agenda de señalamientos.
El manifiesto advierte de los «graves errores» en que incurre el proyecto, entre ellos «la sorprendente idea, inexplicada e injustificable, de separar y diferenciar lo jurisdiccional de lo procesal», separación que contradice el mandato constitucional según el cual sólo a los jueces corresponde «administrar justicia».
El manifiesto es un torpedo en la línea de flotación del plan de modernización de la Justicia del Gobierno, que pivota en torno a la puesta en marcha de la nueva oficina judicial.
Fuentes consultadas por ABC explican que en determinados procedimientos el proyecto del Gobierno convierte al juez en un espectador que sólo puede intervenir, al final del proceso, para dictar la resolución. En este sentido, el manifiesto señala que «administrar justicia o ejercer la potestad jurisdiccional requiere e incluye (...) dirigir de principio a fin los procesos de todo tipo». «Los jueces no pueden ser situados al final del recorrido procesal o verse ajenos a buena parte de sus incidencias, en las que se pone en juego la tutela jurisdiccional, confiada exclusivamente, insistimos, a los juzgadores independientes».
Funcionarios no independientes
De aprobarse el proyecto sin modificaciones, «gran parte de la administración de la justicia estaría a cargo de los secretarios judiciales», un cuerpo jurídico al que los catedráticos expresan su «respeto» al tiempo que recuerdan que se trata de «funcionarios públicos que dependen del Ministerio de Justicia y que, salvo en el ejercicio de la fe pública judicial, desempeñan sus funciones con sujeción a los principios de «unidad de actuación y dependencia jerárquica»». El aumento de las funciones encomendadas a los secretarios, recuerdan, no se acompaña en el proyecto de ley «de suficientes mecanismos de control por los jueces y magistrados».
Los profesores consideran «inadmisible» que los secretarios asuman la ejecución en los procesos civiles o laborales o que se les confíen resoluciones con efectos jurídicos, no sólo procesales.
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Cien catedráticos y profesores firman un manifiesto contra la nueva oficina judicial
Tras la histórica huelga de los jueces, la Universidad abre otro frente al Gobierno al criticar la ley que desarrolla uno de los puntos clave del plan para modernizar la Justicia
Lea la declaración íntegra
El vicepresidente del CGPJ ve a Bermejo como un «problema» para la Justicia
Las claves del manifiesto
INCONSTITUCIONAL
«El proyecto no es conforme con la exclusiva atribución de la administración de Justicia a jueces independientes y contradice la Constitución»
Apartar al juez de gran parte de las incidencias del proceso supone «un fuerte menoscabo de las garantías y derechos de todos en lo relativo a la tutela judicial»
DEPENDEN DEL MINISTERIO
«Gran parte de la administración de la Justicia estaría a cargo de los secretarios judiciales» que son «funcionarios públicos que dependen del Ministerio de Justicia»
«CAOS FUNCIONAL»
Con el proyecto de ley «no habría una nueva oficina judicial moderna»; y tampoco se dotará a los juzgados y tribunales de «un sistema organizativo adecuado a su funcionamiento»
NIEVES COLLI MADRID
Con los jueces en pie de guerra y recién salidos de una huelga histórica, al Gobierno se le ha abierto otro frente. Casi un centenar de catedráticos y profesores de Derecho Procesal de universidades de toda España han firmado un manifiesto para expresar su «honda preocupación» por «los daños irreparables» que, de aprobarse en su redacción actual, causará a la Administración de Justicia el proyecto de ley que regula la nueva oficina judicial. Los firmantes, que pertenecen a distintas escuelas y entre los que también figuran catedráticos próximos al PSOE, advierten de que el proyecto no sólo no resolverá los problemas de la Justicia sino que los agravará y que, además, es «conceptual y constitucionalmente inadmisible». Piden que el texto «sea sustituido por el resultado de una reflexión detenida» que cuente con la aportación de expertos en la materia.
Noventa y siete eran, a la hora del cierre de esta edición, los catedráticos y profesores de esta especialidad que se habían adherido al manifiesto. Una cifra elevadísima si se tiene en cuenta que se ha alcanzado en menos de dos semanas y que, según admiten fuentes universitarias, se trata de profesionales poco amigos de protagonizar movimientos colectivos. Junto al catedrático de la Universidad Complutense Andrés de la Oliva, que se ha erigido en portavoz por ser el más antiguo del escalafón entre los firmantes, encabezan la lista otros prestigiosos cátedros como Juan Montero Aroca (U. de Valencia) o Vicente Gimeno Sendra (Uned y magistrado emérito del Tribunal Constitucional), padres cada uno de ellos de distintas escuelas de Derecho Procesal. La preocupación de los profesores ha sido puesta en conocimiento del ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo; de los portavoces parlamentarios de los distintos partidos así como de los diputados que forman parte de la Comisión de Justicia del Congreso. A todos ellos se ha dirigido por carta De la Oliva.
El manifiesto es un torpedo en la línea de flotación del plan de modernización de la Justicia del Gobierno, que pivota en torno a la puesta en marcha de la nueva oficina judicial. La preocupación de los catedráticos se centra en el proyecto de ley, remitido al Parlamento el pasado mes de diciembre, que reforma más de veinte leyes procesales (un millar de artículos) para regular la atribución a los secretarios judiciales de funciones que hasta ahora correspondían a los jueces.
Y es en ese punto donde los firmantes del manifiesto dan la voz de alarma. Pero lo hacen yendo mucho más allá que los propios jueces, una de cuyas reivindicaciones irrenunciables se refiere a la potestad que el Gobierno quiere atribuir al secretario judicial sobre la agenda de señalamientos.
El manifiesto advierte de los «graves errores» en que incurre el proyecto, entre ellos «la sorprendente idea, inexplicada e injustificable, de separar y diferenciar lo jurisdiccional de lo procesal», separación que contradice el mandato constitucional según el cual sólo a los jueces corresponde «administrar justicia».
El manifiesto es un torpedo en la línea de flotación del plan de modernización de la Justicia del Gobierno, que pivota en torno a la puesta en marcha de la nueva oficina judicial.
Fuentes consultadas por ABC explican que en determinados procedimientos el proyecto del Gobierno convierte al juez en un espectador que sólo puede intervenir, al final del proceso, para dictar la resolución. En este sentido, el manifiesto señala que «administrar justicia o ejercer la potestad jurisdiccional requiere e incluye (...) dirigir de principio a fin los procesos de todo tipo». «Los jueces no pueden ser situados al final del recorrido procesal o verse ajenos a buena parte de sus incidencias, en las que se pone en juego la tutela jurisdiccional, confiada exclusivamente, insistimos, a los juzgadores independientes».
Funcionarios no independientes
De aprobarse el proyecto sin modificaciones, «gran parte de la administración de la justicia estaría a cargo de los secretarios judiciales», un cuerpo jurídico al que los catedráticos expresan su «respeto» al tiempo que recuerdan que se trata de «funcionarios públicos que dependen del Ministerio de Justicia y que, salvo en el ejercicio de la fe pública judicial, desempeñan sus funciones con sujeción a los principios de «unidad de actuación y dependencia jerárquica»». El aumento de las funciones encomendadas a los secretarios, recuerdan, no se acompaña en el proyecto de ley «de suficientes mecanismos de control por los jueces y magistrados».
Los profesores consideran «inadmisible» que los secretarios asuman la ejecución en los procesos civiles o laborales o que se les confíen resoluciones con efectos jurídicos, no sólo procesales.
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El Vaticano aparta al obispo de Cartagena de la universidad
EL PAIS - TONO CALLEJA - Murcia - 21/02/2009
El Vaticano aparta al obispo de Cartagena de la universidad
El Papa cede al nuncio la titularidad del centro católico
La Secretaría de Estado del Vaticano ha acordado que la propiedad de la Universidad Católica de Murcia (Ucam) es de la Fundación San Antonio, presidida por el empresario José Luis Mendoza, persona considerada cercana al actual Papa, y que ostenta el cargo de consultor del Vaticano para la Familia. De esta forma, zanja la agria polémica mantenida en el seno de la institución en la Región de Murcia y traspasa las competencias de la universidad privada a manos del nuncio apostólico de Su Santidad el Papa en España, Manuel Monteiro de Castro. El obispo de la diócesis de Cartagena, Juan Antonio Reig Pla, ya no es competente en la jurisdicción de la Ucam.
Así lo hizo saber, por carta, el secretario de Estado del Vaticano, el cardenal Tarcisio Bertone, ratificándose en su comunicado de abril del año pasado, en el que recordaba que la Fundación San Antonio había sido creada al amparo de los acuerdos entre el Estado español y el Vaticano, y erigida según la Constitución Apostólica Ex Corde Ecclesiae, que concede esa potestad a un fiel laico.
La Ucam ha sido beneficiada por los ayuntamientos de Murcia y Cartagena, que han dado miles de metros cuadrados de forma gratuita o a cambio de meras prestaciones, como, por ejemplo, ceder durante varias horas al día las instalaciones deportivas. Esta actividad ha reportado beneficios millonarios. El alcalde de Murcia, Miguel Ángel Cámara, justificó esa decisión porque la titular de la Ucam era la Iglesia, algo que ya no es así.
Además, con este anuncio, la diócesis queda excluida de cualquier responsabilidad civil, directa o subsidiaria, sobre esta universidad en caso de descalabro económico, informa Europa Press. Las tareas confiadas al obispo y trasladadas ahora al nuncio de España se ciñen a la vigilancia y salvaguardia de la identidad católica de esta universidad y su fortalecimiento.
De esta forma, se confirma el cambio de titularidad que se inició con la aprobación de los nuevos estatutos de la universidad realizada por el Ejecutivo murciano y publicados en el Boletín Oficial de la Región de Murcia el 13 de noviembre. Estos estatutos apartaban del control al obispo en beneficio de Mendoza. En consecuencia, el decreto por el que se había aprobado la creación de una universidad en 1996, que especificaba que la titularidad de la misma era de la Iglesia, deja de tener validez, ya que ahora la dueña es la Fundación Universitaria San Antonio, creada por Mendoza y su familia.
El Vaticano aparta al obispo de Cartagena de la universidad
El Papa cede al nuncio la titularidad del centro católico
La Secretaría de Estado del Vaticano ha acordado que la propiedad de la Universidad Católica de Murcia (Ucam) es de la Fundación San Antonio, presidida por el empresario José Luis Mendoza, persona considerada cercana al actual Papa, y que ostenta el cargo de consultor del Vaticano para la Familia. De esta forma, zanja la agria polémica mantenida en el seno de la institución en la Región de Murcia y traspasa las competencias de la universidad privada a manos del nuncio apostólico de Su Santidad el Papa en España, Manuel Monteiro de Castro. El obispo de la diócesis de Cartagena, Juan Antonio Reig Pla, ya no es competente en la jurisdicción de la Ucam.
Así lo hizo saber, por carta, el secretario de Estado del Vaticano, el cardenal Tarcisio Bertone, ratificándose en su comunicado de abril del año pasado, en el que recordaba que la Fundación San Antonio había sido creada al amparo de los acuerdos entre el Estado español y el Vaticano, y erigida según la Constitución Apostólica Ex Corde Ecclesiae, que concede esa potestad a un fiel laico.
La Ucam ha sido beneficiada por los ayuntamientos de Murcia y Cartagena, que han dado miles de metros cuadrados de forma gratuita o a cambio de meras prestaciones, como, por ejemplo, ceder durante varias horas al día las instalaciones deportivas. Esta actividad ha reportado beneficios millonarios. El alcalde de Murcia, Miguel Ángel Cámara, justificó esa decisión porque la titular de la Ucam era la Iglesia, algo que ya no es así.
Además, con este anuncio, la diócesis queda excluida de cualquier responsabilidad civil, directa o subsidiaria, sobre esta universidad en caso de descalabro económico, informa Europa Press. Las tareas confiadas al obispo y trasladadas ahora al nuncio de España se ciñen a la vigilancia y salvaguardia de la identidad católica de esta universidad y su fortalecimiento.
De esta forma, se confirma el cambio de titularidad que se inició con la aprobación de los nuevos estatutos de la universidad realizada por el Ejecutivo murciano y publicados en el Boletín Oficial de la Región de Murcia el 13 de noviembre. Estos estatutos apartaban del control al obispo en beneficio de Mendoza. En consecuencia, el decreto por el que se había aprobado la creación de una universidad en 1996, que especificaba que la titularidad de la misma era de la Iglesia, deja de tener validez, ya que ahora la dueña es la Fundación Universitaria San Antonio, creada por Mendoza y su familia.
20 de febrero de 2009
Los obispos animan a los padres a «no permanecer pasivos» con Ciudadanía
ABC - Viernes 20, febrero 2009 - Últ. actualización 15:05h
Los obispos animan a los padres a «no permanecer pasivos» con Ciudadanía
L. DANIELE / M.A MADRID
Viernes, 20-02-09
Si bien los obispos concluyeron ayer su CCXII reunión de la Comisión Permanente sin una posición oficial sobre las sentencias del Tribunal Supremo en relación a cuatro recursos planteados por un grupo de padres contra la asignatura de Educación para la Ciudadanía, el portavoz de la Conferencia Episcopal Española (CEE) y obispo auxiliar de Madrid, Juan Antonio Martínez Camino, animó a los padres a «no permanecer pasivos» ante lo que consideran «una formación estatal obligatoria de las conciencias».
A la espera de que dichos fallos «puedan ser estudiados y analizados en profundidad», el portavoz de los obispos explicó que la posición del Episcopado fijada en sendos documentos en febrero y junio de 2007 «siguen siendo perfectamente válidos hoy en día», ya que «tal como están articulados los reales decretos que concretan las enseñanzas mínimas de esta asignatura, «el Estado se arroga un papel de educador moral que no es propio de un Estado democrático de Derecho» e «impone contenidos contraproducentes como el relativismo moral y la ideología de género».
Contra derechos básicos
«Si se impone una doctrina moral, aunque sea la católica, -insistió- se viola los derechos de los padres a que sus hijos sean educados de acuerdo a sus propias convicciones y, por eso, la asignatura de Religión es voluntaria».
«Impone contenidos contraproducentes como la ideología de género y el relativismo moral»
Ante esta «grave violación de derechos muy básicos como la libertad de conciencia, de enseñanza y de los padres», Martínez Camino aseguró que «no es posible que permanezcan pasivos». «Pueden y deben ejercitar todas las acciones legítimas que sean conducentes a defender esos derechos», insistió el prelado, quien recordó que esa ha sido y sigue siendo la postura de la CEE.
Por otra parte y en relación con Educación para la Ciudadanía, la Comunidad de Madrid trasladará la próxima semana a los 217 centros de enseñanza donde hay objetores frente a la controvertida asignatura la sentencia del Supremo que rechaza la objeción y obliga a impartir la materia y evaluarla como el resto de disciplinas.
Así lo anunció ayer la consejera de Educación de Madrid,Lucía Figar, en rueda de prensa tras el Consejo de Gobierno, de la Comunidad.
Los obispos animan a los padres a «no permanecer pasivos» con Ciudadanía
L. DANIELE / M.A MADRID
Viernes, 20-02-09
Si bien los obispos concluyeron ayer su CCXII reunión de la Comisión Permanente sin una posición oficial sobre las sentencias del Tribunal Supremo en relación a cuatro recursos planteados por un grupo de padres contra la asignatura de Educación para la Ciudadanía, el portavoz de la Conferencia Episcopal Española (CEE) y obispo auxiliar de Madrid, Juan Antonio Martínez Camino, animó a los padres a «no permanecer pasivos» ante lo que consideran «una formación estatal obligatoria de las conciencias».
