30 de abril de 2015

Era digital coloca em xeque ensino da caligrafia

CULTURA

Era digital coloca em xeque ensino da caligrafia


Em tempos digitais, necessidade de uma boa escrita à mão é questionada por políticos e educadores, mas há quem defenda a prática como expressão da personalidade e benéfica ao pensamento estruturado.Pra que ainda aprender caligrafia?
Nas salas de aula da Alemanha, metade dos meninos e um terço das meninas têm dificuldade para escrever com uma caligrafia legível. É o que mostra um novo estudo sobre o desenvolvimento da escrita no país, divulgado recentemente pela Associação Alemã dos Professores.
Uma das causas para o problema é a piora da coordenação motora fina, ou seja, da interação entre mão e dedos, que permite escrever, considera Josef Kraus, presidente da instituição.
"A função motora do polegar ainda é a mais bem desenvolvida, devido ao ato de brincar", disse Kraus durante a apresentação do estudo em Berlim. Mas a escrita à mão não é exercitada o suficiente. O estilo de vida digital das crianças afeta essa prática antiga.
Kraus também condena "os pecados da política e da pedagogia contra a cultura da escrita à mão" – por exemplo, a renúncia a ditados e a crescente tendência de provas de múltipla escolha. Além disso, ele atribui uma parcela da culpa a pais excessivamente cautelosos, que não deixam seus filhos desenvolverem e vivenciarem suas habilidades motoras.
"Expressão da personalidade"
Alguns estados da Alemanha vêm testando há algum tempo se não vale a pena abolir a escrita cursiva e assim tornar as coisas mais fáceis para as crianças. Até o momento, os alunos aprendem primeiro a letra de forma e depois a cursiva e, assim, desenvolvem a própria caligrafia. Esse método pode agora ser extinto: as crianças aprenderiam uma espécie de "letra básica", de forma. Em seguida, aprenderiam a conectar as letras umas com as outras e escrever.

Inclinada e repleta de ornamentos: assim era a caligrafia de Johann Wolfgang von Goethe, típica em seu tempo
A líder dos secretários estaduais da Educação na Alemanha, Brunhild Kurth, é contra essa tendência. A digitalização não pode ser contida e, justamente por isso, as escolas precisam garantir "que os alunos desenvolvam um estilo legível e individual de escrita à mão", diz. Para Kurth, a caligrafia é uma "expressão da personalidade" e promove o pensamento estruturado.
A escrita sempre foi uma expressão do desenvolvimento tecnológico e político. Quando, há cem anos, a pena foi substituída pela caneta-tinteiro, as então costumeiras diferenças entre as linhas superiores e inferiores das letras deixaram de ser facilmente colocadas em papel. Isso porque uma pena é flexível, mas a ponta redonda de metal da caneta não.
Por isso, a partir de 1914, foi ensinada a escrita germânica Sütterlin, inventada na antiga Prússia – uma caligrafia com muito menos ornamentos, adaptada à escrita das canetas-tinteiro. A Sütterlin foi abolida posteriormente pelos nazistas, que adotaram o ensino da escrita latina, pois essa poderia ser lida mais facilmente nos territórios ocupados. Durante 600 anos a escrita alemã prevaleceu no espaço linguístico alemão. Com a Sütterlin, desapareceu a última escrita alemã.

Abolida pelo nazismo, Sütterlin foi a última escrita alemã
Tudo tivera início em 1450, quando Johannes Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis e desencadeou uma enorme mudança estrutural: o uso da escrita não estava mais reservado à elite. A internet é constantemente comparada a essa revolução medieval e poderia ter consequências similares.
Klaus vê o perigo de uma nova divisão social, caso a escrita à mão perca importância nas escolas em favor da cultura digital. Pois pais com nível educacional mais elevado provavelmente vão continuar garantindo que seus filhos dominem a antiga técnica da caligrafia.
iPad em vez de caderno?
Na Holanda, as políticas de Educação estão um passo à frente. Nas chamadas "escolas Steve Jobs", as crianças aprendem o conteúdo individualmente nos iPads. Apenas a escrita impressa, ou de forma, é ensinada.
A maioria dos alemães não quer seguir o mesmo caminho: uma pesquisa de opinião divulgada pelo Instituto Allenbach em março último mostrou que dois terços dos cidadãos acham importante que as crianças aprendam, além da letra de forma, a escrita cursiva.
Por outro lado, pais constantemente se relatam espantados com o quão intuitivamente seus filhos aprendem e sabem lidar com equipamentos eletrônicos. Será que, dessa forma, a transmissão de conhecimento ocorre de maneira mais fácil e rápida? Essa questão não pode ser respondida ainda, por falta de dados científicos.


Digitalização no ensino: uma chamada "escola Steve Jobs" em Sneek, na Holanda
Os perigos da escrita digital
O Partido Pirata, legenda alemã que defende a transformação digital, chama a atenção para outro aspecto: com o progresso da digitalização, também deveriam ser ensinadas aos alunos habilidades para se protegerem de perigos, entre elas a criptografia de documentos. "Precisamos de uma sensibilização quanto à proteção de dados", alerta Monika Pieper, deputada do parlamento estadual da Renânia do Norte-Vestfália.
O porta-voz de políticas de Educação do Partido Pirata, Michael Kittlaus, reivindica a presença de responsáveis pela proteção de dados nas escolas, porque sempre há o risco de repasse com documentos digitalizados.
Porém, nem mesmo os piratas desejam a abolição da escrita à mão. Kittlaus ressalta que a caligrafia não exige uma tecnologia adicional, apenas uma caneta. No entanto, a caligrafia perderá importância, aposta Pieper.
Em vez de um discussão entre sim ou não, deve-se investigar para que serve a escrita à mão e onde ela ainda é necessária. Longas cartas são cada vez menos comuns, mas bilhetes e listas de compras não, diz a deputada.

