Expressão da destreza e elegância na arte do rejoneo
10 de setembro de 2017
Hélio Dias Viana
Cavalgado de modo exímio pelo
rejoneador (toureiro montado) Andy Cartagena, o belo e fogoso cavalo
Luminoso — qual novo Pégaso prestes a levantar voo — atravessa sobre duas patas quase toda a arena da
Plaza de Toros de Villarrobledo, na Espanha. Deslumbrado, o numeroso público presente aplaudiu de pé o
rejoneador, pediu e obteve que ele saísse pelo portão principal nos ombros de membros de sua equipe — a maior consagração de um toureiro.
Atividade de risco, o rejoneo é cercado de um belo cerimonial que evoca a época cavalheiresca de outrora, e não dispensa cenas maravilhosas como esta, assistidas por famílias inteiras, de avós a netos. Segundo um experiente comentarista da arte do rejoneo, este vive sua Idade de Ouro, tanto pela qualidade dos cavalos — sobretudo os de raça lusitana — quanto pela destreza, elegância e arrojo dos rejoneadores.
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