A la espera de que dichos fallos «puedan ser estudiados y analizados en profundidad», el portavoz de los obispos explicó que la posición del Episcopado fijada en sendos documentos en febrero y junio de 2007 «siguen siendo perfectamente válidos hoy en día», ya que «tal como están articulados los reales decretos que concretan las enseñanzas mínimas de esta asignatura, «el Estado se arroga un papel de educador moral que no es propio de un Estado democrático de Derecho» e «impone contenidos contraproducentes como el relativismo moral y la ideología de género».
Contra derechos básicos
«Si se impone una doctrina moral, aunque sea la católica, -insistió- se viola los derechos de los padres a que sus hijos sean educados de acuerdo a sus propias convicciones y, por eso, la asignatura de Religión es voluntaria».
«Impone contenidos contraproducentes como la ideología de género y el relativismo moral»
Ante esta «grave violación de derechos muy básicos como la libertad de conciencia, de enseñanza y de los padres», Martínez Camino aseguró que «no es posible que permanezcan pasivos». «Pueden y deben ejercitar todas las acciones legítimas que sean conducentes a defender esos derechos», insistió el prelado, quien recordó que esa ha sido y sigue siendo la postura de la CEE.
Por otra parte y en relación con Educación para la Ciudadanía, la Comunidad de Madrid trasladará la próxima semana a los 217 centros de enseñanza donde hay objetores frente a la controvertida asignatura la sentencia del Supremo que rechaza la objeción y obliga a impartir la materia y evaluarla como el resto de disciplinas.
Así lo anunció ayer la consejera de Educación de Madrid,Lucía Figar, en rueda de prensa tras el Consejo de Gobierno, de la Comunidad.
El Rey recuerda la aportación de España a la forja de EE UU
EL PAIS - ELSA GRANDA (Enviada especial) - Pensacola - 20/02/2009
El Rey recuerda la aportación de España a la forja de EE UU
Los soberanos viajan a Miami, última etapa de su viaje
Banderas, banderines, manos tendidas buscando un saludo, gargantas entusiastas y pancartas de bienvenida en inglés, español y hasta en griego. Los Reyes participaron ayer en los actos que recuerdan que hace 450 años las tierras de Pensacola, en el Estado de Florida, fueron españolas. Hasta el sol se alió con la celebración, después de que la noche anterior una fuerte tormenta obligara a retrasar incluso el aterrizaje del Airbús de la Fuerza Aérea Española en el que don Juan Carlos y doña Sofía llegaron procedentes de Jamaica.
Moratinos se reúne hoy en Miami con el consejero de seguridad de Obama
El Rey, acompañado por el gobernador de Florida, Charles Crist, se dirigió desde el balcón del Museo de Historia de la ciudad a varios centenares de personas. Don Juan Carlos se refirió a Estados Unidos como una "gran nación amiga y aliada" y recordó cómo España "volcó su decisiva ayuda financiera, política y militar a favor de los patriotas estadounidenses" en su lucha a favor de la independencia.
Puso como ejemplo la mítica batalla de Pensacola, en 1781, en la que el malagueño Bernardo Gálvez derrotó a los ingleses, recuperando así Florida y la isla de Menorca para la Corona española. Y añadió: "Nos alegra mucho comprobar cómo los españoles están llegando nuevamente a estas tierras y a otros Estados de la Unión con el mismo espíritu innovador, contribuyendo, con visión de futuro, al impulso de nuevas tecnologías para el siglo XXI".
Varias calles de la ciudad portuaria de Pensacola recuerdan su pasado español. A las de Cervantes, González, Barcelona o Zaragoza se suma ahora la avenida Rey Juan Carlos I, una vía que desemboca en la bahía de la ciudad y que mira al Golfo de México. Junto a ella, el Rey descubrió ayer una placa que recuerda el establecimiento de la ciudad en 1559 por el explorador Tristán de Luna y visitó el lugar donde se erigirá un monolito en su memoria.
Los Reyes concluyeron su estancia en esta ciudad visitando la base aeronaval más importante de todo el territorio estadounidense, con 15.000 alumnos licenciados cada año, y donde actualmente reciben formación siete jóvenes pilotos de la Armada Española procedentes de la Base de Rota (Cádiz).
Narciso y Antonio son dos de ellos. Minutos antes de la llegada de la comitiva real ya forman en la entrada del museo de la base. Durante dos años se entrenan con aviones y helicópteros estadounidenses de combate. Primero en Pensacola, durante un año y medio, y después en Meridian (Mississippi). "Aquí son más procedimentales, más cuadriculados, para que se entienda; pero también es verdad que la aceptación y el calor social es mayor", explicaban.
Don Juan Carlos y doña Sofía se desplazaron posteriormente a Miami, última escala del viaje, donde durante dos días impulsarán la promoción de los "productos españoles de calidad" en el festival Wine and Food (Vino y Comida) y la internacionalización de otros sectores como las energías renovables, un sector que el propio presidente estadounidense ha definido como prioridad en sus próximos años de gobierno.
El Rey recuerda la aportación de España a la forja de EE UU
Los soberanos viajan a Miami, última etapa de su viaje
Banderas, banderines, manos tendidas buscando un saludo, gargantas entusiastas y pancartas de bienvenida en inglés, español y hasta en griego. Los Reyes participaron ayer en los actos que recuerdan que hace 450 años las tierras de Pensacola, en el Estado de Florida, fueron españolas. Hasta el sol se alió con la celebración, después de que la noche anterior una fuerte tormenta obligara a retrasar incluso el aterrizaje del Airbús de la Fuerza Aérea Española en el que don Juan Carlos y doña Sofía llegaron procedentes de Jamaica.
Moratinos se reúne hoy en Miami con el consejero de seguridad de Obama
El Rey, acompañado por el gobernador de Florida, Charles Crist, se dirigió desde el balcón del Museo de Historia de la ciudad a varios centenares de personas. Don Juan Carlos se refirió a Estados Unidos como una "gran nación amiga y aliada" y recordó cómo España "volcó su decisiva ayuda financiera, política y militar a favor de los patriotas estadounidenses" en su lucha a favor de la independencia.
Puso como ejemplo la mítica batalla de Pensacola, en 1781, en la que el malagueño Bernardo Gálvez derrotó a los ingleses, recuperando así Florida y la isla de Menorca para la Corona española. Y añadió: "Nos alegra mucho comprobar cómo los españoles están llegando nuevamente a estas tierras y a otros Estados de la Unión con el mismo espíritu innovador, contribuyendo, con visión de futuro, al impulso de nuevas tecnologías para el siglo XXI".
Varias calles de la ciudad portuaria de Pensacola recuerdan su pasado español. A las de Cervantes, González, Barcelona o Zaragoza se suma ahora la avenida Rey Juan Carlos I, una vía que desemboca en la bahía de la ciudad y que mira al Golfo de México. Junto a ella, el Rey descubrió ayer una placa que recuerda el establecimiento de la ciudad en 1559 por el explorador Tristán de Luna y visitó el lugar donde se erigirá un monolito en su memoria.
Los Reyes concluyeron su estancia en esta ciudad visitando la base aeronaval más importante de todo el territorio estadounidense, con 15.000 alumnos licenciados cada año, y donde actualmente reciben formación siete jóvenes pilotos de la Armada Española procedentes de la Base de Rota (Cádiz).
Narciso y Antonio son dos de ellos. Minutos antes de la llegada de la comitiva real ya forman en la entrada del museo de la base. Durante dos años se entrenan con aviones y helicópteros estadounidenses de combate. Primero en Pensacola, durante un año y medio, y después en Meridian (Mississippi). "Aquí son más procedimentales, más cuadriculados, para que se entienda; pero también es verdad que la aceptación y el calor social es mayor", explicaban.
Don Juan Carlos y doña Sofía se desplazaron posteriormente a Miami, última escala del viaje, donde durante dos días impulsarán la promoción de los "productos españoles de calidad" en el festival Wine and Food (Vino y Comida) y la internacionalización de otros sectores como las energías renovables, un sector que el propio presidente estadounidense ha definido como prioridad en sus próximos años de gobierno.
19 de febrero de 2009
Los obispos hacen una condena expresa del terrorismo
EL MUNDO – 19/02/09
Los obispos hacen una condena expresa del terrorismo
Madrid
Actualizado jueves 19/02/2009 13:57 horas
"Es moralmente ilícita cualquier colaboración con los terroristas. A nadie le es lícito buscar ventaja política con ello". Así se pronunciaba el secretario y portavoz de la Conferencia Episcopal, Juan Antonio Martínez Camino, cuando se le preguntó por las declaraciones de la Delegación de Pastoral Social del Obispado de San Sebastián con las que se condenaba la detención de políticos de la izquierda 'abertzale' y la ilegalización de sus listas electorales y que hoy recoge el diario EL MUNDO.
Martínez Camino, que ha dado a conocer en una rueda de prensa los acuerdos adoptados por la Comisión Permanente de la CEE de cara al Plenario del mes de abril, señaló que "no es el obispo el que hizo estas declaraciones, sino otros organismos. Aun así, no juzgamos lo que dicen los obispos. Sí queremos recordar cuál es la doctrina del Episcopado al respecto". Para ello, Martínez Camino también se remitió a una declaración anterior del Espiscopado.
Respecto al tema del aborto, el secretario de la Conferencia Episcopal manifestó que "el millón o más de vidas que han sido segadas son seres humanos que no votan ni se organizan en sindicatos", y recordó que "aquéllos que cometan un aborto o participen en él quedarán excomulgados automáticamente". En este sentido, anunció que se ha puesto en marcha una campaña de oración por la vida en todas las parroquias e instituciones eclesiásticas españolas.
En cuanto a la asignatura de Educacion para la Ciudadania, los obispos se reafirman en que se trata de "una formacion estatal obligatoria de las conciencias" y consideran que "el Estado no puede imponer ninguna doctrina moral, ni siquiera la católica".
Otro de los temas tratados por el portavoz de la Conferencia Episcopal fue el de la protección del domingo como día de descanso semanal: "El domingo constituye un pilar esencial del modelo social europeo y forma parte del patrimonio cultural comunitario. Europa, dicen, no es comprensible sin el domingo".
Por último, los obispos denuncian la muerte de los 25 inmigrantes que intentaban llegar en una patera a Lanzarote y expresan su más profundo dolor y solidaridad con las víctimas, al tiempo que piden que se preste un apoyo más eficaz al desarrollo para evitar estas "salidas desesperadas" y que los países de destino respeten los derechos que todo inmigrante posee, siempre basados en la dignidad de la persona humana.
Los obispos hacen una condena expresa del terrorismo
Madrid
Actualizado jueves 19/02/2009 13:57 horas
"Es moralmente ilícita cualquier colaboración con los terroristas. A nadie le es lícito buscar ventaja política con ello". Así se pronunciaba el secretario y portavoz de la Conferencia Episcopal, Juan Antonio Martínez Camino, cuando se le preguntó por las declaraciones de la Delegación de Pastoral Social del Obispado de San Sebastián con las que se condenaba la detención de políticos de la izquierda 'abertzale' y la ilegalización de sus listas electorales y que hoy recoge el diario EL MUNDO.
Martínez Camino, que ha dado a conocer en una rueda de prensa los acuerdos adoptados por la Comisión Permanente de la CEE de cara al Plenario del mes de abril, señaló que "no es el obispo el que hizo estas declaraciones, sino otros organismos. Aun así, no juzgamos lo que dicen los obispos. Sí queremos recordar cuál es la doctrina del Episcopado al respecto". Para ello, Martínez Camino también se remitió a una declaración anterior del Espiscopado.
Respecto al tema del aborto, el secretario de la Conferencia Episcopal manifestó que "el millón o más de vidas que han sido segadas son seres humanos que no votan ni se organizan en sindicatos", y recordó que "aquéllos que cometan un aborto o participen en él quedarán excomulgados automáticamente". En este sentido, anunció que se ha puesto en marcha una campaña de oración por la vida en todas las parroquias e instituciones eclesiásticas españolas.
En cuanto a la asignatura de Educacion para la Ciudadania, los obispos se reafirman en que se trata de "una formacion estatal obligatoria de las conciencias" y consideran que "el Estado no puede imponer ninguna doctrina moral, ni siquiera la católica".
Otro de los temas tratados por el portavoz de la Conferencia Episcopal fue el de la protección del domingo como día de descanso semanal: "El domingo constituye un pilar esencial del modelo social europeo y forma parte del patrimonio cultural comunitario. Europa, dicen, no es comprensible sin el domingo".
Por último, los obispos denuncian la muerte de los 25 inmigrantes que intentaban llegar en una patera a Lanzarote y expresan su más profundo dolor y solidaridad con las víctimas, al tiempo que piden que se preste un apoyo más eficaz al desarrollo para evitar estas "salidas desesperadas" y que los países de destino respeten los derechos que todo inmigrante posee, siempre basados en la dignidad de la persona humana.
Ejecutada la separación de un bebé de sus padres 'sin papeles'
EL PAIS - F. J. P. - Málaga - 19/02/2009
Ejecutada la separación de un bebé de sus padres 'sin papeles'
La maquinaria administrativa separó ayer al bebé O., de apenas 13 meses, de los brazos de sus padres Sharon, de 22 años, y Joseph, de 24, de nacionalidad sudanesa e ingresados ambos en el Centro de Internamiento de Extranjeros (CIE) de Málaga. La separación, ejecutada por la consejería de Bienestar Social de la Junta de Andalucía por orden del titular del Juzgado de Instrucción número 1 de Motril (Granada), se produce pese a que el Defensor del Pueblo estatal reclamó al Ministerio del Interior que tramitara la puesta en libertad de la familia al completo por motivos estrictamente humanitarios.
El bebé quedó ayer por la mañana bajo la tutela del Servicio de Protección del Menor de la Junta. El magistrado ordenó esta medida después de que la ONG Andalucía Acoge presentara un recurso contra el internamiento del bebé en el CIE, un espacio con características propias de una cárcel. La familia ingresó en el centro malagueño el 2 de febrero, dos días después de llegar a las costas de Motril en una patera procedente de las costas de Marruecos.
La policía no quiere
Según la ONG, para que el juez pueda decretar la puesta en libertad de la familia es necesario que el Ministerio del Interior, a través de la Subdelegación del Gobierno o de la brigada de Extranjería de Motril, lo solicite. Ayer mismo, la comisaría motrileña declinó pedir la liberación conjunta de Sharon, Joseph y el pequeño O. Andalucía Acoge se dirigió ayer al subdelegado del Gobierno en Granada, Antonio Cruz. "Es el Gobierno quien tiene la palabra y la capacidad para acabar con esta pesadilla", asegura la organización en un comunicado.
La legislación española impide, de momento, que un inmigrante pueda pasar más de 40 días en un centro de internamiento antes de su expulsión del país o de su puesta en libertad. Andalucía Acoge teme que cuando llegue la orden de expulsión de la familia, los padres sean repatriados sin su hijo. El pasado noviembre, Gift, una niña de cuatro años, y su madre fueron devueltos a Nigeria en un avión regular mientras su padre, Sony Benedu, seguía encerrado en el CIE. Al descubrir que su familia no estaba en España, Benedu sufrió un ataque de ansiedad.