Why Is JP Morgan Accumulating The Biggest Stockpile Of Physical Silver In History?

Why Is JP Morgan Accumulating The Biggest Stockpile Of Physical Silver In History?

Silver Bars - Public DomainWhy in the world has JP Morgan accumulated more than 55 millionounces of physical silver?  Since early 2012, JP Morgan’s stockpile has grown from less than 5 millionounces of physical silver to more than 55 million ounces of physical silver.  Clearly, someone over at JP Morgan is convinced that physical silver is a great investment.  But in recent times, the price of silver has actually fallen quite a bit.  As I write this, it is sitting at the ridiculously low price of $15.66 an ounce.  So up to this point, JP Morgan’s investment in silver has definitely not paid off.  But it will pay off in a big way if we will soon be entering a time of great financial turmoil.
During a time of crisis, investors tend to flood into physical GOLD and silver.  And as I mentioned just recently, JPMorgan Chase chairman and CEO Jamie Dimon recently stated that “there will be another crisis” in a letter to shareholders…
Some things never change — there will be another crisis, and its impact will be felt by the financial market.
The trigger to the next crisis will not be the same as the trigger to the last one – but there will be another crisis. Triggering events could be geopolitical (the 1973 Middle East crisis), a recession where the Fed rapidly increases interest rates (the 1980-1982 recession), a COMMODITIES PRICE collapse (oil in the late 1980s), the commercial real estate crisis (in the early 1990s), the Asian crisis (in 1997), so-called “bubbles” (the 2000 Internet bubble and the 2008 mortgage/housing bubble), etc. While the past crises had different roots (you could spend a lot of time arguing the degree to which geopolitical, economic or purely financial factors caused each crisis), they generally had a strong effect across the financial markets
And Dimon is apparently putting his money where his mouth is.
If Dimon believes that another great crisis is coming, then it would make logical sense to stockpile huge amounts of precious metals.  And in particular, silver is a tremendous bargain for a variety of reasons.  Personally, I like GOLD, but I absolutely love silver – especially at the price it is at right now.
Over the past few years, JP Morgan has been voraciously buying up physical silver.  Nobody has ever seen anything quite like this ever before.  In fact, JP Morgan has added more than 8 million ounces of physical silver during the past couple of weeks alone.  The following is an extended excerpt from a recent article by Mac Slavo
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According to a detailed report from The Wealth Watchman JP Morgan Chase has been amassing a huge stockpile of physical silver, presumably in anticipation of a major liquidity event.
They’re baaaaack. Yes, “old faithful” is back at it again!
Of course, they never really left silver, and have been rigging it non-stop in the futures market, but for awhile there, there were at least no admissions of newly-stacked silver being made in their Comex warehousing facilities.
Yet, after a 16 month period of “dormancy” within their Comex warehouse vaults, these guys have returned with a vengeance.
In fact, our old buddies at JP Morgan Chase, not only see value in silver here, but they’re currently standing for delivery in their own house account in such strong numbers, that it commands our attention.  Let me show you what I mean.
Here’s a breakdown of the Comex’s most recent silver deliveries to JP Morgan:
April 7th: 1,110,000 ounces
April 8th: 1,280,000 ounces
April 9th:  893,037 ounces
April 10th: 1,200,224 ounces
April 14th: 1,073,000 ounces
April 15th: 1,191,275 ounces
April 16th: 1,183,777.295 ounces
This is a huge bout of deliveries in such a short space of time. In fact, within the realm of Comex world, it’s such an exceptionally large amount, that it even creates quite a spike on the long-term chart of JP Morgan’s vault stockpile:
JP Morgan Silver
All in all, JP Morgan has added over 8.3 million ounces of additional silver in just the past 2 weeks alone.
 Full report at The Wealth Watchman (via Steve Quayle andRealist News)
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So why is JP Morgan doing this?
Do they know something that the rest of us do not?
Meanwhile, JP Morgan Chase has made another very curious move as well.  It is being reported that the bank is “restricting the use of cash” in some markets, and has even gone so far as to “prohibit the storage of cash in safe deposit boxes”…
What is a surprise is how little notice the rollout of Chase’s new policy has received.  As of March, Chase began restricting the use of cash in selected markets, including  Greater Cleveland.  The new policy restricts borrowers from using cash to make payments on credit cards,mortgages, equity lines, and  auto loans.  Chase even goes as far as to prohibit the storage of cash in its safe deposit boxes .  In a letter to its customers dated April 1, 2015 pertaining to its “Updated Safe Deposit Box Lease Agreement,”  one of the highlighted items reads:  “You agree not to store any cash or coins other than those found to have a collectible value.”  Whether or not this pertains to GOLD and silver coins with no numismatic value is not explained.
What in the world is that all about?
Why is JP Morgan suddenly so negative about cash?
I think that there is a whole lot more going on behind the scenes than we are being told.
JP Morgan Chase is the largest of the six “too big to fail” banks in the United States.  The total amount of assets that JP Morgan Chase controls is roughly equal to the GDP of the entire British economy.  This is an institution that is immensely powerful and that has very deep ties to the U.S. government.
Could it be possible that JP Morgan Chase is anticipating another great economic crisis?
We are definitely due for one.  Just consider the following chart from Zero Hedge.  It postulates that our financial system is ready for another “7.5 year itch”…
7.5 Year Itch
JP Morgan certainly seems to be preparing for a worst case scenario.
What about you?
Are you getting ready for what is coming?