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Sorbonne — assalto do igualitarismo comunista
![Slogans contestatários pichados na fachada da capela da Universidade da Sorbonne (Paris). à dir.: âComment penser librement à l'ombre d'une chapelle?â ("Como pensar livremente à sombra de uma capela?"). Ou seja, os libertários do Sorbonne queriam ficar livres dos ensinamentos da Santa Igreja, mas, claro, presos aos ensinamentos revolucionários. à esq.: âCeux qui font les revolutions a moitie ne font que se creuser un tombeauâ (âAqueles que fazem revoluções pela metade, não fazem senão cavar o próprio túmuloâ).](http://www.abim.inf.br/wp-content/uploads/2018/05/Sorbonne-slogan-1024x574.jpg)
Slogans contestatários pichados na fachada da capela da Universidade da Sorbonne (Paris). À dir.: “Comment penser librement à l’ombre d’une chapelle?” (“Como pensar livremente à sombra de uma capela?”). Ou seja, os libertários do Sorbonne queriam ficar livres dos ensinamentos da Santa Igreja, mas, claro, presos aos ensinamentos revolucionários. À esq.: “Ceux qui font les revolutions a moitie ne font que se creuser un tombeau” (“Aqueles que fazem revoluções pela metade, não fazem senão cavar o próprio túmulo”).
Dois meses após a explosão da Revolução da Sorbonne, Plinio Corrêa de Oliveira, numa conferência para sócios e cooperadores da TFP*, denunciou o igualitarismo como seu objetivo principal
Plinio Corrêa de Oliveira
![Fachada da capela da Sorbonne (pichada com os slogans descritos na foto do topo). Esta imagem registra as estampas de Marx, Lenin e Mao Tsé-Tung que os sorbonianos colaram nas colunas.](http://www.abim.inf.br/wp-content/uploads/2018/05/Sorbonne-slogans-na-parede-da-capela-300x152.jpg)
Fachada da capela da Sorbonne
(pichada com os slogans descritos na foto do topo).
Esta imagem registra as estampas de Marx, Lenin
e Mao Tsé-Tung que os sorbonianos colaram nas colunas.
(pichada com os slogans descritos na foto do topo).
Esta imagem registra as estampas de Marx, Lenin
e Mao Tsé-Tung que os sorbonianos colaram nas colunas.
Podemos imaginar um mundo inteiramente igualitário, no qual tivesse desaparecido tudo que representa uma imagem de Deus para os homens; no qual tivesse cessado a submissão de qualquer homem a outro; e, como consequência, tivesse cessado até a ideia da submissão do homem a Deus. Nesse mundo igualitário, a comunismo teria triunfado.
O jornalista Gilles Lapouge, em artigo publicado no “Estado de São Paulo” [16-7-68], afirmou que o movimento universitário da Sorbonne estava reduzido a cinzas. Mas por baixo das cinzas há brasas que preparam um novo incêndio, e em pouco tempo o tumulto universitário na França será mais intenso do que nunca.
O movimento universitário da Sorbonne, nascido em maio último, é a ponta de lança do mais violento assalto contra o que resta de desigualdade. Na ordem civil, querem eliminar o direito de propriedade, estabelecer a igualdade entre patrão e empregado. No terreno universitário, querem suprimir as cátedras, estabelecer igualdade entre aluno e professor. E daí por diante, o igualitarismo em todas as esferas. É a tentativa de se chegar logo ao regime comunista.
![Fachada da capela da Sorbonne (pichada com os slogans descritos na foto do topo). Esta imagem registra as estampas de Marx, Lenin e Mao Tsé-Tung que os sorbonianos colaram nas colunas.](http://www.abim.inf.br/wp-content/uploads/2018/05/PRC_Sorbonne-2c-293x300.jpg)
![Fachada da capela da Sorbonne (pichada com os slogans descritos na foto do topo). Esta imagem registra as estampas de Marx, Lenin e Mao Tsé-Tung que os sorbonianos colaram nas colunas.](http://www.abim.inf.br/wp-content/uploads/2018/05/Sorbonne-Excertos-mai18-234x300.jpg)
Esse nivelamento acabaria com a monarquia papal, transformando o Papado e a Igreja numa vil e desbotada república. O Papa seria Pontífice durante certo número de anos, como um presidente no sistema republicano. Procura-se uma completa igualdade dentro da Igreja, ao mesmo tempo que se procura completa igualdade dentro da sociedade temporal. No dia em que o nivelamento estiver completo, desaparecerão as condições para que a Igreja exista, e ela teria cometido como que um suicídio, morrendo pelas próprias mãos.
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* Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 16 de junho de 1968. Sem revisão do autor. Fonte: Revista Catolicismo, Nº 809, maio/2018.
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