Ejecutada la separación de un bebé de sus padres 'sin papeles'
La maquinaria administrativa separó ayer al bebé O., de apenas 13 meses, de los brazos de sus padres Sharon, de 22 años, y Joseph, de 24, de nacionalidad sudanesa e ingresados ambos en el Centro de Internamiento de Extranjeros (CIE) de Málaga. La separación, ejecutada por la consejería de Bienestar Social de la Junta de Andalucía por orden del titular del Juzgado de Instrucción número 1 de Motril (Granada), se produce pese a que el Defensor del Pueblo estatal reclamó al Ministerio del Interior que tramitara la puesta en libertad de la familia al completo por motivos estrictamente humanitarios.
El bebé quedó ayer por la mañana bajo la tutela del Servicio de Protección del Menor de la Junta. El magistrado ordenó esta medida después de que la ONG Andalucía Acoge presentara un recurso contra el internamiento del bebé en el CIE, un espacio con características propias de una cárcel. La familia ingresó en el centro malagueño el 2 de febrero, dos días después de llegar a las costas de Motril en una patera procedente de las costas de Marruecos.
La policía no quiere
Según la ONG, para que el juez pueda decretar la puesta en libertad de la familia es necesario que el Ministerio del Interior, a través de la Subdelegación del Gobierno o de la brigada de Extranjería de Motril, lo solicite. Ayer mismo, la comisaría motrileña declinó pedir la liberación conjunta de Sharon, Joseph y el pequeño O. Andalucía Acoge se dirigió ayer al subdelegado del Gobierno en Granada, Antonio Cruz. "Es el Gobierno quien tiene la palabra y la capacidad para acabar con esta pesadilla", asegura la organización en un comunicado.
La legislación española impide, de momento, que un inmigrante pueda pasar más de 40 días en un centro de internamiento antes de su expulsión del país o de su puesta en libertad. Andalucía Acoge teme que cuando llegue la orden de expulsión de la familia, los padres sean repatriados sin su hijo. El pasado noviembre, Gift, una niña de cuatro años, y su madre fueron devueltos a Nigeria en un avión regular mientras su padre, Sony Benedu, seguía encerrado en el CIE. Al descubrir que su familia no estaba en España, Benedu sufrió un ataque de ansiedad.
Someterse a un aborto supone la excomunión "automática", recuerdan los obispos españoles
EL PAIS - EFE - Madrid - 19/02/2009
Someterse a un aborto supone la excomunión "automática", recuerdan los obispos españoles
Su portavoz, Martínez Camino, señala que aún no hay pronunciamiento sobre la reforma de la ley, porque todavía es un proyecto
El secretario general y portavoz de la Conferencia Episcopal Española (CEE), Juan Antonio Martínez Camino, explicó hoy que la pena de "excomunión automática" en relación con el aborto no cae sobre el legislador sino sobre los que realizan el acto o son colaboradores directos.
La izquierda sienta las bases de la futura ley de plazos para el aborto
Juan Antonio Martínez Camino
Martínez Camino hizo estas declaraciones durante la rueda de prensa habitual tras la reunión de la Comisión Permanente de la CEE, y al ser preguntado sobre esta cuestión, en relación con el informe de la subcomisión que estudia la reforma de la Ley en el Congreso, dado a conocer ayer.
El portavoz de la CEE ha dicho que no existe un pronunciamiento de los obispos sobre estos trabajos, porque no estamos todavía ante un proyecto de ley, pero, no obstante, agregó, la postura de la Iglesia católica sobre el aborto no ha variado: "es uno de los mayores dramas del siglo XX".
Camino ha explicado que aunque se vaya a una ley de plazos, no cree que los obispos "maticen" su condena sobre la interrupción voluntaria del embarazo, porque la posición de la Iglesia en todo el mundo es muy sólida al respecto y está asentada en la doctrina de la defensa de la vida que defiende la Iglesia: no existe ninguna causa que justifique el que se pueda quitar la vida a un inocente, como es el no nacido.
Someterse a un aborto supone la excomunión "automática", recuerdan los obispos españoles
Su portavoz, Martínez Camino, señala que aún no hay pronunciamiento sobre la reforma de la ley, porque todavía es un proyecto
El secretario general y portavoz de la Conferencia Episcopal Española (CEE), Juan Antonio Martínez Camino, explicó hoy que la pena de "excomunión automática" en relación con el aborto no cae sobre el legislador sino sobre los que realizan el acto o son colaboradores directos.
La izquierda sienta las bases de la futura ley de plazos para el aborto
Juan Antonio Martínez Camino
Martínez Camino hizo estas declaraciones durante la rueda de prensa habitual tras la reunión de la Comisión Permanente de la CEE, y al ser preguntado sobre esta cuestión, en relación con el informe de la subcomisión que estudia la reforma de la Ley en el Congreso, dado a conocer ayer.
El portavoz de la CEE ha dicho que no existe un pronunciamiento de los obispos sobre estos trabajos, porque no estamos todavía ante un proyecto de ley, pero, no obstante, agregó, la postura de la Iglesia católica sobre el aborto no ha variado: "es uno de los mayores dramas del siglo XX".
Camino ha explicado que aunque se vaya a una ley de plazos, no cree que los obispos "maticen" su condena sobre la interrupción voluntaria del embarazo, porque la posición de la Iglesia en todo el mundo es muy sólida al respecto y está asentada en la doctrina de la defensa de la vida que defiende la Iglesia: no existe ninguna causa que justifique el que se pueda quitar la vida a un inocente, como es el no nacido.
18 de febrero de 2009
Múgica recuerda que todos los españoles tienen derecho a entrar en territorio nacional
ABC - Miércoles 18, febrero 2009 - Últ. actualización 16:16h
Múgica recuerda que todos los españoles tienen derecho a entrar en territorio nacional
EFE
MADRID
Actualizado Martes, 17-02-09 a las 17:59
El Defensor del Pueblo ha remitido un escrito a la Dirección General de la Policía y la Guardia Civil en el que critica la decisión de la Comisaría de Barajas de rechazar en frontera a niños españoles que llegan acompañados de uno de sus padres, que carece de permiso de entrada en España.
En el texto, al que ha tenido acceso Efe, la oficina que dirige Enrique Múgica recuerda el derecho de todo ciudadano español a entrar en el territorio nacional, derecho que, en opinión del Defensor, en ocasiones es violado en el caso de los niños que arriban al aeropuerto de Barajas junto a uno de sus progenitores sin permiso de residencia.
El Defensor del Pueblo cita dos casos concretos en los que la Comisaría de Barajas negó la entrada en España de dos menores que habían llegado en avión junto a sus madres extranjeras.
En uno de los casos, al otro lado del puesto fronterizo del aeropuerto esperaba el padre del menor, de nacionalidad española, que intentaba infructuosamente contactar con su hijo y con la madre de éste.
La oficina del Defensor recuerda que la Policía tiene la obligación de intentar localizar al progenitor que se encuentra en territorio nacional para que pueda hacerse cargo del niño, cosa que no se llevó a cabo en ninguno de los dos incidentes denunciados.
En el caso de que ello no sea posible -recuerda el texto- nada impide que las autoridades españolas autoricen legalmente la entrada del menor y de su padre o madre para que se cumpla el derecho fundamental del niño español a residir en España.
El Defensor cita una sentencia del Tribunal Supremo de 2005 que rechaza la "desmembración cierta de la familia" provocada por el proceso de expulsión de la madre extranjera de un ciudadano español. "Ni las normas sobre extranjería ni el solo sentido común pueden admitir que la madre de un español sea una pura extranjera y se la trate como a tal; que el hijo español tenga todos los derechos y su madre no tenga ninguno", subraya la sentencia, que critica que el menor pueda permanecer en España con todos los derechos, "pero solo y separado de su madre".
El Defensor del Pueblo rechaza además el argumento utilizado por el comisario de Barajas de que nada impide que los menores españoles, provistos de su pasaporte, puedan acceder al territorio nacional en cualquier momento, teniendo en cuenta que se trata de niños de muy corta edad que "necesitan de sus progenitores para ejercer sus derechos".
Por todo ello, la institución ha remitido una recomendación al Ministerio del Interior en la que le insta a impartir instrucciones a todos los puestos fronterizos para que se cumpla el derecho fundamental del menor español a entrar en el país.
El Defensor del Pueblo solicita también que, en cualquier caso, se informe con carácter inmediato al Ministerio Fiscal de la presencia de un menor de edad español en la Sala de Rechazados de un puesto fronterizo.
Múgica recuerda que todos los españoles tienen derecho a entrar en territorio nacional
EFE
MADRID
Actualizado Martes, 17-02-09 a las 17:59
El Defensor del Pueblo ha remitido un escrito a la Dirección General de la Policía y la Guardia Civil en el que critica la decisión de la Comisaría de Barajas de rechazar en frontera a niños españoles que llegan acompañados de uno de sus padres, que carece de permiso de entrada en España.
En el texto, al que ha tenido acceso Efe, la oficina que dirige Enrique Múgica recuerda el derecho de todo ciudadano español a entrar en el territorio nacional, derecho que, en opinión del Defensor, en ocasiones es violado en el caso de los niños que arriban al aeropuerto de Barajas junto a uno de sus progenitores sin permiso de residencia.
El Defensor del Pueblo cita dos casos concretos en los que la Comisaría de Barajas negó la entrada en España de dos menores que habían llegado en avión junto a sus madres extranjeras.
En uno de los casos, al otro lado del puesto fronterizo del aeropuerto esperaba el padre del menor, de nacionalidad española, que intentaba infructuosamente contactar con su hijo y con la madre de éste.
La oficina del Defensor recuerda que la Policía tiene la obligación de intentar localizar al progenitor que se encuentra en territorio nacional para que pueda hacerse cargo del niño, cosa que no se llevó a cabo en ninguno de los dos incidentes denunciados.
En el caso de que ello no sea posible -recuerda el texto- nada impide que las autoridades españolas autoricen legalmente la entrada del menor y de su padre o madre para que se cumpla el derecho fundamental del niño español a residir en España.
El Defensor cita una sentencia del Tribunal Supremo de 2005 que rechaza la "desmembración cierta de la familia" provocada por el proceso de expulsión de la madre extranjera de un ciudadano español. "Ni las normas sobre extranjería ni el solo sentido común pueden admitir que la madre de un español sea una pura extranjera y se la trate como a tal; que el hijo español tenga todos los derechos y su madre no tenga ninguno", subraya la sentencia, que critica que el menor pueda permanecer en España con todos los derechos, "pero solo y separado de su madre".
El Defensor del Pueblo rechaza además el argumento utilizado por el comisario de Barajas de que nada impide que los menores españoles, provistos de su pasaporte, puedan acceder al territorio nacional en cualquier momento, teniendo en cuenta que se trata de niños de muy corta edad que "necesitan de sus progenitores para ejercer sus derechos".
Por todo ello, la institución ha remitido una recomendación al Ministerio del Interior en la que le insta a impartir instrucciones a todos los puestos fronterizos para que se cumpla el derecho fundamental del menor español a entrar en el país.
El Defensor del Pueblo solicita también que, en cualquier caso, se informe con carácter inmediato al Ministerio Fiscal de la presencia de un menor de edad español en la Sala de Rechazados de un puesto fronterizo.
El espionaje israelí intenta «decapitar» el programa nuclear de Irán
ABC.es
Miércoles 18, febrero 2009 - Últ. actualización 15:45h
El espionaje israelí intenta «decapitar» el programa nuclear de Irán
EMILI J. BLASCO LONDRES
Miércoles, 18-02-09
Israel ha lanzado una «guerra encubierta» contra Irán, con el uso de matones y dobles agentes, para asesinar a ingenieros iraníes implicados en el programa nuclear y sabotear sus avances, según informa el diario «The Daily Telegraph» citando fuentes de la inteligencia estadounidense.
La operación «decapitación» del potencial nuclear iraní se ha puesto en marcha. Según el diario británico, el cambio de actitud de la Administración norteamericana en relación a Teherán hace impensable que la Casa Blanca acepte que Israel lance un ataque aéreo contra las principales instalaciones nucleares iraníes. Así las cosas, a Tel Aviv le urge actuar ante el temor de que Irán alcance un «punto de no retorno» en su capacidad para producir la bomba atómica. El régimen de Teherán insiste en que su programa nuclear es sólo para uso civil.
«Con ayuda desde EE.UU., las operaciones encubiertas de Israel se focalizan en eliminar personas clave en el desarrollo del programa nuclear y en sabotear la cadena de suministros», aseguró Reva Bhalla, analista de Stratfor, compañía de inteligencia estadounidense conectada con la CIA.
Ya en 2007 murió el científico nuclear iraní Ardeshire Hassanpour por supuesta inhalación de gas en la planta de uranio de Isfahan. Algunas informaciones atribuyeron su muerte al Mossad, la central de espionaje israelí. «Israel no dudó en asesinar a científicos de regímenes hostiles; lo hizo en Irak y lo hará en Irán cuando pueda», indicó al diario británico una fuente de un servicio de inteligencia europeo.
Miércoles 18, febrero 2009 - Últ. actualización 15:45h
El espionaje israelí intenta «decapitar» el programa nuclear de Irán
EMILI J. BLASCO LONDRES
Miércoles, 18-02-09
Israel ha lanzado una «guerra encubierta» contra Irán, con el uso de matones y dobles agentes, para asesinar a ingenieros iraníes implicados en el programa nuclear y sabotear sus avances, según informa el diario «The Daily Telegraph» citando fuentes de la inteligencia estadounidense.
La operación «decapitación» del potencial nuclear iraní se ha puesto en marcha. Según el diario británico, el cambio de actitud de la Administración norteamericana en relación a Teherán hace impensable que la Casa Blanca acepte que Israel lance un ataque aéreo contra las principales instalaciones nucleares iraníes. Así las cosas, a Tel Aviv le urge actuar ante el temor de que Irán alcance un «punto de no retorno» en su capacidad para producir la bomba atómica. El régimen de Teherán insiste en que su programa nuclear es sólo para uso civil.
«Con ayuda desde EE.UU., las operaciones encubiertas de Israel se focalizan en eliminar personas clave en el desarrollo del programa nuclear y en sabotear la cadena de suministros», aseguró Reva Bhalla, analista de Stratfor, compañía de inteligencia estadounidense conectada con la CIA.
Ya en 2007 murió el científico nuclear iraní Ardeshire Hassanpour por supuesta inhalación de gas en la planta de uranio de Isfahan. Algunas informaciones atribuyeron su muerte al Mossad, la central de espionaje israelí. «Israel no dudó en asesinar a científicos de regímenes hostiles; lo hizo en Irak y lo hará en Irán cuando pueda», indicó al diario británico una fuente de un servicio de inteligencia europeo.
Cada cuatro minutos se rompe una pareja en España
EL MUNDO – 18/02/09
100.000 rupturas en nueve meses
Cada cuatro minutos se rompe una pareja en España
Coincidiendo con la crisis se ha producido una ralentización de las rupturas
Efe Madrid
Actualizado miércoles 18/02/2009 13:55 horas
Un total de 96.500 parejas se rompieron entre el 1 de enero y el 30 de septiembre del pasado año, según los datos facilitados por el Instituto de Política Familiar, que ha precisado que el mayor número de rupturas se produjo en Andalucía (18.008) y el menor en La Rioja (529).
Del análisis realizado por esta asociación privada se desprende que cada cuatro minutos se rompe una pareja y que cada día se deshacen 357. Durante el periodo analizado (1 de enero a 30 de septiembre) se produjeron 89.744 divorcios, 6.599 separaciones y 157 nulidades.
