27 de diciembre de 2014

Novos rumos no Opus Dei


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014


Novos rumos no Opus Dei

(Eulogio López - Hispanidad  | Tradução blogonicus) - Oficialmente os fatos são estes: mons. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, anuncia sua retirada paulatina e nomeia como auxiliar o Mons. Fernando Ocariz (foto), até agora vigário da Obra. E este é substituído como vigário geral pelo atual responsável pela obra na Argentina, Mons. Mariano Fazio.
(...)Como em todas as razões oficiais, tudo nos revela a verdade, nada mais que a verdade, mas não toda a verdade.
Para que seja toda a verdade, necessitamos destacar que o Papa Francisco comunicou ao mons. Echevarria numa mensagem muito portenha: cuide da sua saúde. É o mesmo quando um britânico ouve de seu chefe que é já é hora de cuidar melhor do seu jardim.
(...) E como dom Javier Echevarria é um cristão obediente aos seus superiores, imediatamente começou a sua retirada, com as ditas nomeações.
(...) Foi o próprio mons. Fazio quem entregou  o novo "organograma" a Francisco, a quem este respondeu: "Eu não pedia tanto...". Não se sabe se pedia tanto, mas alguns suspeitam que pedia algo mais. Não pedia que o espanhol Fernando Ocáriz, 69 anos, sucedesse a Echevarría, mas que o fizesse o próprio mons. Fazio (54 anos).
E isso posto, o assunto adquire um outro tom, ligeiramente mais cinza, se o Papa Francisco decidir dilatar a nomeação, como bispo, de Ocáriz.



(Cesáreo Marítimo - Blog Germinans Germinabit | Tradução blogonicus) - O novo vigário geral da Prelazia do Opus Dei é argentino e amigo do Papa Francisco. Suponho que se trata de alinhar o Opus Dei aos novos tempos da Igreja. Possivelmente o mesmo Papa influenciou nesta nomeação. E como em toda nomeação em que se movem instâncias de poder, o novo Vigário Geral, mons. Mariano Fazio (foto acima), atraiu sobre si os focos de todo tipo de informativos. E, evidentemente, se tira da hemeroteca para definir o personagem.

Se está dando nestes dias uma ampla circulação de um artigo que escreveu mons Fazio no Clarín há três anos. O parágrafo mais chamativo desse artigo, e que suscita mais comentários, é o que segue: "Vivemos dias de busca, nos quais palavras como indignação, revolta, manifestação, insatisfação, possuem uma ressonância especial. A sociedade de consumo não logra saciar o homem e os jovens a denunciam. Esse é o nosso eclipse. Entretanto, os homens e as mulheres de hoje não renunciam aos grandes ideais, queremos gritar com força o mesmo que há tantos anos "Liberdade, igualdade, fraternidade!". Não queremos ceder ao cinismo ou ao conformismo".

Tem cabimento colocar em questão a idoneidade deste monsenhor por ter escrito estas palavras? A tristeza, uma verdadeira tristeza, é que tenhamos que lamentar essas palavras de mons. Fazio, porque são nada mais e nada menos que o grito de guerra do Iluminismo contra a Igreja.


***
Sem dúvida há um efeito Francisco circulando pela Igreja. Não é, nem de longe, uma redescoberta da
fé ou uma corrida em massa aos sacramentos, como quer pintar alguma mídia, secular ou não, quando fala do pontífice argentino.
O verdadeiro efeito Francisco é sentindo nas comunidades tradicionais ou de perfil mais conservador. As pequenas, o Papa esmaga sem pestanejar; as grandes, como o Opus Dei, vai mudando aos poucos através de manobras e promoções de clérigos afinados com o seu estilo pessoal.

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