Andalucía, con 18.008 rupturas en los nueve primeros meses del 2008, fue la comunidad autónoma con mayor número de rupturas, seguida de Cataluña (17.310) y de la Comunidad de Madrid (13.101).
Según esta organización, se ha producido una ralentización de las rupturas debido a la crisis económica y de la disminución del número de matrimonios en los últimos cinco años. Durante el tercer trimestre del pasado año se produjeron prácticamente las mismas rupturas que en el mismo periodo del año anterior.
El Instituto de Política Familiar, que cita datos del Consejo General del Poder Judicial, ha precisado que en el tercer trimestre de 2008 se produjeron 26.435 rupturas -24.560 divorcios, 1.828 separaciones y 47 nulidades, lo que supone un leve descenso con respecto al año anterior.
100.000 rupturas en nueve meses
Cada cuatro minutos se rompe una pareja en España
Coincidiendo con la crisis se ha producido una ralentización de las rupturas
Efe Madrid
Actualizado miércoles 18/02/2009 13:55 horas
Un total de 96.500 parejas se rompieron entre el 1 de enero y el 30 de septiembre del pasado año, según los datos facilitados por el Instituto de Política Familiar, que ha precisado que el mayor número de rupturas se produjo en Andalucía (18.008) y el menor en La Rioja (529).
Del análisis realizado por esta asociación privada se desprende que cada cuatro minutos se rompe una pareja y que cada día se deshacen 357. Durante el periodo analizado (1 de enero a 30 de septiembre) se produjeron 89.744 divorcios, 6.599 separaciones y 157 nulidades.
Andalucía, con 18.008 rupturas en los nueve primeros meses del 2008, fue la comunidad autónoma con mayor número de rupturas, seguida de Cataluña (17.310) y de la Comunidad de Madrid (13.101).
Según esta organización, se ha producido una ralentización de las rupturas debido a la crisis económica y de la disminución del número de matrimonios en los últimos cinco años. Durante el tercer trimestre del pasado año se produjeron prácticamente las mismas rupturas que en el mismo periodo del año anterior.
El Instituto de Política Familiar, que cita datos del Consejo General del Poder Judicial, ha precisado que en el tercer trimestre de 2008 se produjeron 26.435 rupturas -24.560 divorcios, 1.828 separaciones y 47 nulidades, lo que supone un leve descenso con respecto al año anterior.
Las asociaciones estiman que más de un 60% de los jueces secunda la huelga
EL PAIS - J. A HERNÁNDEZ / R. TAMAYO - Madrid - 18/02/2009
Las asociaciones estiman que más de un 60% de los jueces secunda la huelga
A las 13.00 se habían recibido 2.200 comunicaciones de apoyo al paro.- Bermejo asegura que están estudiando reformas para regular las reivindicaciones de los jueces.- El CGPJ evita pronunciarse sobre si habrá sanciones
Unos 2.200 jueces, más de un 60% del total de acuerdo con los datos de las asociaciones, se encontraban en huelga a la una de la tarde, según ha comunicado el juez decano de Madrid, José Luis González Armengol. La cifra total es de 4.400, con lo que el porcentaje real de huelguistas se situaría en un 50%, pero los convocantes, la Francisco de Vitoria-la segunda en afiliados, 570- y el Foro Judicial Independiente -la cuarta, con 260-, no incluyen a los magistrados del Supremo, a los cerca de 700 sustitutos y a los que no tienen jurisdicción, por lo que el total de llamados a seguir el primer paro del colectivo en la historia de España, según estos cálculos, es de aproximadamente 3.500.
Las reivindicaciones judiciales
Magistrados del Supremo, por la negociación y contra el paro
Zapatero respalda a Bermejo y pide respeto al Estado de Derecho
Paralizada la Justicia en Madrid por huelga de jueces y la de los funcionarios
El ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo, ha evitado emitir valoraciones sobre el seguimiento del paro hasta que el Consejo General del Poder Judicial (CGPJ) no aporte datos oficiales. Preguntado sobre la posibilidad de hacer modificaciones legales para prohibir el derecho de huelga de los jueces, Bermejo ha dejado abierta la posibilidad. "Estamos en el estudio del marco normativo del modo en que deben expresarse las reivindicaciones de los jueces; la reflexión acerca de regularlo es ahora mucho más urgente", ha asegurado el ministro, que ha apuntado que primero se trasladará esta iniciativa al Consejo de Ministros para posteriormente llevarla al Parlamento. "Cuando los moldes del sistema se fuerzan afloran anomalías; cada uno debe ser consciente de sus responsabilidades", ha añadido. "El Consejo deberá tomar sus decisiones y yo también tomaré las mías".
"Oportunidad" de la huelga
El mayor seguimiento se está produciendo en Valencia, donde las asociaciones aseguran que hasta un 80% se han sumado a la protesta. En Madrid, el porcentaje estaría en torno al 70%. En Baleares, 31jueces de los 101 del total han apoyado el paro y se han concentrado ante las puertas del Tribunal Superior de Justicia donde han leído un manifiesto, informa Andreu Manresa. Unos 300 jueces, magistrados y fiscales de Sevilla se han manifestado a las puertas de la Audiencia Provincial. Según los convocantes, 51 de los 120 magistrados que podrían haberlo hecho en Sevilla capital se han unido a la huelga, informa Efe.
El Gobierno ha censurado la huelga y ha negado que los jueces puedan ejercer este derecho al tratarse de un poder del Estado. Bermejo auguró esta mañana un seguimiento "bastante minoritario" porque la mayoría tiene un "altísimo grado de responsabilidad".
El CGPJ tampoco apoya la convocatoria del paro aunque no se ha pronunciado sobre la constitucionalidad de este derecho. La portavoz del gobierno de los jueces, Gabriela Bravo, ha insistido esta mañana en la Cadena Ser en que no hay "cobertura legal para el ejercicio de la huelga" y ha evitado precisar si se impondrán sanciones a quienes no acudan al trabajo. "Los Tribunales Superiores de Justicia nos informarán de las actividades y ya se valorará en su momento, se verá cada caso concreto". El juez decano de Madrid ha dicho que no teme que se impongan sanciones y ha asegurado que se están prestando servicios mínimos "bastante amplios".
Bravo ha señalado que comparten el diagnóstico de los problemas que denuncian los jueces, pero ha subrayado que la huelga es "improcedente" por razones de "oportunidad". "Está abierta la puerta del diálogo; el CGPJ confía en que se pueda reconducir la situación", ha asegurado. Sin embargo, el decano de los jueces ha afirmado que la huelga es "un derecho perfectamente legal" porque no hay ninguna prohibición expresa. "15 minutos son suficientes para arreglar la situación si el Gobierno se muestra dispuesto a negociar", ha añadido González Armengol.
Servicios mínimos
El CGPJ no ha fijado los servicios mínimos para hoy. Sin embargo, el pasado sábado 30 jueces y miembros del comité de las asociaciones Francisco de Vitoria y Foro Judicial Independiente fijaron estos servicios que sólo incluyen las bodas ya previstas, los enterramientos y las causas muy urgentes, a lo largo de las 24 horas que durará el paro.
La huelga coincide en Madrid con la de los funcionarios de justicia de la Comunidad que acusan al Gobierno regional de incumplir los acuerdos económicos de hace dos años. En los juzgados de Plaza de Castilla de la capital de España, donde el comité se encarga de centralizar los datos de seguimiento, casi la totalidad de los 150 jueces están apoyando el paro, lo que está provocando el malestar de los usuarios que estaban citados y que se han encontrado con el titular del juzgado o los funcionarios en huelga sin haber recibido un aviso previo. Decenas de funcionarios se han manifestado esta mañana ante la sede de los juzgados.
Las principales demandas de los jueces se focalizan en su oposición a los planes del Gobierno de retirarles la agenda de señalamientos de las vistas en favor de los secretarios judiciales. Las negociaciones con el ministerio incluyen además una reforma para modernizar la justicia y la creación de 1.200 juzgados más en cinco años para igualarse a la media europea. El Ejecutivo se comprometió a destinar 20 millones para la modernización informática y crear 150 juzgados al año, después de la reunión celebrada a finales de enero entre Bermejo y las asociaciones.
Desde que surgió el malestar de los jueces, el ministerio ha sugerido que las protestas vinieron a raíz de que el Gobierno se pronunciara sobre la "levedad" de la sanción al juez Rafael Tirado en el caso Mari Luz. El ministerio sostiene que en los últimos años se han creado más plazas de jueces y fiscales que en ningún otro periodo y se ha invertido más en la modernización de la Justicia.
Bronca en el Congreso por la huelga
La polémica por la huelga de jueces se ha extendido también esta mañana al Congreso. El diputado del PP Federico Trillo ha exigido al ministro Bermejo la dimisión "antes de que alguien le cuelgue como trofeo". "Vaya palmarés; usted sólo ha insultado y dividido a los funcionarios", ha afirmado Trillo, que le ha reprochado que en los juzgados haya "más de 2,5 millones de asuntos pendientes" y que España no alcance "la mitad de la dotación europea" en inversión y número de juzgados.
"No dimitiré", ha respondido Bermejo, que ha asegurado que tiene que trabajar por España. "Hay un proyecto de modernización que hasta hace unos días era un proyecto compartido", ha apuntado el ministro para referirse a la salida del PP del pacto de la justicia. Bermejo ha vuelto a insistir en que el Gobierno ha duplicado la inversión en modernización tecnológica y que ha creado más plazas de jueces y fiscales que en el periodo en que gobernaron los populares. "No es el momento de utilizar munición gruesa, sino de echar una mano paras sacar a la Justicia de donde está".
Las reivindicaciones judiciales
- Urgente creación de la nueva oficina judicial, con delimitación precisa de las funciones de jueces y secretarios.
- Modificar el proyecto legal en curso para que sean los jueces, y no los secretarios, los que señalen los juicios.
- Plena incorporación a los juzgados de las nuevas tecnologías.
- Incremento en cinco años de las inversiones en justicia, que pasen del 1% actual a 3%.
- Asegurar la cobertura de las vacantes superiores a seis meses de los funcionarios mediante personal titular.
- Revisión de la planta judicial y creación de 1.200 juzgados.
- Que las sustituciones de jueces las hagan magistrados titulares, y que se cumpla la ley de retribuciones.
Las asociaciones estiman que más de un 60% de los jueces secunda la huelga
A las 13.00 se habían recibido 2.200 comunicaciones de apoyo al paro.- Bermejo asegura que están estudiando reformas para regular las reivindicaciones de los jueces.- El CGPJ evita pronunciarse sobre si habrá sanciones
Unos 2.200 jueces, más de un 60% del total de acuerdo con los datos de las asociaciones, se encontraban en huelga a la una de la tarde, según ha comunicado el juez decano de Madrid, José Luis González Armengol. La cifra total es de 4.400, con lo que el porcentaje real de huelguistas se situaría en un 50%, pero los convocantes, la Francisco de Vitoria-la segunda en afiliados, 570- y el Foro Judicial Independiente -la cuarta, con 260-, no incluyen a los magistrados del Supremo, a los cerca de 700 sustitutos y a los que no tienen jurisdicción, por lo que el total de llamados a seguir el primer paro del colectivo en la historia de España, según estos cálculos, es de aproximadamente 3.500.
Las reivindicaciones judiciales
Magistrados del Supremo, por la negociación y contra el paro
Zapatero respalda a Bermejo y pide respeto al Estado de Derecho
Paralizada la Justicia en Madrid por huelga de jueces y la de los funcionarios
El ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo, ha evitado emitir valoraciones sobre el seguimiento del paro hasta que el Consejo General del Poder Judicial (CGPJ) no aporte datos oficiales. Preguntado sobre la posibilidad de hacer modificaciones legales para prohibir el derecho de huelga de los jueces, Bermejo ha dejado abierta la posibilidad. "Estamos en el estudio del marco normativo del modo en que deben expresarse las reivindicaciones de los jueces; la reflexión acerca de regularlo es ahora mucho más urgente", ha asegurado el ministro, que ha apuntado que primero se trasladará esta iniciativa al Consejo de Ministros para posteriormente llevarla al Parlamento. "Cuando los moldes del sistema se fuerzan afloran anomalías; cada uno debe ser consciente de sus responsabilidades", ha añadido. "El Consejo deberá tomar sus decisiones y yo también tomaré las mías".
"Oportunidad" de la huelga
El mayor seguimiento se está produciendo en Valencia, donde las asociaciones aseguran que hasta un 80% se han sumado a la protesta. En Madrid, el porcentaje estaría en torno al 70%. En Baleares, 31jueces de los 101 del total han apoyado el paro y se han concentrado ante las puertas del Tribunal Superior de Justicia donde han leído un manifiesto, informa Andreu Manresa. Unos 300 jueces, magistrados y fiscales de Sevilla se han manifestado a las puertas de la Audiencia Provincial. Según los convocantes, 51 de los 120 magistrados que podrían haberlo hecho en Sevilla capital se han unido a la huelga, informa Efe.
El Gobierno ha censurado la huelga y ha negado que los jueces puedan ejercer este derecho al tratarse de un poder del Estado. Bermejo auguró esta mañana un seguimiento "bastante minoritario" porque la mayoría tiene un "altísimo grado de responsabilidad".
El CGPJ tampoco apoya la convocatoria del paro aunque no se ha pronunciado sobre la constitucionalidad de este derecho. La portavoz del gobierno de los jueces, Gabriela Bravo, ha insistido esta mañana en la Cadena Ser en que no hay "cobertura legal para el ejercicio de la huelga" y ha evitado precisar si se impondrán sanciones a quienes no acudan al trabajo. "Los Tribunales Superiores de Justicia nos informarán de las actividades y ya se valorará en su momento, se verá cada caso concreto". El juez decano de Madrid ha dicho que no teme que se impongan sanciones y ha asegurado que se están prestando servicios mínimos "bastante amplios".
Bravo ha señalado que comparten el diagnóstico de los problemas que denuncian los jueces, pero ha subrayado que la huelga es "improcedente" por razones de "oportunidad". "Está abierta la puerta del diálogo; el CGPJ confía en que se pueda reconducir la situación", ha asegurado. Sin embargo, el decano de los jueces ha afirmado que la huelga es "un derecho perfectamente legal" porque no hay ninguna prohibición expresa. "15 minutos son suficientes para arreglar la situación si el Gobierno se muestra dispuesto a negociar", ha añadido González Armengol.
Servicios mínimos
El CGPJ no ha fijado los servicios mínimos para hoy. Sin embargo, el pasado sábado 30 jueces y miembros del comité de las asociaciones Francisco de Vitoria y Foro Judicial Independiente fijaron estos servicios que sólo incluyen las bodas ya previstas, los enterramientos y las causas muy urgentes, a lo largo de las 24 horas que durará el paro.
La huelga coincide en Madrid con la de los funcionarios de justicia de la Comunidad que acusan al Gobierno regional de incumplir los acuerdos económicos de hace dos años. En los juzgados de Plaza de Castilla de la capital de España, donde el comité se encarga de centralizar los datos de seguimiento, casi la totalidad de los 150 jueces están apoyando el paro, lo que está provocando el malestar de los usuarios que estaban citados y que se han encontrado con el titular del juzgado o los funcionarios en huelga sin haber recibido un aviso previo. Decenas de funcionarios se han manifestado esta mañana ante la sede de los juzgados.
Las principales demandas de los jueces se focalizan en su oposición a los planes del Gobierno de retirarles la agenda de señalamientos de las vistas en favor de los secretarios judiciales. Las negociaciones con el ministerio incluyen además una reforma para modernizar la justicia y la creación de 1.200 juzgados más en cinco años para igualarse a la media europea. El Ejecutivo se comprometió a destinar 20 millones para la modernización informática y crear 150 juzgados al año, después de la reunión celebrada a finales de enero entre Bermejo y las asociaciones.
Desde que surgió el malestar de los jueces, el ministerio ha sugerido que las protestas vinieron a raíz de que el Gobierno se pronunciara sobre la "levedad" de la sanción al juez Rafael Tirado en el caso Mari Luz. El ministerio sostiene que en los últimos años se han creado más plazas de jueces y fiscales que en ningún otro periodo y se ha invertido más en la modernización de la Justicia.
Bronca en el Congreso por la huelga
La polémica por la huelga de jueces se ha extendido también esta mañana al Congreso. El diputado del PP Federico Trillo ha exigido al ministro Bermejo la dimisión "antes de que alguien le cuelgue como trofeo". "Vaya palmarés; usted sólo ha insultado y dividido a los funcionarios", ha afirmado Trillo, que le ha reprochado que en los juzgados haya "más de 2,5 millones de asuntos pendientes" y que España no alcance "la mitad de la dotación europea" en inversión y número de juzgados.
"No dimitiré", ha respondido Bermejo, que ha asegurado que tiene que trabajar por España. "Hay un proyecto de modernización que hasta hace unos días era un proyecto compartido", ha apuntado el ministro para referirse a la salida del PP del pacto de la justicia. Bermejo ha vuelto a insistir en que el Gobierno ha duplicado la inversión en modernización tecnológica y que ha creado más plazas de jueces y fiscales que en el periodo en que gobernaron los populares. "No es el momento de utilizar munición gruesa, sino de echar una mano paras sacar a la Justicia de donde está".
Las reivindicaciones judiciales
- Urgente creación de la nueva oficina judicial, con delimitación precisa de las funciones de jueces y secretarios.
- Modificar el proyecto legal en curso para que sean los jueces, y no los secretarios, los que señalen los juicios.
- Plena incorporación a los juzgados de las nuevas tecnologías.
- Incremento en cinco años de las inversiones en justicia, que pasen del 1% actual a 3%.
- Asegurar la cobertura de las vacantes superiores a seis meses de los funcionarios mediante personal titular.
- Revisión de la planta judicial y creación de 1.200 juzgados.
- Que las sustituciones de jueces las hagan magistrados titulares, y que se cumpla la ley de retribuciones.
17 de febrero de 2009
Los obispos deberán pagar 150.000 euros a una docente por daños morales
EL PAIS - JUAN G. BEDOYA - Madrid - 17/02/2009
Los obispos deberán pagar 150.000 euros a una docente por daños morales
A sentencia por curso escolar, durante ocho años consecutivos. Éste es el vía crucis de Nereida del Pino Díaz Mederos, profesora de religión y moral católicas en el instituto de enseñanza secundaria Jinámar III, de Las Palmas. Hoy dará a conocer el contenido de las sentencias séptima y octava, dictadas a su favor, esta vez con indemnizaciones por daños morales que suman 150.253,03 euros.
En 1999, el Gobierno y el obispado canarios despidieron a Díaz Mederos por participar en una huelga legal de docentes de catolicismo. Recurrió y ganó en todas las instancias. Pero al curso siguiente volvió a ser eliminada de su trabajo. Y también al siguiente, hasta sumar ocho despidos y otras tantas sentencias de los juzgados de lo social.
Estas dos últimas, dictadas por la juez Margarita Fons Carbonell, marcan indemnizaciones crecientes (60.101 euros por el despido de 2007, y 90.151 euros por este curso, más el pago de los salarios dejados de percibir) "por obligar los demandados a la docente a acudir a los juzgados anualmente a obtener lo que por derecho le corresponde", y por "los daños morales y de imagen causados".
En la última sentencia la magistrada señala, sin embargo, como único responsable del pago de las indemnizaciones al obispado. "Es quien genera la situación contraria a derecho al proponer a Educación la no contratación de la demandante sin justificación alguna", afirma. La Confederación Canaria de Trabajadores pedirá hoy la destitución del delegado episcopal de Enseñanza, Hipólito Cabrera, y criticó al Ejecutivo canario por hacer "de monaguillo de los atropellos del citado eclesiástico".
Los obispos deberán pagar 150.000 euros a una docente por daños morales
A sentencia por curso escolar, durante ocho años consecutivos. Éste es el vía crucis de Nereida del Pino Díaz Mederos, profesora de religión y moral católicas en el instituto de enseñanza secundaria Jinámar III, de Las Palmas. Hoy dará a conocer el contenido de las sentencias séptima y octava, dictadas a su favor, esta vez con indemnizaciones por daños morales que suman 150.253,03 euros.
En 1999, el Gobierno y el obispado canarios despidieron a Díaz Mederos por participar en una huelga legal de docentes de catolicismo. Recurrió y ganó en todas las instancias. Pero al curso siguiente volvió a ser eliminada de su trabajo. Y también al siguiente, hasta sumar ocho despidos y otras tantas sentencias de los juzgados de lo social.
Estas dos últimas, dictadas por la juez Margarita Fons Carbonell, marcan indemnizaciones crecientes (60.101 euros por el despido de 2007, y 90.151 euros por este curso, más el pago de los salarios dejados de percibir) "por obligar los demandados a la docente a acudir a los juzgados anualmente a obtener lo que por derecho le corresponde", y por "los daños morales y de imagen causados".
En la última sentencia la magistrada señala, sin embargo, como único responsable del pago de las indemnizaciones al obispado. "Es quien genera la situación contraria a derecho al proponer a Educación la no contratación de la demandante sin justificación alguna", afirma. La Confederación Canaria de Trabajadores pedirá hoy la destitución del delegado episcopal de Enseñanza, Hipólito Cabrera, y criticó al Ejecutivo canario por hacer "de monaguillo de los atropellos del citado eclesiástico".
España es el tercer país europeo con más tratamientos de fertilidad
EFE / ELPAÍS.com - Madrid - 17/02/2009
España es el tercer país europeo con más tratamientos de fertilidad
El 2% de los nacimientos se deben a estas técnicas.- Sanidad ultima un registro
España es el tercer país europeo con más tratamientos de fertilidad, sólo por detrás de Francia y Alemania, al practicarse en 2006 un total de 80.000 ciclos de reproducción asistida. El presidente de la Sociedad Española de Fertilidad, Buenaventura Coroleu, ha presentado hoy, en una rueda de prensa, los últimos datos recogidos por la organización en un registro en el que han participado voluntariamente 130 centros que realizan estas técnicas. En 2006 se produjeron en este país más de 30.000 ciclos de inseminación artificial y más de 50.000 fecundaciones in vitro y microinyección espermática. El 2 % de los nacimientos registrados en España durante ese año se debieron a estas técnicas, mientras que en 2005 el porcentaje fue del 1,6 %.
El doctor ha destacado que en España las tasas de embarazos logrados están muy por encima de la media europea, con un 39 %, frente al 30 % de la Unión Europea. El 80 % de las pacientes que siguen un tratamiento in vitro tienen un edad comprendida entre treinta y cuarenta años, y el 55,7 % de las receptoras de ovocitos superan los cuarenta. En cuanto a las causas de esterilidad más frecuentes, el factor masculino estuvo presente en el 32,7 % de los casos, el femenino es responsable del 26,4 % mientras que las causas mixtas han estado presentes en el 23,3 %. José Antonio Castilla, coordinador del registro, ha destacado que la tasa de gestaciones únicas ha aumentado paulatinamente en detrimento de los embarazos múltiples de los últimos años.
El experto ha resaltado que se ha observado una tendencia a disminuir el número de embriones transferidos, logrando por cuarto año consecutivo que las trasferencias de dos superen a las de tres. En cuanto a los partos, más del 75 % han sido únicos, los dobles siguen descendiendo del 30 % en 2005 al 21,9 en 2006 y los triples representan cifras mínimas -1,7 %-. El número de abortos se aproxima al 17 %. A pesar del descenso de partos múltiples, los porcentajes del registro español son superiores a la media europea, un 24 % frente a un 20 % aproximadamente. "Si queremos seguir bajando la tasa de embarazo múltiple ya no debemos transferir dos embriones, sino que debemos empezar a transferir un solo embrión", ha subrayado Coroleu, quien ha recordado que así se hace en países como Suecia, Finlandia o Bélgica.
Castilla ha animado a los centros de reproducción asistida a que opten por implantar un solo embrión -actualmente en el 60 % de las trasferencias se utilizan dos-, por ser mejor para la salud de la madre, reducir la morbilidad de los neonatos y conllevar un coste menor que un embarazo múltiple. Sin embargo, los expertos han coincidido en que no es viable el imponer por ley la implantación de un solo embrión, dado que el 80 % de las clínicas que realizan estas técnicas son privadas.
Por su parte, el director general de Terapias Avanzadas y Trasplantes, Augusto Silva, ha anunciado que a finales de este año se pondrán en marcha los registros nacionales de centros y actividades asociadas a reproducción humana asistida, una de las principales demandas de información de ciudadanos y profesionales. El registro incluirá una detallada información sobre las técnicas asociadas a Reproducción Humana Asistida que se efectúan en cada uno de los centros, así como su eficacia y porcentaje de éxito.
Silva ha avanzado además que el departamento que dirige Bernat Soria espera finalizar en 2010 el registro de donantes de gametos, que requerirá un desarrollo informático que garantice la confidencialidad junto con la colaboración de las comunidades autónomas.
Registro de clínicas
El Ministerio de Sanidad y Consumo tendrá listos a finales de este año el registro nacional de centros que realizan técnicas de Reproducción Humana Asistida, así como el registro de actividades que se desarrollan en cada uno de ellos. Así lo ha asegurado el director general de Terapias Avanzadas y Trasplantes, Augusto Silva, durante su intervención en la rueda de prensa organizada por la Sociedad Española de Fertilidad, que se ha celebrado esta mañana en Madrid. Silva ha explicado que la Dirección General de Terapias Avanzadas y Trasplantes ya trabaja en el desarrollo de ambos registros, cuya creación está prevista en la Ley de Reproducción Humana Asistida. Estos registros se habían convertido en una de las principales demandas tanto de los ciudadanos como de los profesionales, que van a ver así cumplidas sus necesidades de información.
El registro de actividades incluirá una detallada información sobre las técnicas asociadas a Reproducción Humana Asistida que se efectúan en cada uno de los centros, su eficacia y porcentaje de éxito (inseminación artificial, fertilización in vitro, diagnóstico genético pre-implantacional, etc.). Una vez terminados, el Ministerio de Sanidad y Consumo pondrá a disposición de los ciudadanos toda la información contenida en ambos registros, que además podrán consultarse en la página web del Departamento (www.msc.es).
España es el tercer país europeo con más tratamientos de fertilidad
El 2% de los nacimientos se deben a estas técnicas.- Sanidad ultima un registro
España es el tercer país europeo con más tratamientos de fertilidad, sólo por detrás de Francia y Alemania, al practicarse en 2006 un total de 80.000 ciclos de reproducción asistida. El presidente de la Sociedad Española de Fertilidad, Buenaventura Coroleu, ha presentado hoy, en una rueda de prensa, los últimos datos recogidos por la organización en un registro en el que han participado voluntariamente 130 centros que realizan estas técnicas. En 2006 se produjeron en este país más de 30.000 ciclos de inseminación artificial y más de 50.000 fecundaciones in vitro y microinyección espermática. El 2 % de los nacimientos registrados en España durante ese año se debieron a estas técnicas, mientras que en 2005 el porcentaje fue del 1,6 %.
El doctor ha destacado que en España las tasas de embarazos logrados están muy por encima de la media europea, con un 39 %, frente al 30 % de la Unión Europea. El 80 % de las pacientes que siguen un tratamiento in vitro tienen un edad comprendida entre treinta y cuarenta años, y el 55,7 % de las receptoras de ovocitos superan los cuarenta. En cuanto a las causas de esterilidad más frecuentes, el factor masculino estuvo presente en el 32,7 % de los casos, el femenino es responsable del 26,4 % mientras que las causas mixtas han estado presentes en el 23,3 %. José Antonio Castilla, coordinador del registro, ha destacado que la tasa de gestaciones únicas ha aumentado paulatinamente en detrimento de los embarazos múltiples de los últimos años.
El experto ha resaltado que se ha observado una tendencia a disminuir el número de embriones transferidos, logrando por cuarto año consecutivo que las trasferencias de dos superen a las de tres. En cuanto a los partos, más del 75 % han sido únicos, los dobles siguen descendiendo del 30 % en 2005 al 21,9 en 2006 y los triples representan cifras mínimas -1,7 %-. El número de abortos se aproxima al 17 %. A pesar del descenso de partos múltiples, los porcentajes del registro español son superiores a la media europea, un 24 % frente a un 20 % aproximadamente. "Si queremos seguir bajando la tasa de embarazo múltiple ya no debemos transferir dos embriones, sino que debemos empezar a transferir un solo embrión", ha subrayado Coroleu, quien ha recordado que así se hace en países como Suecia, Finlandia o Bélgica.
Castilla ha animado a los centros de reproducción asistida a que opten por implantar un solo embrión -actualmente en el 60 % de las trasferencias se utilizan dos-, por ser mejor para la salud de la madre, reducir la morbilidad de los neonatos y conllevar un coste menor que un embarazo múltiple. Sin embargo, los expertos han coincidido en que no es viable el imponer por ley la implantación de un solo embrión, dado que el 80 % de las clínicas que realizan estas técnicas son privadas.
Por su parte, el director general de Terapias Avanzadas y Trasplantes, Augusto Silva, ha anunciado que a finales de este año se pondrán en marcha los registros nacionales de centros y actividades asociadas a reproducción humana asistida, una de las principales demandas de información de ciudadanos y profesionales. El registro incluirá una detallada información sobre las técnicas asociadas a Reproducción Humana Asistida que se efectúan en cada uno de los centros, así como su eficacia y porcentaje de éxito.
Silva ha avanzado además que el departamento que dirige Bernat Soria espera finalizar en 2010 el registro de donantes de gametos, que requerirá un desarrollo informático que garantice la confidencialidad junto con la colaboración de las comunidades autónomas.
Registro de clínicas
El Ministerio de Sanidad y Consumo tendrá listos a finales de este año el registro nacional de centros que realizan técnicas de Reproducción Humana Asistida, así como el registro de actividades que se desarrollan en cada uno de ellos. Así lo ha asegurado el director general de Terapias Avanzadas y Trasplantes, Augusto Silva, durante su intervención en la rueda de prensa organizada por la Sociedad Española de Fertilidad, que se ha celebrado esta mañana en Madrid. Silva ha explicado que la Dirección General de Terapias Avanzadas y Trasplantes ya trabaja en el desarrollo de ambos registros, cuya creación está prevista en la Ley de Reproducción Humana Asistida. Estos registros se habían convertido en una de las principales demandas tanto de los ciudadanos como de los profesionales, que van a ver así cumplidas sus necesidades de información.
El registro de actividades incluirá una detallada información sobre las técnicas asociadas a Reproducción Humana Asistida que se efectúan en cada uno de los centros, su eficacia y porcentaje de éxito (inseminación artificial, fertilización in vitro, diagnóstico genético pre-implantacional, etc.). Una vez terminados, el Ministerio de Sanidad y Consumo pondrá a disposición de los ciudadanos toda la información contenida en ambos registros, que además podrán consultarse en la página web del Departamento (www.msc.es).
Chacón crea el Consejo de Jefes de Estado Mayor
EL PAIS - M. G. - Madrid - 17/02/2009
Chacón crea el Consejo de Jefes de Estado Mayor
La ministra de Defensa, Carme Chacón, ha decidido crear el Consejo de Jefes de Estado Mayor, un órgano colegiado que reúne a los jefes de los tres ejércitos bajo la autoridad del jefe del Estado Mayor de la Defensa. El antecedente histórico de este nuevo órgano es la Junta de Jefes de Estado Mayor, más conocida por su acrónimo Jujem, que desapareció con la reforma de la Ley Orgánica de la Defensa Nacional de 2005.
Hasta 1984, la Jujem era el vértice de la cadena de mando militar y, durante el golpe de Estado del 23-F, del que se cumplen 28 años, estuvo tentada de convertirse en un gobierno militar de facto.
No obstante, las diferencias entre el nuevo Consejo y la vieja Jujem son notorias: el primero será regulado por orden ministerial, mientras que el segundo lo era por ley orgánica; y el primero será el órgano consultivo del jefe del Estado Mayor de la Defensa, que lo presidirá, salvo cuando lo haga el ministro; mientras que el segundo asesoraba al propio presidente del Gobierno o al ministro.
En realidad, la creación del consejo es una forma de reforzar la autoridad del jefe del Estado Mayor de la Defensa sobre los jefes de los tres ejércitos, a quienes coordinará e impartirá directrices para orientar la preparación de la fuerza, con el objeto de asegurar su eficacia operativa.
Chacón crea el Consejo de Jefes de Estado Mayor
La ministra de Defensa, Carme Chacón, ha decidido crear el Consejo de Jefes de Estado Mayor, un órgano colegiado que reúne a los jefes de los tres ejércitos bajo la autoridad del jefe del Estado Mayor de la Defensa. El antecedente histórico de este nuevo órgano es la Junta de Jefes de Estado Mayor, más conocida por su acrónimo Jujem, que desapareció con la reforma de la Ley Orgánica de la Defensa Nacional de 2005.
Hasta 1984, la Jujem era el vértice de la cadena de mando militar y, durante el golpe de Estado del 23-F, del que se cumplen 28 años, estuvo tentada de convertirse en un gobierno militar de facto.
No obstante, las diferencias entre el nuevo Consejo y la vieja Jujem son notorias: el primero será regulado por orden ministerial, mientras que el segundo lo era por ley orgánica; y el primero será el órgano consultivo del jefe del Estado Mayor de la Defensa, que lo presidirá, salvo cuando lo haga el ministro; mientras que el segundo asesoraba al propio presidente del Gobierno o al ministro.
En realidad, la creación del consejo es una forma de reforzar la autoridad del jefe del Estado Mayor de la Defensa sobre los jefes de los tres ejércitos, a quienes coordinará e impartirá directrices para orientar la preparación de la fuerza, con el objeto de asegurar su eficacia operativa.
Barcelona derriba un monolito dedicado a José Antonio
EL PAIS - EFE - Barcelona - 17/02/2009
Barcelona derriba un monolito dedicado a José Antonio
Se trata del primer monumento que retira el Ayuntamiento desda la aprobación de la ley de Memoria Histórica
El Ayuntamiento de Barcelona ha iniciado hoy las obras de derribo del monumento a José Antonio Primo de Rivera, un monolito de 18 metros de altura situado en la avenida Joan Tarradellas y erigido el 29 de octubre de 1964, en conmemoración del treinta aniversario de la fundación de la Falange Española. Se trata del primer monumento franquista que retira el Consistorio desde la aprobación de la Ley de Memoria Histórica en 2007, si bien un año antes se adelantó a la ley y en 2006 retiró el Monumento a los Caídos de Les Corts, que había sufrido actos vandálicos en varias ocasiones.
El alcalde de Barcelona, Jordi Hereu, ha dicho que el derribo de este símbolo franquista "es un acto de normalidad democrática" que se está haciendo "de manera respetuosa con los elementos que puedan tener interés artístico". La demolición de monumentos franquistas es "un proceso irreversible que aplicaremos con serenidad", según ha dicho el alcalde, que ha recordado que la Ley de Memoria Histórica establece la retirada de escudos, insignias, placa y otros elementos conmemorativos de la sublevación militar franquista y de la posterior represión.
Entrega de bajo relieves
Previamente al derribo de hoy, el Ayuntamiento ya había retirado otros símbolos franquistas de monumentos y calles, y el yugo y las flechas que lucía el monolito de la avenida Joan Tarradellas, en 1981.Con la obras iniciadas hoy se demolerá el monolito y se retirará la estructura de hormigón con bajo relieves de figuras humanas. El autor de los bajo relieves, el escultor Jordi Puiggalí, ha acudido hoy al acto de derribo de su obra y se ha mostrado "triste" ante el espectáculo del desmantelamiento del monumento. El alcalde se ha acercado hasta donde se encontraba Puiggalí y se ha comprometido ha entregarle sus bajo relieves para que pueda instalarlos en el chalet de su hijo, tal como es su deseo.
El consistorio ha prorrogado hasta el próximo 31 de marzo la campaña de retirada gratuita de placas con simbología franquista de los edificios, de la que ya se han beneficiado 255 comunidades de vecinos.
Barcelona derriba un monolito dedicado a José Antonio
Se trata del primer monumento que retira el Ayuntamiento desda la aprobación de la ley de Memoria Histórica
El Ayuntamiento de Barcelona ha iniciado hoy las obras de derribo del monumento a José Antonio Primo de Rivera, un monolito de 18 metros de altura situado en la avenida Joan Tarradellas y erigido el 29 de octubre de 1964, en conmemoración del treinta aniversario de la fundación de la Falange Española. Se trata del primer monumento franquista que retira el Consistorio desde la aprobación de la Ley de Memoria Histórica en 2007, si bien un año antes se adelantó a la ley y en 2006 retiró el Monumento a los Caídos de Les Corts, que había sufrido actos vandálicos en varias ocasiones.
El alcalde de Barcelona, Jordi Hereu, ha dicho que el derribo de este símbolo franquista "es un acto de normalidad democrática" que se está haciendo "de manera respetuosa con los elementos que puedan tener interés artístico". La demolición de monumentos franquistas es "un proceso irreversible que aplicaremos con serenidad", según ha dicho el alcalde, que ha recordado que la Ley de Memoria Histórica establece la retirada de escudos, insignias, placa y otros elementos conmemorativos de la sublevación militar franquista y de la posterior represión.
Entrega de bajo relieves
Previamente al derribo de hoy, el Ayuntamiento ya había retirado otros símbolos franquistas de monumentos y calles, y el yugo y las flechas que lucía el monolito de la avenida Joan Tarradellas, en 1981.Con la obras iniciadas hoy se demolerá el monolito y se retirará la estructura de hormigón con bajo relieves de figuras humanas. El autor de los bajo relieves, el escultor Jordi Puiggalí, ha acudido hoy al acto de derribo de su obra y se ha mostrado "triste" ante el espectáculo del desmantelamiento del monumento. El alcalde se ha acercado hasta donde se encontraba Puiggalí y se ha comprometido ha entregarle sus bajo relieves para que pueda instalarlos en el chalet de su hijo, tal como es su deseo.
El consistorio ha prorrogado hasta el próximo 31 de marzo la campaña de retirada gratuita de placas con simbología franquista de los edificios, de la que ya se han beneficiado 255 comunidades de vecinos.
16 de febrero de 2009
Kantauri lidera a 50 presos enfrentados a los jefes de ETA por romper la tregua
ABC - Lunes 16, febrero 2009 - Últ. actualización 15:56h
Kantauri lidera a 50 presos enfrentados a los jefes de ETA por romper la tregua
Critican que la dirección «no ha hecho más que meter la pata» durante el denominado «proceso de paz»
Más de 700 presos registrados en los ficheros del «aparato de makos»
La banda reactiva los homenajes a los ex reclusos
Aralar y los batasunos franceses, a por el mando de la «izquierda abertzale»
D. MARTÍNEZ / J. PAGOLA MADRID
Domingo, 15-02-09
El «colectivo de presos políticos vascos», utilizado a menudo por los cabecillas de ETA con fines estratégicos y propagandísticos, se está convirtiendo, tras la ruptura de la tregua, en una carga explosiva en mal estado que le puede estallar en cualquier momento a la dirección de la banda. Alrededor de medio centenar de reclusos, entre los que figura el ex cabecilla José Javier Arizkuren Ruiz, «Kantauri», reprochan a «Txeroki» y a sus «lugartenientes», algunos de los cuales se mantienen atrincherados en la cúpula, la ruptura del «proceso de paz» y la «falta de capacidad operativa» de los «comandos», que han llevado a ETA a «la más grave situación después del franquismo».
La, para ETA, alarmante situación en el «frente carcelario» se agudizó mientras Garikoitz Aspiazu, estuvo al frente del «aparato militar», y mantiene toda su intensidad tras su caída, ya que los «txerokis» conservan sus cotas de poder incluso en el «frente político».
Antes de dejarse capturar, a «Txeroki» le preocupaba especialmente el grado de crítica al que, durante el debate interno suscitado tras la ruptura de la tregua, habían llegado las «aportaciones» de los presos recluidos en la cárcel de A Lama, en La Coruña, según fuentes antiterrorista consultadas por ABC. En aquel momento se encontraban en este centro José Javier Arizkuren Ruiz, «Kantauri», jefe del «aparato militar» durante la tregua de Estella; José Ángel Etxezarreta Mancisidor colaborador del «comando Araba» y delegado de LAB en Telefónica; Fernando Etxegaray, que recientemente reingresó en prisión tras aplicársele la «doctrina Parot» o Ugaitz Pérez Zorriketa, que cumple condena por actos de «kale borroka». Pero las críticas se han ido extendiendo, como auténtica onda expansiva, a otras cárceles.
«Meteduras de pata»
Muchos de estos internos reprochan a la dirección «txeroki» el hecho de que, pese al fracaso del «proceso de paz» y a los devastadores golpes policiales, que han mermado como nunca su capacidad operativa, no se haya escuchado en el seno de ETA «ni la más mínima autocrítica». En concreto, en una de estas aportaciones, trasladadas al «zuba» (comité ejecutivo), se hace alusión a que la organización criminal atraviesa «la más grave situación después del franquismo». Otro se atrevía a denunciar que «en las gestiones durante la negociación, ETA no ha hecho más que meter la pata y jugar con ligereza».
La, para ETA, alarmante situación en el «frente carcelario» se agudizó mientras Garikoitz Aspiazu, estuvo al frente del «aparato militar», y mantiene toda su intensidad tras su caída
A Garikoitz Aspiazu, tan incompetente como bravucón -«yo maté a los guardias civiles en Capbreton»- le parecieron de extrema gravedad estos reproches, entre otros motivos, porque podrían profundizar en la creciente desmoralización detectada en el colectivo de presos etarras. Y, lo que para los cabecillas es más graves, porque al igual que hace unos años lo hicieron etarras como «Pakito», «Txelis», Pikabea, Urusolo, «Pedrito de Andoain, Carmen Sorozábal o «Iñaki de Lemona», ahora otro medio centenar de presos, tanto de la ETA vieja, como de la nueva, plantean en los debates internos el abandono de la «lucha armada», más por razones tácticas -resignados a la derrota policial- que por cuestiones éticas. Por ello, «Txeroki» y sus «lugartenientes» han intentado acallar estas críticas con el objetivo de ajustar las conclusiones del debate a sus propias estrategias. Antes de su detención, se estaba dedicando a confeccionar una lista de los presos más críticos que, en su opinión, estaban alimentando el «derrotismo» entre el resto del colectivo. Eso sí, había exigido a sus colaboradores más cercanos las máximas medidas de discreción para evitar que las aportaciones de estos presos que mantienen actitudes «inadmisibles para un militante», cayeran en manos del «enemigo», esto es, de las Fuerzas de Seguridad. «Txeroki» tenía previsto, antes de su detención, exigir cuentas a estos presos disidentes ante un «comité» e incluso expulsarles del colectivo.
Kantauri lidera a 50 presos enfrentados a los jefes de ETA por romper la tregua
Critican que la dirección «no ha hecho más que meter la pata» durante el denominado «proceso de paz»
Más de 700 presos registrados en los ficheros del «aparato de makos»
La banda reactiva los homenajes a los ex reclusos
Aralar y los batasunos franceses, a por el mando de la «izquierda abertzale»
D. MARTÍNEZ / J. PAGOLA MADRID
Domingo, 15-02-09
El «colectivo de presos políticos vascos», utilizado a menudo por los cabecillas de ETA con fines estratégicos y propagandísticos, se está convirtiendo, tras la ruptura de la tregua, en una carga explosiva en mal estado que le puede estallar en cualquier momento a la dirección de la banda. Alrededor de medio centenar de reclusos, entre los que figura el ex cabecilla José Javier Arizkuren Ruiz, «Kantauri», reprochan a «Txeroki» y a sus «lugartenientes», algunos de los cuales se mantienen atrincherados en la cúpula, la ruptura del «proceso de paz» y la «falta de capacidad operativa» de los «comandos», que han llevado a ETA a «la más grave situación después del franquismo».
La, para ETA, alarmante situación en el «frente carcelario» se agudizó mientras Garikoitz Aspiazu, estuvo al frente del «aparato militar», y mantiene toda su intensidad tras su caída, ya que los «txerokis» conservan sus cotas de poder incluso en el «frente político».
Antes de dejarse capturar, a «Txeroki» le preocupaba especialmente el grado de crítica al que, durante el debate interno suscitado tras la ruptura de la tregua, habían llegado las «aportaciones» de los presos recluidos en la cárcel de A Lama, en La Coruña, según fuentes antiterrorista consultadas por ABC. En aquel momento se encontraban en este centro José Javier Arizkuren Ruiz, «Kantauri», jefe del «aparato militar» durante la tregua de Estella; José Ángel Etxezarreta Mancisidor colaborador del «comando Araba» y delegado de LAB en Telefónica; Fernando Etxegaray, que recientemente reingresó en prisión tras aplicársele la «doctrina Parot» o Ugaitz Pérez Zorriketa, que cumple condena por actos de «kale borroka». Pero las críticas se han ido extendiendo, como auténtica onda expansiva, a otras cárceles.
«Meteduras de pata»
Muchos de estos internos reprochan a la dirección «txeroki» el hecho de que, pese al fracaso del «proceso de paz» y a los devastadores golpes policiales, que han mermado como nunca su capacidad operativa, no se haya escuchado en el seno de ETA «ni la más mínima autocrítica». En concreto, en una de estas aportaciones, trasladadas al «zuba» (comité ejecutivo), se hace alusión a que la organización criminal atraviesa «la más grave situación después del franquismo». Otro se atrevía a denunciar que «en las gestiones durante la negociación, ETA no ha hecho más que meter la pata y jugar con ligereza».
La, para ETA, alarmante situación en el «frente carcelario» se agudizó mientras Garikoitz Aspiazu, estuvo al frente del «aparato militar», y mantiene toda su intensidad tras su caída
A Garikoitz Aspiazu, tan incompetente como bravucón -«yo maté a los guardias civiles en Capbreton»- le parecieron de extrema gravedad estos reproches, entre otros motivos, porque podrían profundizar en la creciente desmoralización detectada en el colectivo de presos etarras. Y, lo que para los cabecillas es más graves, porque al igual que hace unos años lo hicieron etarras como «Pakito», «Txelis», Pikabea, Urusolo, «Pedrito de Andoain, Carmen Sorozábal o «Iñaki de Lemona», ahora otro medio centenar de presos, tanto de la ETA vieja, como de la nueva, plantean en los debates internos el abandono de la «lucha armada», más por razones tácticas -resignados a la derrota policial- que por cuestiones éticas. Por ello, «Txeroki» y sus «lugartenientes» han intentado acallar estas críticas con el objetivo de ajustar las conclusiones del debate a sus propias estrategias. Antes de su detención, se estaba dedicando a confeccionar una lista de los presos más críticos que, en su opinión, estaban alimentando el «derrotismo» entre el resto del colectivo. Eso sí, había exigido a sus colaboradores más cercanos las máximas medidas de discreción para evitar que las aportaciones de estos presos que mantienen actitudes «inadmisibles para un militante», cayeran en manos del «enemigo», esto es, de las Fuerzas de Seguridad. «Txeroki» tenía previsto, antes de su detención, exigir cuentas a estos presos disidentes ante un «comité» e incluso expulsarles del colectivo.
Los nuevos ejércitos del Papa en España
EL PAIS - M. A. SÁNCHEZ-VALLEJO 16/02/2009
REPORTAJE
Los nuevos ejércitos del Papa en España
Los seminarios se vacían, pero miles de laicos mantienen y refuerzan el poder de la Iglesia
Dominicos, franciscanos o jesuitas contra kikos, legionarios o focolares. Mientras las órdenes religiosas tradicionales se repliegan a un discreto tercer plano, los nuevos movimientos eclesiales alimentan una revolución en el seno del catolicismo. Los seminarios diocesanos se vacían -las vocaciones han caído un 30% desde 1990-, pero las parroquias registran una actividad renovada pese a la palmaria secularización de la sociedad española. También bulle la calle, a juzgar por las multitudinarias concentraciones de los últimos años a favor de un modelo concreto de familia o contra la política del Gobierno, la ley del aborto o la asignatura de Educación para la Ciudadanía.
Los protagonistas de esta 'revolución' no suman más de 500.000 personas
En la vanguardia se inscriben, entre otros, el Opus, 'kikos' y 'legionarios'
Estos monivientos, de raíz laica, se están dotando de ramas sacerdotales
Promueven una forma de vida que recupera elementos muy tradicionales
Prestan ayuda a los obispos, cuyas convocatorias secundan en masa
Están presentes en todos los sectores sociales, en la urbe y en el campo
Los protagonistas de esta revolución tradicionalista son laicos y no más de 500.000. Ése es, grosso modo, el número de miembros que reúnen en España los movimientos más importantes, como el Opus Dei, el Camino Neocatecumenal (o kikos, así denominados por su fundador, Kiko Argüello), los Legionarios de Cristo, la Obra de María (focolares) y Comunión y Liberación (CyL).
Más distintos entre sí de lo que a simple vista parece, comparten un par de semejanzas fundamentales: son eminentemente laicales -formados por laicos- y muy jóvenes, o todo lo joven que se pueda ser en comparación con los más de 60 años que tiene de promedio un religioso en España. También suscriben una identificación natural con la derecha sociológica, aunque sin adscripción partidista concreta.
La tercera característica común la sirven en bandeja sus detractores: estas comunidades configuran a veces una iglesia paralela, sobre todo a medida que Roma reconoce su labor e importancia. La última gracia fue concedida al Camino Neocatecumenal, con la aprobación por la Santa Sede, en junio de 2008, de unos estatutos jurídicos propios.
El fenómeno no es exclusivo de España, aunque el Opus y el Camino Neocatecumenal hayan surgido aquí, e imprime un rasgo de globalidad a la Iglesia del siglo XXI. Desde Roma, donde crecen en influencia al amparo del Vaticano, su aliento evangelizador se extiende ya por los cinco continentes, en especial en América Latina -donde se concentra el 49,8% de los católicos del mundo, dice el Anuario Pontificio de 2008-, pero sin olvidar la lejana Oceanía, que vive "una primavera de misión", según un despacho de la agencia vaticana Fides.
El fenómeno tiene poco más de 30 años de vida, y responde al interés confeso de Juan Pablo II -recogido por su sucesor, Benedicto XVI-, de frenar la galopante secularización de la sociedad, sobre todo en países con una mayoría nominal de católicos. España y América Latina figuraron rápidamente en el punto de mira; la primera, por ser un terreno abonado por el Opus Dei, el Camino y el trasplante desde México, en la década de los cuarenta, de los Legionarios de Cristo. En el subcontinente americano, mientras, se trataba de frenar la introducción de las iglesias evangélicas (y, sotto voce, la labor de los teólogos de la Liberación). El propósito de enderezar una Iglesia debilitada por el aperturismo del Concilio Vaticano II se hallaba también en la raíz de este impulso.
Aunque el punto de partida de esta reevangelización se sitúa en la ascensión al papado de Karol Wojtyla, en 1978, la consagración de estas nuevas realidades data de 1998, año en que se celebró en Roma el Congreso Internacional de los Movimientos Eclesiales. Asistieron 56 de estos grupos, pero recibieron el espaldarazo papal siete de ellos, entre ellos los kikos, los focolares, CyL y los legionarios, "por su representatividad universal". En la audiencia faltaba el Opus Dei, que por su condición de prelatura personal tiene línea directa con el Vaticano.
El deseo de singularizarse, de marcar diferencias con respecto al resto dentro de este magma de fervor, es otra constante en estos grupos. "Los nuevos movimientos eclesiales son entidades diferentes del Opus Dei. Coinciden con el Opus Dei en que son igualmente instituciones de la iglesia, pero estos movimientos tienen una base asociativa y poseen formas jurídicas distintas, según su carisma específico. El Opus Dei es una prelatura personal, que participa según su fin peculiar en la misión general de la Iglesia católica, formando parte de su estructura", subraya Antonio Hernández, director de comunicación de la Obra.
Álvaro de Juana, portavoz de los kikos, afirma: "El Camino no es un movimiento, sino una realidad eclesial como el Movimiento Focolar o CyL, pero jurídicamente y en esencia es otra cosa. El pasado junio la Santa Sede aprobó definitivamente los estatutos del Camino como un catecumenado posbautismal. De ahí que no sea un movimiento". Como dice el refrán, cada uno en su casa, y Dios en la de todos...
Las cifras de miembros son aproximadas, y siempre proporcionadas por las organizaciones. El Opus Dei -prelatura personal, que depende directamente del Papa y elude por tanto la autoridad de los obispos diocesanos- afirma tener unos 30.000 miembros en España. Del Camino Neocatecumenal forman parte en nuestro país unas 350.000 personas. De los 72 seminarios del Camino, los Redemptoris Mater, han salido 3.000 presbíteros en todo el mundo. También hay sacerdotes entre los Legionarios de Cristo, o en CyL. Porque la paulatina sacralización de estos movimientos de raíz laica es otra de las características de este fenómeno. "Han creado ramas sacerdotales, y su clero está evolucionando a veces como una especie de jerarquía paralela", opina Luis Fermín Moreno, del consejo de redacción de la revista de información social y religiosa Al Andar. "Empezaron siendo movimientos laicos, pero se han clericalizado. Algunos obispos les ponen problemas y por eso crean sus propias estructuras, contribuyendo en parte a vaciar los seminarios tradicionales. Por lo demás, no son órdenes ni congregaciones, aunque reúnen muchas de sus características".
¿Es el apetito de poder lo que les mueve? "Si de verdad buscaran poder, no se meterían en la Iglesia", bromea Moreno, quien enumera otras características del fenómeno: "Recuerdan un poco a los primeros cristianos, pero también la fe del nuevo converso. Son movimientos muy visibles, con líderes carismáticos que desarrollan un gran poder de convocatoria y movilización. También son jóvenes. Para la Iglesia son una fuerza dinamizadora, pero con tendencia a acaparar. También pueden llegar a ser excluyentes, a considerarse a sí mismos los verdaderos cristianos, y eso crea malestar y tensión con el resto de los católicos".
Doctrinalmente, los nuevos movimientos tienen una dimensión más espiritual que social. "Representan una iglesia cerrada, enrocada en unos pocos preceptos morales y, sobre todo, en la noción del pecado", añade Moreno, para quien el futuro de estos movimientos se mide a medio plazo: "Tienen un límite natural, aunque durante algún tiempo puedan experimentar un mayor protagonismo. Pero también pueden hacer que mucha gente se aleje de la Iglesia".
Pedro José Gómez, profesor de Economía Internacional y Desarrollo de la Universidad Complutense de Madrid, pertenece a una pequeña comunidad cristiana del barrio de Pan Bendito, en Madrid. Buen conocedor del fenómeno, antepone los aspectos neutros y positivos de esta realidad, aunque sin obviar el resto. "Son muy distintos entre sí, representan un pluralismo de carismas y estilos acorde con la pluralidad cada vez mayor de la sociedad en que se insertan, así que de entrada su proliferación sería una riqueza. También suponen un protagonismo inédito de los cristianos laicos. Las cosas nacen porque responden a algo, en este caso a la necesidad de personalizar la fe y a una búsqueda de Dios con proyección vital en la familia, el trabajo, etcétera".
De un extremo a otro de la escala social, desde el elitista Opus al popular Camino Neocatecumenal, la inserción de estos grupos en la sociedad se desarrolla en nichos bien definidos. "Los hay urbanos, rurales, jóvenes y mayores, en todos los sectores. El que más se ha introducido en la universidad es Comunión y Liberación, aunque los legionarios tienen universidad propia, la Francisco de Vitoria. El Opus Dei tiene un carácter más elitista, igual que los legionarios y CyL; los kikos son más populares, menos intelectuales", explica Luis Fermín Moreno. En lo político, "son más conservadores que progresistas, pero tienen muy poca formación sociopolítica, les falta la capacidad de análisis de fenómenos estructurales. La doctrina social de la Iglesia es mucho más avanzada y crítica que ellos. Desde luego, no existen como movimiento político, no son un partido o una corriente salvo tal vez CyL, que en Italia dio origen al Movimiento Popular", añade Gómez.
En España, la tentación de adscribir al Partido Popular (PP) la masa de fieles de estas corrientes resulta seductora pero no del todo correcta. No así presuponerles obediencia absoluta a las directrices de la Conferencia Episcopal, a las que se adhieren a pies juntillas. De hecho, "prestan ayuda a los obispos, secundan multitudinariamente sus convocatorias y, en muchos casos, contribuyen con aportaciones económicas a las actividades eclesiales", apunta Pedro José Gómez. Sin llegar a requerir un diezmo numéricamente exacto, en estos grupos "hay un compartir altísimo que permite la autofinanciación de su comunidad y de actividades de carácter diocesano", añade.
Casi todos los expertos consultados están de acuerdo en que los movimientos citados promueven formas de vida religiosa muy tradicionales, "que ya no se llevan", según Gómez. Y si el modelo de cura o monja es ya de por sí añejo para amplios sectores de la sociedad española, el desembarco de "curas vestidos de negro, con clergyman" en las parroquias españolas no deja de llamar la atención. Así lo ve Carlos Fernández Barberá, titular de una parroquia "en la que tienen cabida los inmigrantes y los sin techo, una iglesia un poco manga por hombro pero abierta a todos". "Los párrocos de la vieja escuela, la mayor parte de ellos mayores, y progresistas, no nos parecemos a todos estos jovencitos vestidos de negro y con clergyman. Esta gente no tiene nada que ver con la realidad de este mundo, pertenece a un mundo premoderno, donde las parejas tienen tantos hijos como Dios quiera... Es un fenómeno conservador, de corte populista, sin ningún planteamiento ni dimensión social. Los kikos, además, allá donde llegan se hacen con la parroquia y la ahorman a su estilo, un estilo muy vitalista y entusiasta, con muchas canciones".
Valga como ejemplo la castiza parroquia de la Virgen de la Paloma de Madrid, colonizada en 1970 y donde, según la información proporcionada por el Camino, funcionan activamente 18 comunidades formadas por más de 900 miembros. El hecho de que resulten excluyentes para todos aquellos que no pertenecen al grupo es la principal crítica que reciben. En este sentido, estos movimientos representan "espacios culturales aislados de la evolución reciente, de la modernidad y la posmodernidad, con dificultades para conectar con la sociedad", en opinión de Pedro José Gómez. "Los obispos pueden verlos muy bien, porque son grupos que dan vocaciones, pero no son vocaciones que hagan crecer a la Iglesia del siglo XXI. Su capacidad evangelizadora es muy limitada, se reduce a sí mismos. Eso puede llevar a la Iglesia a convertirse en un gueto, en algo aislado", concluye.
Fuera de nuestras latitudes, además, pueden constituir un elemento extraño al sustrato sociocultural en que pretenden insertarse. En América Latina, son movimientos extranjeros y extranjerizantes, que desconocen casi absolutamente la tradición de las iglesias locales. "Todos son movimientos que proceden de Europa", sostiene en un artículo reciente el teólogo costarricense de origen chileno Pablo Richard, que subraya también el "culto a la personalidad" hacia algunos de sus líderes y la tentación de deriva autoritaria que estos grupos generan por su propio carácter y comportamiento.
Con un 80% de la población española que se declara católica, pero sólo un 20% practicante, según el Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS), la representatividad de este club entusiasta resulta limitada. Pero con datos de la Conferencia Episcopal Española en la mano -los católicos que acuden a misa los domingos eran 10 millones en 2005-, el fenómeno se ve aún más reducido, aunque en la práctica -y en el espejo de los medios- parezca una minoría con comportamiento de mayoría.
Pero su dimensión real no es la única objeción que algunos les ponen. El recelo de otros grupos cristianos -y no sólo de las comunidades de cristianos de base, en las antípodas teológicas e ideológicas- y la pugna por repartirse la parroquia -en especial en el ámbito educativo y, más concretamente, en lo tocante al control de algunas facultades de Teología- hacen que la vanguardia que estos grupos suponen para la Iglesia esté sembrada de polémica. Pero los nuevos ejércitos papales están listos para la próxima cruzada.
Los movimientos más asentados
- Opus Dei. Fundado por José María Escrivá de Balaguer en 1928. Tiene 87.000 miembros en todo el mundo (más de 30.000 en España), de los cuales el 98% son laicos. El 70% de los miembros son supernumerarios (hombres y mujeres casados). El resto corresponde a miembros numerarios (célibes que hacen voto de castidad) y alrededor de 2.000 son sacerdotes pertenecientes a la Sociedad Sacerdotal de la Santa Cruz. El Opus Dei está presente en 65 países.
- Camino Neocatecumenal (Kikos). Fundado por Kiko Argüello y Carmen Hernández en 1964. Forman parte de este movimiento un millón de miembros repartidos en 120 países. En España son el movimiento más numeroso, con alrededor de 350.000 fieles. Tienen seminarios propios en seis provincias españolas, y gestionan un total de 72 repartidos por el mundo.
- Legionarios de Cristo. Esta congregación religiosa de derecho pontificio fue fundada en México en 1941 por Marcial Maciel. Su rama laica, el movimiento de apostolado Regnum Christi, consta de 65.000 miembros repartidos por más de 30 países. Disponen de tres centros de formación propios para sus religiosos (800 sacerdotes
y 2.500 seminaristas).
- Comunión y Liberación. Fundado en Italia en 1954 por Luigi Giussani, este movimiento está presente en 70 países y tiene 3.000 miembros en España. Fue reconocido por el Vaticano en 1982. Participan en este grupo religioso sacerdotes diocesanos y un grupo de laicos consagrados (Memores Domini).
- Focolares (Obra de María). Fundados por la italiana Chiara Lubich en 1943, ha acumulado dos millones de adherentes en 182 países (unos 40.000 en España). Tienen dos centros de formación propios en España (ubicados en Girona y en Madrid), llamados mariápolis o ciudades de María.
REPORTAJE
Los nuevos ejércitos del Papa en España
Los seminarios se vacían, pero miles de laicos mantienen y refuerzan el poder de la Iglesia
Dominicos, franciscanos o jesuitas contra kikos, legionarios o focolares. Mientras las órdenes religiosas tradicionales se repliegan a un discreto tercer plano, los nuevos movimientos eclesiales alimentan una revolución en el seno del catolicismo. Los seminarios diocesanos se vacían -las vocaciones han caído un 30% desde 1990-, pero las parroquias registran una actividad renovada pese a la palmaria secularización de la sociedad española. También bulle la calle, a juzgar por las multitudinarias concentraciones de los últimos años a favor de un modelo concreto de familia o contra la política del Gobierno, la ley del aborto o la asignatura de Educación para la Ciudadanía.
Los protagonistas de esta 'revolución' no suman más de 500.000 personas
En la vanguardia se inscriben, entre otros, el Opus, 'kikos' y 'legionarios'
Estos monivientos, de raíz laica, se están dotando de ramas sacerdotales
Promueven una forma de vida que recupera elementos muy tradicionales
Prestan ayuda a los obispos, cuyas convocatorias secundan en masa
Están presentes en todos los sectores sociales, en la urbe y en el campo
Los protagonistas de esta revolución tradicionalista son laicos y no más de 500.000. Ése es, grosso modo, el número de miembros que reúnen en España los movimientos más importantes, como el Opus Dei, el Camino Neocatecumenal (o kikos, así denominados por su fundador, Kiko Argüello), los Legionarios de Cristo, la Obra de María (focolares) y Comunión y Liberación (CyL).
Más distintos entre sí de lo que a simple vista parece, comparten un par de semejanzas fundamentales: son eminentemente laicales -formados por laicos- y muy jóvenes, o todo lo joven que se pueda ser en comparación con los más de 60 años que tiene de promedio un religioso en España. También suscriben una identificación natural con la derecha sociológica, aunque sin adscripción partidista concreta.
La tercera característica común la sirven en bandeja sus detractores: estas comunidades configuran a veces una iglesia paralela, sobre todo a medida que Roma reconoce su labor e importancia. La última gracia fue concedida al Camino Neocatecumenal, con la aprobación por la Santa Sede, en junio de 2008, de unos estatutos jurídicos propios.
El fenómeno no es exclusivo de España, aunque el Opus y el Camino Neocatecumenal hayan surgido aquí, e imprime un rasgo de globalidad a la Iglesia del siglo XXI. Desde Roma, donde crecen en influencia al amparo del Vaticano, su aliento evangelizador se extiende ya por los cinco continentes, en especial en América Latina -donde se concentra el 49,8% de los católicos del mundo, dice el Anuario Pontificio de 2008-, pero sin olvidar la lejana Oceanía, que vive "una primavera de misión", según un despacho de la agencia vaticana Fides.
El fenómeno tiene poco más de 30 años de vida, y responde al interés confeso de Juan Pablo II -recogido por su sucesor, Benedicto XVI-, de frenar la galopante secularización de la sociedad, sobre todo en países con una mayoría nominal de católicos. España y América Latina figuraron rápidamente en el punto de mira; la primera, por ser un terreno abonado por el Opus Dei, el Camino y el trasplante desde México, en la década de los cuarenta, de los Legionarios de Cristo. En el subcontinente americano, mientras, se trataba de frenar la introducción de las iglesias evangélicas (y, sotto voce, la labor de los teólogos de la Liberación). El propósito de enderezar una Iglesia debilitada por el aperturismo del Concilio Vaticano II se hallaba también en la raíz de este impulso.
Aunque el punto de partida de esta reevangelización se sitúa en la ascensión al papado de Karol Wojtyla, en 1978, la consagración de estas nuevas realidades data de 1998, año en que se celebró en Roma el Congreso Internacional de los Movimientos Eclesiales. Asistieron 56 de estos grupos, pero recibieron el espaldarazo papal siete de ellos, entre ellos los kikos, los focolares, CyL y los legionarios, "por su representatividad universal". En la audiencia faltaba el Opus Dei, que por su condición de prelatura personal tiene línea directa con el Vaticano.
El deseo de singularizarse, de marcar diferencias con respecto al resto dentro de este magma de fervor, es otra constante en estos grupos. "Los nuevos movimientos eclesiales son entidades diferentes del Opus Dei. Coinciden con el Opus Dei en que son igualmente instituciones de la iglesia, pero estos movimientos tienen una base asociativa y poseen formas jurídicas distintas, según su carisma específico. El Opus Dei es una prelatura personal, que participa según su fin peculiar en la misión general de la Iglesia católica, formando parte de su estructura", subraya Antonio Hernández, director de comunicación de la Obra.
Álvaro de Juana, portavoz de los kikos, afirma: "El Camino no es un movimiento, sino una realidad eclesial como el Movimiento Focolar o CyL, pero jurídicamente y en esencia es otra cosa. El pasado junio la Santa Sede aprobó definitivamente los estatutos del Camino como un catecumenado posbautismal. De ahí que no sea un movimiento". Como dice el refrán, cada uno en su casa, y Dios en la de todos...
Las cifras de miembros son aproximadas, y siempre proporcionadas por las organizaciones. El Opus Dei -prelatura personal, que depende directamente del Papa y elude por tanto la autoridad de los obispos diocesanos- afirma tener unos 30.000 miembros en España. Del Camino Neocatecumenal forman parte en nuestro país unas 350.000 personas. De los 72 seminarios del Camino, los Redemptoris Mater, han salido 3.000 presbíteros en todo el mundo. También hay sacerdotes entre los Legionarios de Cristo, o en CyL. Porque la paulatina sacralización de estos movimientos de raíz laica es otra de las características de este fenómeno. "Han creado ramas sacerdotales, y su clero está evolucionando a veces como una especie de jerarquía paralela", opina Luis Fermín Moreno, del consejo de redacción de la revista de información social y religiosa Al Andar. "Empezaron siendo movimientos laicos, pero se han clericalizado. Algunos obispos les ponen problemas y por eso crean sus propias estructuras, contribuyendo en parte a vaciar los seminarios tradicionales. Por lo demás, no son órdenes ni congregaciones, aunque reúnen muchas de sus características".
¿Es el apetito de poder lo que les mueve? "Si de verdad buscaran poder, no se meterían en la Iglesia", bromea Moreno, quien enumera otras características del fenómeno: "Recuerdan un poco a los primeros cristianos, pero también la fe del nuevo converso. Son movimientos muy visibles, con líderes carismáticos que desarrollan un gran poder de convocatoria y movilización. También son jóvenes. Para la Iglesia son una fuerza dinamizadora, pero con tendencia a acaparar. También pueden llegar a ser excluyentes, a considerarse a sí mismos los verdaderos cristianos, y eso crea malestar y tensión con el resto de los católicos".
Doctrinalmente, los nuevos movimientos tienen una dimensión más espiritual que social. "Representan una iglesia cerrada, enrocada en unos pocos preceptos morales y, sobre todo, en la noción del pecado", añade Moreno, para quien el futuro de estos movimientos se mide a medio plazo: "Tienen un límite natural, aunque durante algún tiempo puedan experimentar un mayor protagonismo. Pero también pueden hacer que mucha gente se aleje de la Iglesia".
Pedro José Gómez, profesor de Economía Internacional y Desarrollo de la Universidad Complutense de Madrid, pertenece a una pequeña comunidad cristiana del barrio de Pan Bendito, en Madrid. Buen conocedor del fenómeno, antepone los aspectos neutros y positivos de esta realidad, aunque sin obviar el resto. "Son muy distintos entre sí, representan un pluralismo de carismas y estilos acorde con la pluralidad cada vez mayor de la sociedad en que se insertan, así que de entrada su proliferación sería una riqueza. También suponen un protagonismo inédito de los cristianos laicos. Las cosas nacen porque responden a algo, en este caso a la necesidad de personalizar la fe y a una búsqueda de Dios con proyección vital en la familia, el trabajo, etcétera".
De un extremo a otro de la escala social, desde el elitista Opus al popular Camino Neocatecumenal, la inserción de estos grupos en la sociedad se desarrolla en nichos bien definidos. "Los hay urbanos, rurales, jóvenes y mayores, en todos los sectores. El que más se ha introducido en la universidad es Comunión y Liberación, aunque los legionarios tienen universidad propia, la Francisco de Vitoria. El Opus Dei tiene un carácter más elitista, igual que los legionarios y CyL; los kikos son más populares, menos intelectuales", explica Luis Fermín Moreno. En lo político, "son más conservadores que progresistas, pero tienen muy poca formación sociopolítica, les falta la capacidad de análisis de fenómenos estructurales. La doctrina social de la Iglesia es mucho más avanzada y crítica que ellos. Desde luego, no existen como movimiento político, no son un partido o una corriente salvo tal vez CyL, que en Italia dio origen al Movimiento Popular", añade Gómez.
En España, la tentación de adscribir al Partido Popular (PP) la masa de fieles de estas corrientes resulta seductora pero no del todo correcta. No así presuponerles obediencia absoluta a las directrices de la Conferencia Episcopal, a las que se adhieren a pies juntillas. De hecho, "prestan ayuda a los obispos, secundan multitudinariamente sus convocatorias y, en muchos casos, contribuyen con aportaciones económicas a las actividades eclesiales", apunta Pedro José Gómez. Sin llegar a requerir un diezmo numéricamente exacto, en estos grupos "hay un compartir altísimo que permite la autofinanciación de su comunidad y de actividades de carácter diocesano", añade.
Casi todos los expertos consultados están de acuerdo en que los movimientos citados promueven formas de vida religiosa muy tradicionales, "que ya no se llevan", según Gómez. Y si el modelo de cura o monja es ya de por sí añejo para amplios sectores de la sociedad española, el desembarco de "curas vestidos de negro, con clergyman" en las parroquias españolas no deja de llamar la atención. Así lo ve Carlos Fernández Barberá, titular de una parroquia "en la que tienen cabida los inmigrantes y los sin techo, una iglesia un poco manga por hombro pero abierta a todos". "Los párrocos de la vieja escuela, la mayor parte de ellos mayores, y progresistas, no nos parecemos a todos estos jovencitos vestidos de negro y con clergyman. Esta gente no tiene nada que ver con la realidad de este mundo, pertenece a un mundo premoderno, donde las parejas tienen tantos hijos como Dios quiera... Es un fenómeno conservador, de corte populista, sin ningún planteamiento ni dimensión social. Los kikos, además, allá donde llegan se hacen con la parroquia y la ahorman a su estilo, un estilo muy vitalista y entusiasta, con muchas canciones".
Valga como ejemplo la castiza parroquia de la Virgen de la Paloma de Madrid, colonizada en 1970 y donde, según la información proporcionada por el Camino, funcionan activamente 18 comunidades formadas por más de 900 miembros. El hecho de que resulten excluyentes para todos aquellos que no pertenecen al grupo es la principal crítica que reciben. En este sentido, estos movimientos representan "espacios culturales aislados de la evolución reciente, de la modernidad y la posmodernidad, con dificultades para conectar con la sociedad", en opinión de Pedro José Gómez. "Los obispos pueden verlos muy bien, porque son grupos que dan vocaciones, pero no son vocaciones que hagan crecer a la Iglesia del siglo XXI. Su capacidad evangelizadora es muy limitada, se reduce a sí mismos. Eso puede llevar a la Iglesia a convertirse en un gueto, en algo aislado", concluye.
Fuera de nuestras latitudes, además, pueden constituir un elemento extraño al sustrato sociocultural en que pretenden insertarse. En América Latina, son movimientos extranjeros y extranjerizantes, que desconocen casi absolutamente la tradición de las iglesias locales. "Todos son movimientos que proceden de Europa", sostiene en un artículo reciente el teólogo costarricense de origen chileno Pablo Richard, que subraya también el "culto a la personalidad" hacia algunos de sus líderes y la tentación de deriva autoritaria que estos grupos generan por su propio carácter y comportamiento.
Con un 80% de la población española que se declara católica, pero sólo un 20% practicante, según el Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS), la representatividad de este club entusiasta resulta limitada. Pero con datos de la Conferencia Episcopal Española en la mano -los católicos que acuden a misa los domingos eran 10 millones en 2005-, el fenómeno se ve aún más reducido, aunque en la práctica -y en el espejo de los medios- parezca una minoría con comportamiento de mayoría.
Pero su dimensión real no es la única objeción que algunos les ponen. El recelo de otros grupos cristianos -y no sólo de las comunidades de cristianos de base, en las antípodas teológicas e ideológicas- y la pugna por repartirse la parroquia -en especial en el ámbito educativo y, más concretamente, en lo tocante al control de algunas facultades de Teología- hacen que la vanguardia que estos grupos suponen para la Iglesia esté sembrada de polémica. Pero los nuevos ejércitos papales están listos para la próxima cruzada.
Los movimientos más asentados
- Opus Dei. Fundado por José María Escrivá de Balaguer en 1928. Tiene 87.000 miembros en todo el mundo (más de 30.000 en España), de los cuales el 98% son laicos. El 70% de los miembros son supernumerarios (hombres y mujeres casados). El resto corresponde a miembros numerarios (célibes que hacen voto de castidad) y alrededor de 2.000 son sacerdotes pertenecientes a la Sociedad Sacerdotal de la Santa Cruz. El Opus Dei está presente en 65 países.
- Camino Neocatecumenal (Kikos). Fundado por Kiko Argüello y Carmen Hernández en 1964. Forman parte de este movimiento un millón de miembros repartidos en 120 países. En España son el movimiento más numeroso, con alrededor de 350.000 fieles. Tienen seminarios propios en seis provincias españolas, y gestionan un total de 72 repartidos por el mundo.
- Legionarios de Cristo. Esta congregación religiosa de derecho pontificio fue fundada en México en 1941 por Marcial Maciel. Su rama laica, el movimiento de apostolado Regnum Christi, consta de 65.000 miembros repartidos por más de 30 países. Disponen de tres centros de formación propios para sus religiosos (800 sacerdotes
y 2.500 seminaristas).
- Comunión y Liberación. Fundado en Italia en 1954 por Luigi Giussani, este movimiento está presente en 70 países y tiene 3.000 miembros en España. Fue reconocido por el Vaticano en 1982. Participan en este grupo religioso sacerdotes diocesanos y un grupo de laicos consagrados (Memores Domini).
- Focolares (Obra de María). Fundados por la italiana Chiara Lubich en 1943, ha acumulado dos millones de adherentes en 182 países (unos 40.000 en España). Tienen dos centros de formación propios en España (ubicados en Girona y en Madrid), llamados mariápolis o ciudades de María.
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